1) Está previsto para 16h o início da sessão no @SenadoArgentina onde será decidido se o aborto será legalizado no país. Clima está longe do "já ganhou", votos indecisos são importantes. No momento, projeção é de 33 a favor (verdes) x 32 contra (celestes).
Foto: @CampAbortoLegal
2) É a segunda vez que um projeto de legalização do aborto alcança o senado argentino. Na primeira, em 2018, foi derrotado pelo placar de 38 x 31. Desde então, o movimento feminista vem ampliando diálogos. O projeto chega mais forte hoje, com apoio declarado do governo.
3) A previsão é que a sessão se estenda por mais de 12 horas, com definição do resultado na madrugada. Com o lema "Educación sexual para decidir, anticonceptivos para no abortar, aborto legal para no morir", a Argentina se prepara para uma vigília feminista em + de 120 cidades.
4) Caso a vitória seja pelos direitos das mulheres, o projeto prevê a interrupção até a 14ª semana de gestação, o período máximo também permitido no Uruguai, onde a interrupção voluntária da gravidez é lei nacional desde 2012.
[votação iniciada] Ao votar A FAVOR do projeto de Interrupção Voluntária da Gravidez,senador @OscarParrilli destaca que são cerca de 450 mil abortos/ano no país. No Brasil, como mostrou a Pesquisa Nacional de Aborto, estima-se que sejam pelo menos 500 mil/ano. #AbortoLegal2020
[6] Ao defender aborto seguro e gratuito, a senadora @nancysgonzalez, que vota A FAVOR, lembra dos milhares de órfãos, filhos das mulheres que morreram em abortos inseguros. E ainda indaga aos senadores: "como ousam querer decidir o projeto de vida de alguém?" #AbortoLegal2020
[7] Afirmando não estar "contra o presidente", a senadora Ines Blas [@SenadoraBlas], que em 2018 já havia votado contra a legalização do aborto, foi a primera mulher nesta tarde a votar contra o avanço do projeto que garante a interrupção voluntária da gravidez até a 14ª semana.
[8] Mas tb houve senadora mudando o voto. Silvina García, que em 2018 esteve em dúvida e optou pelo contra, votou a favor hoje. Justificou dizendo que se afastou de suas convicções pessoais para ser a favor de políticas públicas. É aliada da vice-presidente Cristina Kirchner.
[9] "Yo no soy celeste, yo no soy verde. Hay muchas colores entre las mujeres". A senadora Beatriz Mirkin, que já havia votado a favor da legalização do aborto em 2018, voltou a afirmar que esta é uma oportunidade de o estado evitar mais abortos clandestinos. #Abortolegal2020
[10] Após um dos votos a favor mais enfáticos da sessão, pelo senador Matías Rodriguez, que reiterou a urgência da lei, ponderando que é uma dívida do país com as mulheres, o senador Claudio Poggi votou contra, defendendo "políticas superadoras do aborto" 🧐!? #abortolegal2020
[11] A realidade se impõe em dados: logo após o senador Claudio Poggi fazer um discurso apartado da realidade das mulheres, a senadora Ana Cláudia Almirón informou: "As Socorristas en Red assistiram a 250 abortos apenas na província de Corrientes, na pandemia. #AbortoLegal2020
[12] 💚 A expectativa era grande pelo voto da senadora Stella Maris Olalla, que não havia declarado posição antes da sessão. Reconhecendo o aborto como questão crítica e destacando que "manter a proibição nao eliminará esse sistema clandestino", votou a favor!
[13] A maré verde cresce no Senado! Outro voto a favor: A senadora Lucila Crexell, que se absteve em 2018 e não havia confirmado voto ainda: "A estratégia punitiva fracassou". "Mudei o enfoque do que entendo que deve ser abordado. Não se trata de feminismo". #abortolegal2020
[14] Senadores Juan Mario Pais e Mariano Recalde: defesa ferrenha do projeto de legalização do aborto. Recalde sobre o feminismo: "Um movimento de mulheres com o qual temos muito o que aprender, pela unidade, transversalidade, alegria". Terminou citando algumas pioneiras.
[15] Após 7 horas de sessão, 3 de 4 senadores argentinos cujos votos eram desconhecidos foram a favor da lei! Sergio Leavy: "A lei dá marco legal e seguro para a mulher, não a obriga a abortar. Não se trata de estar a favor do aborto, mas da vida das mulheres" #Abortolegal2020
[16] "Em 2018, 2 dias após votar pela legalização, tive um aborto. Por um instante pensei que pudesse ser castigo de Deus, mas entendi fundamentalmente que o Deus que acredito nao castiga, é um Deus que ama", disse a senadora católica Gladys Gonzalez,que também votou a favor hj.
[17] "Temos a responsabilidade de legislar, de encontrar soluções, e esta lei aponta soluções. A não aprovação dessa lei é seguir com um sistema injusto, que depende das condições de classe de cada uma [mulher]", afirma o senador Carlos Caserio.
1. Ricardo Lewandowski, do @STF_oficial, decidiu hoje que valerá nestas eleições a divisão proporcional de $$ e de tempo de propaganda entre candidatos negros e brancos.
Sabe por que esta medida é fundamental? 🧶
[🗳️ELEIÇÕES 2020]
2. Negros correspondem a 56,2% da população brasileira, segundo o IBGE. Mas um estudo da @FGV mostrou que homens e mulheres negros foram subfinanciados nas eleições de 2018.
➡️generonumero.media/homens-negros-…
[🗳️ELEIÇÕES 2020]
3. Os recursos até aumentaram para mulheres brancas e negras, mas estagnaram para homens negros, na comparação entre as eleições de 2014e 2018.
#SoudoAxé: No Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, relembre a reportagem especial da Gênero e Número em parceria com o @data_labe. Um raio-x do racismo religioso no Brasil e uma análise sobre o perfil mais afetado por este crime. #thread
Entre 2011 e junho de 2018, 59% do total de casos de intolerância religiosa registrados no Disque 100 eram referentes a religiões como a umbanda e o candomblé; 20% a religiões evangélicas; 11% a espíritas; 8% a católicos; e 2% a ateus. #soudoaxé
A intolerância religiosa no Brasil tem gênero e raça: 59% das vítimas eram negras e 53%, mulheres. "A religião de matriz africana tem como base a mulher, mas como o patriarcado toma conta do mundo, sofremos com racismo e machismo", afirma a ialorixá Claudia Rosa. #soudoaxé
O #DiadaConscienciaNegra , celebrado hoje, marca o aniversário da morte de Zumbi dos Palmares, que teve a cabeça decepada em 20/11/1695, e remete à resistência negra na época do Brasil Colonial, à inserção desta população na sociedade e, sobretudo, à efetivação de direitos.
Siga o #fio e entenda os desafios vivenciados pela maioria da população brasileira - são 54,8% de pretos e pardos no país - até os dias atuais.
Foto: Tânia Rego / AB
1/9 - Levantamento da ONG @wordshw mostra que foram registrados 33 crimes de ódio por dia em 2018. Casos de racismo lideram ocorrências: aproximadamente 70% dos crimes foram motivados por preconceito racial.
Leia: generonumero.media/crime-de-odio/
No dia internacional de #MulheresnaCiência, relembre com a gente como é o cenário para as mulheres cientistas no Brasil.
No minidoc Fator F, em parceria com o @iserrapilheira, mostramos quais são os obstáculos enfrentados por cientistas que são mães. Veja:
Dados do @CNPq_Oficial mostram que, entre as bolsistas, mulheres são minoria onde há prestígio, como na liderança de grupos de pesquisa e na docência da universidade. As #MulheresnaCiência detêm apenas 36% das bolsas de produtividade em pesquisa (PQ) do órgão.