Eu falo desde o primeiro mês de governo: Jair Bolsonaro não vai melhorar porque não quer melhorar. É um sociopata rindo de quem espera algo construtivo dele. É o maior erro que o eleitor brasileiro já cometeu. Precisa ser contido. Quanto mais demorarmos, mais estrago fará.
A cobrança não deve ser feita a ele, mas a quem ainda tem força para contê-lo. Falo do Congresso Nacional, do STF, da imprensa, e da oposição.
Já perdemos a PGR, a PF e as Forças Armadas. Não podemos perder mais estruturas, ou ele atinge o objetivo.
E o objetivo dele é algo como um capitalismo distópico, no qual milicianos escravizam o resto da população. É a destruição. É a morte.
E ele tem conseguido avançar lentamente nessa direção.
É completamente inadmissível que partidos de oposição cogitem voto em candidato dele à presidência da Câmara.
É completamente inadmissível que os militantes desses partidos finjam não ver que tais partidos fazem corpo mole para esse governo, porque são corruptos e priorizam a destruição do combate à corrupção.
Esse pacto com a hipocrisia precisa ter fim.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Nos últimos 30 anos, ouvi várias histórias de que "Pipi Popô" era uma música do Ultraje, de Lulu Santos, dos Paralamas, Leo Jaime ou até de Sergio Malandro.
Com o perdão de quem já conhece essa história, mas vamos contá-la mais uma vez...
Há uns 20 anos, quando entrei na faculdade de jornalismo, eu me aproximei dos alunos mais esquerdistas do curso (até porque nem havia direita por lá). Nessa época, eu me dizia esquerdista.
Mas minhas divergências com a esquerda foram me expurgando do grupo. Ao ponto de, uns 10 anos depois, as críticas que eu fazia às gestões petistas me premiarem com toda uma nova leva de amizades, dessa vez, de direita.
Thaís Oyama cometeu um erro comum a quem apresenta programa ao vivo, que é o de se perder com o relógio. O problema é que quem trouxe o vídeo às redes sociais o tratou como um erro deliberado para prejudicar Guilherme Boulos.
Pior, muita gente não estava entendendo que se tratava do final de uma longa sabatina, e comentava como se deliberadamente tivessem ativado o cronômetro para reduzir o tempo de resposta de Boulos em um debate.
Com esse entendimento, a indignação explodiu. E muita gente passou a xingar a jornalista de todo tipo de absurdo. E a pregar contra a imprensa, defendendo boicote não só à Folha, mas a basicamente qualquer jornal.
Falta mais contexto. Ele não teve apenas 44 SEGUNDOS, mas 45 MINUTOS. Não era debate, era sabatina. Era como se o Jornal Nacional recebesse um candidato para uma entrevista cronometrada. O tempo acabou, o microfone cortou.
Mas é bom que, assim, a gente relembra que desinformação e ódio da liberdade de imprensa não é exclusividade de um dos polos.
Nesse formato, não existe isso de cronômetro parar para a pergunta. Todo mundo lembra das perguntas quilométricas que a bancada do JN fazia aos entrevistados com o cronômetro rolando.
Há uns anos, um amigo me deu um dica valiosa sobre como combater essa “máquina do ódio”. Era basicamente da mesma forma que se combate golpistas de rua: explicando às possíveis vítimas como o golpe funciona.
Vimos o macete em uso nos Estados Unidos recentemente. Com muita antecedência, a imprensa antecipou ao público as armadilhas que Trump preparava. Quando o presidente americano fingiu vencer, a cena de fato indignou, mas não surpreendeu. E poucos foram às ruas endossar a loucura.
Então vale destacar que Crivella não está apenas desesperado. Ele está sacando uma das jogadas mais sujas dessa “máquina do ódio”. Que é a de associar adversários políticos com pedofilia.
Na primeira vez que vi a turma revoltada com Átila, ele trazia a informação de que um estudo calculara que a vida não voltaria ao normal antes de 2022. O pessoal estava achando que esse pesadelo não duraria três meses. Há uma semana, completei oito meses em casa, e contando.
Na segunda, ele alertava que não seríamos vacinados este ano. E já estamos em 18 de novembro
Na terceira, descontextualizaram o que ele falou sobre um milhão de mortes. O que só serviu para minimizar o significado de 90 mil mortes. Estamos indo pra 170 mil no que pode ser o início de uma segunda onda.