Parte da chamada "classe médica" é responsável pelo charlatanismo dos falsos remédios preventivos para Covid (cloroquina, ivermectina, vitamina D, zinco etc.), pela desmoralização do distanciamento social, do uso de máscaras e, inclusive, pela campanha antivacina.
Mais cedo ou mais tarde, isso terá consequências sérias para a categoria. Desde agora já temos de investigar se um médico é bolsonarista antes de procurá-lo. Se for possível, o melhor é fugir dele.
Muitos médicos urinaram e defecaram no juramento de Hipócrates e se transformaram em agentes da morte. Ao que se saiba, nunca aconteceu algo parecido com uma profissão tão admirada e na qual todos confiavam. O bolsonarismo vai destruindo tudo, inclusive a Medicina.
Ultimo parágrafo do juramento de Hipócrates: "Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça"
Podem esperar, vai acontecer.
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1 - Não haverá impeachment sem campanha pelo impeachment.
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2 - Sim, é possível uma campanha do impeachment em condições de pandemia. Se a campanha eleitoral de 2020 foi possível, então também será possível a campanha do impeachment de 2021.
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3 - A campanha do impeachment é como qualquer campanha. Tem como objetivo principal e inicial ganhar os votos que ainda faltam para que um pedido de impeachment seja aprovado pela Câmara (com 342 votos).
A maneira como o governo de São Paulo, o secretário de Saúde e o presidente do Butantan trataram os resultados da eficácia da Coronavac foi errada desde o início. E continua errada.
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O secretário Gorinchteyn não consegue responder nenhuma pergunta sem começar exalçando os 120 anos do Butantan e as credenciais acadêmicas de Dimas Covas (coisas que ninguém perguntou e ninguém quer saber - até porque já se sabe). E acaba não dando nenhuma resposta direta.
O mesmo acontece com o próprio Dimas Covas. Gorinchteyn e Dimas São oblíquos.
Providências imediatas para salvar a democracia dos ataques do populismo-autoritário
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1 - Banir do Twitter, do Facebook, do Instagram, do Youtube, do WhatsApp e do Telegram, os hubs das redes populistas descentralizadas de falsificação da opinião pública (por exemplo, os influenciadores trumpistas e bolsonaristas).
2 - Tirar do ar falsas mídias sociais que são, na verdade, organizações políticas disfarçadas: instrumentos do populismo-autoritário para destruir a democracia (como o Parler e o Gab, por exemplo).
O LULOPETISMO É UM MOVIMENTO DE REPETIÇÃO DE PASSADO
Essas pessoas das nossas relações que viraram bolsonaristas - aqueles seu tio, seu médico, seu pai, até sua avó - não eram de extrema-direita. Em grande parte, eram indiferentes à política.
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Eram pessoas "normais", que carregavam elementos da cultura patriarcal, conceitos e preconceitos autoritários, racistas, machistas, que foram reprimidos pela vida cívica moderna, mas não metabolizados.
Entretanto, ficaram com uma raiva tão grande do PT que isso serviu para localizar no partido e em seu líder tudo que, dentro delas (e entre elas), não estava bem resolvido.
Não valia tanto a pena assim manter o mundo pré-pandemia
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O mundo nunca precisou tanto de inovadores. De pessoas (ou seja, redes) capazes de pensar e ensaiar novas formas de vida e convivência social nas novas circunstâncias da pandemia.
Quem não inova, só aguardando as vacinas para voltar aos velhos hábitos, não entendeu o que está acontecendo. Não haverá essa salvação universal. Mesmo com vacinação em massa (de 80% da população planetária), a imunidade coletiva vai demorar (pode nem ser alcançada em 2021).
Vamos voltar às estatísticas e ao seu uso desumano por parte do bolsonarismo.
Se morressem 400 mil brasileiros (o dobro das mortes atuais) isso seria apenas 0,18% da nossa população. Para os bolsonaristas, tal número seria desprezível.
Siga.
Se morressem 800 mil brasileiros (o quádruplo das mortes atuais) isso seria apenas 0,37% da nossa população. Para os bolsonaristas, essa porcentagem seria desprezível também.
Se morressem 1 milhão de brasileiros isso seria apenas 0,47% da nossa população. Ainda seria desprezível para os bolsonaristas.