É óbvio que abrir escolas aumenta a infecção. Salas de aula, recreios coletivos, filas para entrar e sair - todas essas situações são aglomerações.
No caso da sala de aula presencial é mais grave: é aglomeração em recinto fechado (mesmo com janelas abertas) com permanência do vírus no ar por mais tempo.
Mas as pessoas foram tão infectadas por uma ideologia escolarizante que ficaram irracionais. E ficam inventando a cada hora um motivo diferente para dizer que aglomerações para fins de ensino não são vulneráveis.
Por algum motivo o vírus percebe que se trata de educação e resolve não infectar ninguém. E aí aparecem as estatísticas mais duvidosas e as hipóteses mais oblíquas para dizer que crianças e jovens não são infectados, que se infectados não adocem e não transmitem o vírus.
Como é que uma pessoa inteligente pode acreditar nisso? Um militante da escolarização se comporta como qualquer militante: fica protegido contra a verdade, cego para a realidade e pode representar um perigo para a sociedade.
Abram as escolas em Pripiat, cidade próxima a Chernobil, depois do acidente. Como se trata de educação (a mais nobre atividade do universo) os prótons da matéria radioativa vão dizer: "- Êpa! Pera lá. Aqui é escola. Não vamos bombardear ninguém".
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Nunca houve uma democracia ideal, nem mesmo no chamado período de ouro da democracia ateniense, no entre-guerras que vai de 462 (fim da guerra com os persas) e 432 (início da guerra com os espartanos).
Naquele período o ambiente da cidade foi propício à prática da política como persuasão, floresceram os sofistas, como Protágoras e um núcleo inovador (que se reunia na casa de Aspásia) atuou sob o protagonismo de Péricles.
Se Bolsonaro fosse apenas um oportunista-eleitoreiro, fisiológico e corrupto (como os do centrão), tudo bem. A democracia tem como metabolizar esse tipo de afecção.
Se Bolsonaro fosse um conservador, tudo bem. A democracia precisa de conservadores.
Diferentes nas ideias, mas semelhantes no comportamento político
Vai seguindo 👇👇👇
1 - Como diz nosso amigo @nlessa, a esquerda quer ganhar você pelo que você tem de melhor (suas aspirações por justiça social, por uma sociedade mais igualitária, contra a exploração e a opressão).
2 - A extrema-direita quer capturá-lo pelo que você tem de pior (e que, às vezes, nem sabe que tem: preconceitos contra os direitos humanos, ideias homofóbicas, racistas, machistas, segregacionistas, supremacistas, nacionalistas...
Parte da chamada "classe médica" é responsável pelo charlatanismo dos falsos remédios preventivos para Covid (cloroquina, ivermectina, vitamina D, zinco etc.), pela desmoralização do distanciamento social, do uso de máscaras e, inclusive, pela campanha antivacina.
Mais cedo ou mais tarde, isso terá consequências sérias para a categoria. Desde agora já temos de investigar se um médico é bolsonarista antes de procurá-lo. Se for possível, o melhor é fugir dele.
Muitos médicos urinaram e defecaram no juramento de Hipócrates e se transformaram em agentes da morte. Ao que se saiba, nunca aconteceu algo parecido com uma profissão tão admirada e na qual todos confiavam. O bolsonarismo vai destruindo tudo, inclusive a Medicina.
1 - Não haverá impeachment sem campanha pelo impeachment.
Siga o fio 👇👇👇
2 - Sim, é possível uma campanha do impeachment em condições de pandemia. Se a campanha eleitoral de 2020 foi possível, então também será possível a campanha do impeachment de 2021.
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3 - A campanha do impeachment é como qualquer campanha. Tem como objetivo principal e inicial ganhar os votos que ainda faltam para que um pedido de impeachment seja aprovado pela Câmara (com 342 votos).