PT continua sendo o inimigo da nação, assim como Maia, Alcolumbre e o STF. Todos corruptos.
E juntos à grande mídia (Globolixo, etc), PSOL e outros partidos da esquerda, não deixam o mito governar.
Isso cai todo o dia no zap.
Essas são as pessoas que em 2021 ainda perguntarão quem matou Celso Daniel, falarão sobre a caixa-preta do BNDES, lembrarão do 'kit gay' do Haddad e do Foro de São Paulo.
E em 2022 manterão o mesmo discurso. Sempre com pitadas fascistas, olavistas, insanas.
Lembrem que o discurso anti-petista e lavajatista mesclou-se ao olavista. Mesmo quem não conhece Olavo de Carvalho acaba, de alguma maneira, reproduzindo suas ideias.
A extrema-direita construiu um excepcional arsenal retórico, discursivo, estético e simbólico.
E é esse arsenal, que transita pelas redes sociais e é disseminado por influenciadores bolsonaristas, que faz com que o presidente tenha ainda uns 40% de aprovação popular, mesmo matando pessoas.
É ou não é uma distopia em transe?
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Tudo, simplesmente tudo, qualquer coisa que algum cientista, pesquisador, jornalista, político de esquerda/liberal ou influenciador progressista disser é transformado em farsa, ilusão ou comunistice pelos bolsonaristas. Não há espaço para diálogo, para troca de ideias. +
Tudo, absolutamente tudo, é transformado em conteúdo a ser atacado, menosprezado, depreciado, inferiorizado, desqualificado, assim como aqueles que transmitem as ideias.
Esse padrão de ataques e desqualificação é uma orquestração espontânea. Já não exige um líder. +
Ou seja, já não é necessário que algum influenciador bolsonarista, seja o presidente ou algum de seus filhos, ministros ou 'jornalistas' inicie o processo de ataque. Os apoiadores já aprenderam que devem fazer isso com qualquer assunto que venha da oposição. +
Os problemas de se levar a sério Darcy Ribeiro, Paulo Freire e outros:
- O Estado precisaria investir muito mais em escolas - muitas de turno integral -, em educação de qualidade, em bons salários para professores, em qualificação - cursos universitários - etc.
+
- Para isso acontecer o Estado deve ter dinheiro. Esse dinheiro viria dos impostos, e seria cobrado de forma progressiva. Ricos pagariam mais impostos do que os pobres. Ricos teriam que saber que estão pagando mais impostos para bancar educação pública.
+
- Aqui começam os conflitos. Rico pode pagar educação privada, particular. Não tem interesse em cooperar com educação pública. Seus filhos estudarão nas melhores escolas e, provavelmente, viverão no exterior em poucos anos.
Foucault e Agamben estão mais atuais do que nunca, e a nova geração de filósofos recorre a eles sem pestanejar. O Youtuber exposto em um suposto caso de pedofilia é uma demonstração clara da chamada sociedade da intimidade - para usar uma expressão do Byung-Chul Han. +
Ele consegue como poucos ligar os pontos da contemporaneidade a começar pelo capitalismo neoliberal, que transforma tudo e todos em mercadoria. A intimidade, na era da exposição, da transparência, também vira mercadoria. E a ciência da exatidão, do cálculo, guia nosso tempo. +
A intimidade está para todos a qualquer momento, de modo acelerado, geralmente em tempo real. O passar do tempo das redes sociais desafia o tempo natural. Nossa intimidade exposta pode ser assistida e julgada por todos, independentemente do lugar. Quando e onde confundem-se. +
Sobre o que venho falando nas últimas semanas e que deixou muitos amigos indignados comigo.
Sei que ainda é muito cedo para esse tipo de diagnóstico, mas percebam o padrão: economia e segurança.
Toda crítica que faço ao campo da esquerda passa por isso. +
Repito o que já escrevi antes: como explicar o dólar alto, o preço da gasolina, do diesel, da carne, o desemprego, a informalidade, a retirada de direitos trabalhistas, a falta de investimento em saúde, educação, meio ambiente, e tudo parecer andar bem para o cidadão médio? +
Há um aumento vertiginoso da categoria evangélica no Brasil, que apoia tanto as ideias ditas conservadoras de Bolsonaro quanto as medidas econômicas e de segurança. A tríade Bolsonaro, Moro e Guedes continua firme e forte no horizonte de esperança da maior parte da população. +