A poucos dias de terminar 2020, batemos mais um recorde: TEREMOS MAIS UMA DÉCADA PERDIDA. A MAIOR EM 100 ANOS.
O brasileiro, que viu o país estar na Capa da Economist em 2010, termina 2020 mais pobre.
É o preço de manter os privilégio de classe às custas da sociedade. Continua.
O brasileiro, que viu o país estar na Capa da Economist em 2010, termina 2020 mais pobre.
É o preço de manter os privilégio de classe às custas da sociedade. Continua.
Entre 2011 e 2020, o PIB do Brasil crescerá apenas 2,2%.
Triste resultado. E não há crise internacional que justifique.
Nesse mesmo período, o mundo cresceu 30%.
As economias emergentes cresceram 47%.
Ou seja, se já éramos um país pobre, estamos ficando pra trás.
Triste resultado. E não há crise internacional que justifique.
Nesse mesmo período, o mundo cresceu 30%.
As economias emergentes cresceram 47%.
Ou seja, se já éramos um país pobre, estamos ficando pra trás.
Apesar desse crescimento de APENAS 2,2% no PIB, estamos mais pobres. Por quê?
Porque nossa população cresceu 8,7%. Muito mais que o PIB. O resultado? Nossa renda per capita diminuiu 0,6%. Estamos mais pobres.
É como uma família que teve mais filhos, mas não aumentou a renda.
Porque nossa população cresceu 8,7%. Muito mais que o PIB. O resultado? Nossa renda per capita diminuiu 0,6%. Estamos mais pobres.
É como uma família que teve mais filhos, mas não aumentou a renda.
Esse fracasso é um prato cheio para culpar algum partido ou político específico.
Ilusão. São 40 anos crescendo, em média, 2% ao ano.
Ou seja, nosso fracasso não começou com Bolsonaro, nem com Lula. Nem tão pouco com FHC.
"O Brasil não é pobre à toa. É trabalho profissional".
Ilusão. São 40 anos crescendo, em média, 2% ao ano.
Ou seja, nosso fracasso não começou com Bolsonaro, nem com Lula. Nem tão pouco com FHC.
"O Brasil não é pobre à toa. É trabalho profissional".
O problema está na mentalidade de alguns grupos.
Acreditamos por décadas que desenvolvimento econômico é dar benesse para certos grupos.
O resultado é que temos um país complexo e confuso para fazer negócio. Com uma regra específica para cada setor. O jogo do quem grita mais.
Acreditamos por décadas que desenvolvimento econômico é dar benesse para certos grupos.
O resultado é que temos um país complexo e confuso para fazer negócio. Com uma regra específica para cada setor. O jogo do quem grita mais.
Há décadas, damos tratamento diferenciado pra Antônio e não João. Não à toa temos um funcionalismo público cheio de regalias sustentado por uma massa de pobres.
Protegemos empresas da concorrência externa o tempo todo. Recebemos em troca produtos caros para todos os brasileiros.
Protegemos empresas da concorrência externa o tempo todo. Recebemos em troca produtos caros para todos os brasileiros.
E o pior. Ainda que o diagnóstico seja claro (para alguns) toda vez que alguém tenta mudar, esses grupos se organizam.
O resultado é o famoso rent-seeking. Ou seja, uma sociedade em que, para gerar riqueza, é mais fácil tentar manter os privilégios do que gerar valor.
O resultado é o famoso rent-seeking. Ou seja, uma sociedade em que, para gerar riqueza, é mais fácil tentar manter os privilégios do que gerar valor.
Pra que uma fábrica precisa ser eficiente nos custos quando é mais fácil pedir restrição à importação?
Pra que um trabalhador vai pensar em poupar para uma previdência privada, quando é mais simples pedir aposentadoria integral?
No Brasil é mais fácil procurar o seu privilégio.
Pra que um trabalhador vai pensar em poupar para uma previdência privada, quando é mais simples pedir aposentadoria integral?
No Brasil é mais fácil procurar o seu privilégio.
E mais. Ninguém quer assumir o privilégios que têm.
A regra é a seguinte: se o benefício é do outro, então é privilégio. Mas se é meu, então é direito adquirido.
E com essa mentalidade, vamos perpetuando a desigualdade. Viramos o país dos concurseiros e dos subsídios.
A regra é a seguinte: se o benefício é do outro, então é privilégio. Mas se é meu, então é direito adquirido.
E com essa mentalidade, vamos perpetuando a desigualdade. Viramos o país dos concurseiros e dos subsídios.
Em 2022, podem colocar o governo que for. Direita, esquerda, social democrata. Podem fazer a promessa que for. Programa social, anunciar o ministro X.
Se esse tipo de mentalidade não mudar, vamos continuar ficando cada vez mais pobres e cada vez mais pobres sozinhos.
Se esse tipo de mentalidade não mudar, vamos continuar ficando cada vez mais pobres e cada vez mais pobres sozinhos.
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