eu bloquei o Fernando não por divergência política, mas por um comentário jocoso dele, reforçando outro pior ainda, sobre meu corpo. E toda comentário que ver nesse tipo sobre meu cabelo, corpo etc., vai terminar em block. Não tem nada de divergência política
Inclusive, consciente ou não, ele fez um comentário para reforçar o estereótipo do "Jones não aceita crítica". O que é curioso, considerando que NESSE REDE, eu tenho vários debates com ele onde discordamos e todos fomos respeitosos e educados. Podem procurar no perfil dele.
a moral da história é que todo mundo quer subir num palco e pegar uma casquinha do "anti-Jones".
Inclusive, parei o que estava fazendo para achar o comentário. Foi pior do que eu lembrava. Não foi Fernando reforçando a "graça", foi ele que começou a "graça". Alguém pode dizer que isso não é suficiente para block. tudo bem, mas isso não tem nada de divergência política.
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Sobre vigilância, inteligência e contra-inteligência.
A maioria de vocês já deve ter visto a reportagem do UOL sobre pessoas críticas do governo e sua política econômica que são vigiadas e monitoradas em suas redes. Eu sou um dos monitorados.
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Desde o Governo Temer, há um processo de fortalecimento dos serviços de inteligência e espionagem da lógica de combate ao "inimigo interno". Alguém pode dizer: "mas eles sempre monitoraram". Sim e não.
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O peso dos órgãos de inteligência e espionagem na governança cresceu e a noção do "inimigo interno" está no centro do poder como nunca desde o fim do Governo Sarney.
Deixa eu explicar como funciona as operações de queimação e difamação no twitter.
Uma pessoa chega e diz que sou antissemita. De pronto, já diz logo que quem "defende" ou questiona tá fazendo apenas porque eu sou negro e comunista. No comentário seguinte 👇
já adianta que não é antissionismo, é antissemitismo mesmo. Duas pessoas me mandaram o twitti. Uma falou "camarada, para você se defender". Mas penso: me defender o quê? De uma afirmação? Não tem provas, não tem argumento, não tem um print, um vídeo, um texto meu etc. 👇
Nos comentários, um sujeito diz que eu sou "nazibol". Vou nem comentar isso. O curioso é que no mundo real, os "nazibol" me perseguem e ameaçam. Quando for necessário, divulgo em detalhes tudo que acontece e tudo que tenho que me defender. Mas, de novo, sem argumento 👇
O resultado das eleições, em termos de densidade eleitoral, não pode ser compreendido abstratamente só pelo número total de prefeituras. Vamos usar dois critérios: a) resultado nas 100 maiores cidades e número total de pessoas que cada partido governa 👇
Focando apenas no PDT, PSOL, PCdoB, PT e PSB.
PT - a retórica do PT como grande derrotado dessa eleição não se sustenta tanto nos números. É claro que é significativo não ter feito nenhuma capital, considerando que as capitais são centros de politização e organização popular👇
Em 2016, o PT governava 4 das 100 maiores cidades e agora foi para 7. Em 2016, governava 6 milhões de pessoas e agora manteve esse número. Por esses dois critérios, o PT, na prática, se manteve estável 👇
não vou escrever nada sobre o assassinato racista no Carrefour. Companheiros/as e camaradas já escreveram tudo o que tinha para ser escrito e sei que já tem muitas pessoas tomando providências.
Quero falar de outra coisa. Vamos falar de medo.
Ser negro no Brasil significa sentir medo, muito medo. É desde os 11 anos de idade, andar com RG no bolso com medo de ser parado pela PM. É ouvir a sirene de uma viatura e sentir o coração disparar. É tá num lugar com muito playboy e sentir medo de ser atacado. É medo.
É entrar num lugar e o segurança ficar te acompanhando e saber que você pode, a qualquer momento, ser acusado de roubo ou "confundido" com alguém e apanhar ou levar uns tiros. É não andar na rua de noite de boas, imaginado que pode encontrar a polícia e ser arregaçado.
Já falei na semana passada e vou repetir. Eu, até agora, não sou autor de nenhuma novidade no marxismo e no âmbito das ciências humanas. Muitos dos debates, críticas, conceitos e categorias que uso são fruto dos debates na periferia do capitalismo +
e meu trabalho principal, nesse momento, é divulgar e socializar esses debates e usá-los para compreender a realidade brasileira. Por qual motivo isso é importante? É incrível os chiliques violentos, autoritários, agressivos e caluniadores que os defensores de Hannah Arendt tem!
mas o curioso é que eu não sou bem original nesse debate. Tem um argumento central, expresso no Raça, Classe e Revolução, onde acho que fui original e nenhum outro crítico de Hannah Arendt - dos que eu conheço - percebeu o que percebi, mas fora isso, tudo debate conhecido.
Oi, @jeanwyllys_real, tudo bem? Uma dúvida. Você considera normal sair fazendo xingamentos como esse aí no print? "Doutrinador stalinista" e "sem conhecimento sobre Hannah Arendt"? Seria ótimo, para provar seu ponto, pegar o livro Raça, Classe e Revolução e fazer uma crítica +
Aliado a isso, o quão irresponsável você é para insinuar "também homofóbicos e antissemitas"? O fato de colocar entre parentes que não sabe se "é o caso desse", não muda o caráter de insinuação leviana. Ainda acrescento, @jeanwyllys_real, que sua forma se se dirigir a mim mostra+
mostra uma dose interessante de desprezo e rancor. O que, claro, é direito seu, mas não deixa de ser curioso mostrar esse desprezo e rancor por mim, que dentre outras coisas sou um homem negro, e defender um texto racista no mesmo post.