Muitas delas duraram milênios de anos, nesses anos eles com certeza observaram dezenas deles, alguns diziam que era a junção amorosa entre o sol e a lua, demonstrando conhecimento científico por trás dos eclipses explicado por “mitologia”, outras, conseguiram os prever
Sabemos que a observação do céu, dos astros e seus fenômenos era importantíssimo pros povos antigos, não era só um entendimento científico e empírico como também religioso, os dois se mesclam sim, mas é importante entender como se manifestam antes de supor que eles não sabiam
Essa observação empírica também se mescla com entendimentos astrológicos, muitas dessas culturas observaram o que se passava antes, durante e após esses eventos pra enfim formularem suas ideias sobre o período, curiosamente a maioria entendia como algo ‘ruim’
Essas ocorrências se manifestavam na Terra também, porque as vezes dificultava atividades importantes pra tal cultura, vide esse exemplo dos Mapuche:
É muito simples querer idealizar como os antigos observavam os fenômenos ou se eles se “assustavam” simplesmente por não terem os avanços científicos que temos hoje, mas isso corrobora com uma ideia muito chata que tira o brilho e os avanços dessas culturas
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Que melhor maneira de ver este novo ano como o final de um ciclo e início de um novo!?
Um costume bastante difundido em toda a área Maia era enterrar e restaurar edifícios.
Como podemos ver nesta ilustração 3D, sob a pirâmide de Kululkán havia uma pirâmide idêntica, mas menor.
Esse costume parte da ideia de que tudo que acumula tempo torna-se mais sagrado, ideia essa aplicada a objetos e pessoas, o tempo era considerado uma das maiores fontes de sabedoria e sacralidade e continua presente na cosmogonia Maia se refletindo no respeito aos ancestrais.
Após um certo tempo de uso, os templos eram “mortos” com ritos de terminação, nesses ritos ornamentos e espaços sagrados eram destruídos com o intuito de preparar o edifício para renascer em um edifício maior e mais importante.
2021 está chegando, e com ele um novo ciclo, os antigos não comemoravam suas viradas de ano no mesmo dia que nós que nos baseamos no calendário gregoriano, mas a ideia de ciclos e festividades sempre esteve ligada à esses momentos, segue o fio. 🧶👇
O feriado global do ano novo simboliza tudo o que vivemos durante o ano e todas as nossas esperanças e sonhos para o ano que se inicia. Essas observâncias datam de mais de 4000 anos, geralmente em conjunto com solstícios e equinócios que marcavam os ciclos das estações naturais.
A festividade mais antiga registrada remonta a cerca de 4.000 anos, na antiga Babilônia, e estava profundamente ligada à religião.
Para os babilônios, a primeira lua nova após o equinócio vernal anunciava o início de um novo ano e representava o renascimento do mundo natural.