Quero mais uma vez compartilhar com vocês o meu posicionamento sobre a eleição para presidente da Câmara dos Deputados. 👇
1. Jair Bolsonaro já anunciou publicamente quem é o seu candidato e o que espera dele caso consiga elegê-lo: o apoio a uma pauta antidemocrática e violenta. 👇
2. Agenda que passa pela pela liberação de mais armas p/ civis, incluindo de uso restrito, como fuzis; excludente de ilicitude e retirada do controle dos governos estaduais sobre as polícias, institucionalizando a bolsonarização dos quartéis e criando uma polícia política. 👇
3. Bolsonaro não esconde que tem um plano golpista para 2022 e sabe que o Congresso Nacional tem centralidade nesse embate, que já está se desenrolando. 👇
4. Não à toa, ele está leiloando cargos e liberando verbas de emendas parlamentares para comprar votos dos deputados para o seu candidato. O presidente inclusive já disse que se não for reeleito no ano que vem, a violência no Brasil será pior do que a dos EUA. 👇
5. Diante dessas ameaças explícitas, o comando da Câmara não pode estar nas mãos de um aliado de Bolsonaro até 2022. Por isso, defendo o ingresso da bancada do PSOL, assim como fizeram todos os partidos de esquerda, no bloco democrático cujo candidato é o deputado Baleia Rossi.👇
6. Essa não é uma aliança programática, é uma união tática, forjada pela urgência do momento e pela imediata necessidade de derrotarmos o representante do Planalto e impedirmos que Bolsonaro controle a agenda do Parlamento pelos próximos dois anos. 👇
7. São muitas as divergências que tenho com Baleia Rossi em relação à economia e ao papel do Estado no desenvolvimento socioeconômico do país. Entretanto, essa coalizão não significa um recuo. 👇
8. Derrotado o candidato de Bolsonaro, seguiremos em trincheiras opostas, lutando por projetos distintos para Brasil, mas dentro dos marcos democráticos. E isso que nos une nesta conjuntura: a defesa da democracia, do Estado de Direito e da Constituição de 88. 👇
9. Há quem ache que defender estes princípios é uma abstração. Não é. 👇
10. Quando falamos em proteger a Constituição, estamos lutando pela garantia dos direitos das minorias, do controle sobre as polícias, do SUS e da educação pública, dos limites p/ os avanços autoritários do Planalto, da assistência aos mais pobres e da defesa do meio ambiente.👇
11. Também há quem defenda o voto em Baleia apenas no 2º turno. O problema é que o risco de não haver 2º turno é real. Essa é uma eleição extremamente polarizada e imprevisível, em que o tamanho da dissidência dentro das bancadas será decisiva e cada voto será fundamental.👇
12. As instituições, por mais frágeis e imperfeitas que sejam, são trincheiras que precisamos ocupar nessa batalha, porque o golpe bolsonarista é institucional, acontece por dentro do sistema democrático com o objetivo de subvertê-lo. 👇
13. O golpe não é uma ameaça, ele já está ocorrendo. Precisamos ter clareza disso e agir com a maturidade que o desafio histórico nos impõe. 👇
14. O PSOL tem debatido desde o fim do ano passado qual será seu posicionamento. Respeito profundamente essa discussão e seguirei a orientação do partido, mas quero deixar expressa a minha defesa pelo ingresso da bancada para fortalecer o bloco de enfrentamento ao bolsonarismo.👇
15. O momento exige a formação de uma coalização capaz de derrotar os adversários da democracia. ✊
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A angústia de todos nós para começarmos logo a VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 está levando muita gente a defender a imunização através de clínicas privadas como solução. Explico neste fio por que isso é errado e vai atrasar ainda mais nosso retorno à normalidade. 👇
1. Para que funcionem, campanhas de vacinação tem que partir de estratégias de imunização coletiva, com base em CRITÉRIOS CIENTÍFICOS e de INTERESSE PÚBLICO. Imunizar primeiro uma minoria que tem dinheiro para pagar caro pela vacina não pode ser a regra. 👇
2. A prioridade tem que ser os profissionais de saúde, responsáveis pelo combate à doença; idosos, pessoas com comorbidades, indígenas e quilombolas, que correm mais risco de morrer caso fiquem doentes, e os trabalhadores que lidam diretamente com a população em seu cotidiano. 👇
Com todo respeito ao debate que estamos realizando na bancada do PSOL sobre a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, quero manifestar meu posicionamento favorável ao ingresso do partido no bloco democrático para deter o avanço do bolsonarismo no Parlamento.👇
1. O PSOL tem tradição de lançar candidaturas próprias à presidência da Câmara. Respeito essa tradição e tenho a convicção de que ela foi acertada em todas eleições anteriores à que acontecerá em fevereiro de 2021. Inclusive, eu concorri c/ Maia ao posto de presidente em 2019.👇
2. Dois anos se passaram desde então, estamos chegando à metade do governo Bolsonaro e a democracia brasileira não é a mesma de fevereiro de 2019. 👇
A Saúde Pública pode ser privatizada. Entenda o decreto de Bolsonaro e o que está em risco. Segue o fio.
O decreto de Bolsonaro autoriza que o Ministério da Economia realize estudos sobre modelos de privatização das unidades básicas de saúde. Isso é um ataque ao coração do SUS.
Os postos de saúde resolvem 80% dos problemas de saúde da população, distribuem remédios de graça e marcam exames. São neles que está a linha de frente de médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde que tratam diabetes, hipertensão e outros cuidados básicos.
Bolsonaro disse que não tem mais corrupção no governo dele. Mente que nem sente! Vamos mostrar alguns casos relacionados a suspeita de corrupção em seu governo. Siga o fio.
Bolsonaro é suspeito de interferir na Polícia Federal do Rio de Janeiro para proteger sua família e aliados de investigações. Isso é crime de corrupção passiva privilegiada, advocacia administrativa, obstrução de Justiça, falsidade ideológica e coação no curso do processo.
Fábio Wajngarten, secretário de Comunicação, é investigado por corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. Sua empresa atende emissoras que recebem verba da sua secretaria. No governo Bolsonaro, essas emissoras receberam mais dinheiro, mesmo com menos audiência.
É verdade que o serviço público pode e tem que melhorar, mas esse não é o objetivo da reforma administrativa do Bolsonaro. Siga o fio e entenda o que está em jogo.
A proposta de Bolsonaro atinge funcionários que garantem serviços públicos essenciais à sociedade. A maioria trabalha muito e ganha pouco, como professores e profissionais da Saúde. Isso afeta não só os trabalhadores, mas toda população que depende da Educação e Saúde pública.
Bolsonaro não mexeu nos privilégios da elite dos servidores, como militares, juízes, magistrados e procuradores. Ou seja, a reforma não vai economizar gastos porque não atinge quem ganha mais. Muito pelo contrário: quem pagará a conta é quem ganha menos.