Em 2017, durante depoimento, Lula alertou Moro: "esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, prepare-se, porque os ataques ao senhor vão ser muito mais fortes". Quase quatro anos depois as palavras soam como profecia. (+)
Cada vez mais próximo de um julgamento no STF, o agrupamento de esquerda/progressista que se opõem ao ex-juiz pode ser definido de muitas formas, mas não mais como lulista. Ali estão imprensa, juristas e advogados cada vez estarrecidos com revelações da #VazaJato. (+)
Assim, no momento em que mais precisa do que outrora foi sua "base de sustentação", 90% das interações que o citam são negativas. O 🟦, resquício do que um dia foi o lavajatismo, representa pouco mais de 7% das interações envolvendo Moro nos últimos 20 dias aqui no Twitter.
Muitos alertam para uma reedição de 2018 em 2022. Listei "apenas" sete fatos que foram determinantes no pleito e contra os quais estas mesmas pessoas já poderiam de antemão se revoltar: 1-) O 1º colocado até então foi preso para não disputar as eleições. congressoemfoco.uol.com.br/legislativo/li…
#EleiçãoCâmara: para além de uma maioria que rejeita Arthur Lira, é interessante observarmos o quão desconexos da realidade são os comentários que comemoram a vitória de Lira, onde se destacam termos como chora ('chora petralha'), esquerdistas e Globo ('chupa, globo'). (+)
Isso reforça a tese - muito bem construída pelo agrupamento bolsonarista - de que a eleição da Câmara era, na verdade, o mais novo campo de batalha contra a esquerda brasileira, o que justificaria o apoio - e os bilhões - à candidatura de Arthur Lira. (+)
O levantamento foi feito a partir de comentários feitos em páginas de portais de imprensa no Facebook nas últimas 24 horas. (+)
As eleição da Câmara: marcada nas redes pela rejeição aos candidatos. Ainda assim, o alvo foi Rodrigo Maia, que conseguiu a proeza de ser atacado por ambos os polos do debate: bolsonarismo (🟪) e anti-bolsonarismo (🟩). O lavajatismo (🍊) - não de hoje - tenta se posicionar. (+)
A questão da 'rejeição aos candidatos' é importante. No início tímido, o apoio dos bolsonaristas ao candidato Arthur Lira só ganhou fôlego quando a oposição passou a apoiar Baleia Rossi. A partir daqui o apoio ao candidato Lira foi justificado como "contra a esquerda". (+)
O agora ex-presidente da Câmara conseguiu desagradar o dois polos, e isso não é pouca coisa. Ele conseguiu isso com o MESMO tema, ao ventilar algo que desagradou inicialmente bolsonaristas e que, após recuar, desagradou os anti-bolsonaristas. (+)
Fiz uma coleta dos comentários sobre as praias lotadas no RJ e em SP em páginas da imprensa. Algumas observações interessantes: parte significativa dos usuários critica as imagens e, consequentemente, as pessoas que lotaram as praias. (+)
No RJ a principal preocupação é com o sistema de saúde e com os profissionais da área. Usuários culpam em sua maioria os políticos, os governantes. (+)
Já em Santos-SP as críticas ao prefeito são muito maiores, bem como aos turistas - vistos aqui como os principais responsáveis pela "superlotação" da praia. Alguns chegam a exigir que o prefeito fecha as estradas de acesso à cidade. (+)
Quais os riscos que a polarização do debate sobre a vacina pode trazer para a saúde pública no Brasil? Os gráficos revelam o "sentimento" com relação as duas principais vacinas em teste no Brasil em comentários do Facebook. (+)
Um dos principais questionamentos é: o que aconteceria com o Brasil, nesse momento, caso a vacina chinesa fosse identificada como a que tem melhor potencial para combater o COVID-19? A possibilidade de uma Revolta da Vacina 2.0 seria bem plausível.
Além disso, vale destacar a xenofobia, o desconhecimento e o preconceito com o qual a vacina chinesa é tratada, e tudo isso acompanhado de um certo viralatismo com relação ao que vem da Europa. (+)
TRUMP, BOLSONAROS E CLOROQUINA: quando os Bolsonaros atingem o pico de publicações em defesa do remédio eles já sabiam do suposto envolvimento financeiro de Trump com o tema e da mobilização e disseminação de fake news por parte da extrema-direita estadunidense. Explico: (+)
Observei os picos de notícias/interações sobre a cloroquina aqui e nos EUA. Comparei com os picos de menções ao remédio entre a família Bolsonaro. Algumas observações importantes: (+)
O pico de menções ao remédio feitas pela família Bolsonaro acontece exatamente no intervalo em que Trump assume estar tomando hidroxicloroquina. Isso ocorre entre os dias 14 e 20/05.