Que melhor maneira de ver este novo ano como o final de um ciclo e início de um novo!?
Um costume bastante difundido em toda a área Maia era enterrar e restaurar edifícios.
Como podemos ver nesta ilustração 3D, sob a pirâmide de Kululkán havia uma pirâmide idêntica, mas menor.
Esse costume parte da ideia de que tudo que acumula tempo torna-se mais sagrado, ideia essa aplicada a objetos e pessoas, o tempo era considerado uma das maiores fontes de sabedoria e sacralidade e continua presente na cosmogonia Maia se refletindo no respeito aos ancestrais.
Após um certo tempo de uso, os templos eram “mortos” com ritos de terminação, nesses ritos ornamentos e espaços sagrados eram destruídos com o intuito de preparar o edifício para renascer em um edifício maior e mais importante.
Essa ideia de acumular tempo e respeitar os ciclos estava muito alinhada com o milho e os ciclos agrícolas, assim como o milho morre e ressurge, o mesmo acontece com as pirâmides, os templos e os seres humanos.
Texto: @arqueomayagt
Ilustração 3D: @trasancos3d
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2021 está chegando, e com ele um novo ciclo, os antigos não comemoravam suas viradas de ano no mesmo dia que nós que nos baseamos no calendário gregoriano, mas a ideia de ciclos e festividades sempre esteve ligada à esses momentos, segue o fio. 🧶👇
O feriado global do ano novo simboliza tudo o que vivemos durante o ano e todas as nossas esperanças e sonhos para o ano que se inicia. Essas observâncias datam de mais de 4000 anos, geralmente em conjunto com solstícios e equinócios que marcavam os ciclos das estações naturais.
A festividade mais antiga registrada remonta a cerca de 4.000 anos, na antiga Babilônia, e estava profundamente ligada à religião.
Para os babilônios, a primeira lua nova após o equinócio vernal anunciava o início de um novo ano e representava o renascimento do mundo natural.
Muitas delas duraram milênios de anos, nesses anos eles com certeza observaram dezenas deles, alguns diziam que era a junção amorosa entre o sol e a lua, demonstrando conhecimento científico por trás dos eclipses explicado por “mitologia”, outras, conseguiram os prever
Sabemos que a observação do céu, dos astros e seus fenômenos era importantíssimo pros povos antigos, não era só um entendimento científico e empírico como também religioso, os dois se mesclam sim, mas é importante entender como se manifestam antes de supor que eles não sabiam