A crise atual, marcada por uma economia premida pela austeridade fiscal, somada com a natureza da crise sanitária - que mantém a sociedade quarentenada - e o maior impacto no setor de serviço é responsável pela elevação das desigualdades de gênero (1/5) www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/0…
A austeridade impacta as mulheres por dois lados: o da demanda e o da oferta. A falta de investimento afeta a oferta de força de trabalho feminina, que é bastante empregada em saúde e educação. Além disso, as mulheres são fortes demandantes de equipamentos públicos (1/2)
O período de quarentena submeteu as mulheres a inexistência entre tempo de trabalho produtivo e reprodutivo. A forma não compartilhada do trabalho doméstico afeta a sobrecarga de trabalho das mulheres, que se acentuou nesse período, principalmente com o cuidado com os filhos (1/3
A natureza da crise e a necessidade de isolamento social afetaram os empregos tipicamente femininos, tais como serviços domésticos, alimentação e alojamento e outros serviços pessoais. (1/4)
8,5 milhões de mulheres deixaram a força de trabalho no 3 tri de 2020. Mulheres que estão desempregadas mas não estão procurando emprego, provavelmente por estarem sobrecarregada por serviços de cuidado doméstico ou pela inexistência de vagas de trabalho (1/5)
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O AUXÍLIO EMERGENCIAL: salvar vidas e a economia. O auxílio foi a maior política pública de transferência de renda da história do Brasil, atingindo 65 milhões de pessoas. Ele foi responsável por contribuir para que a economia brasileira não afundasse completamente (1/6)
O auxílio emergencial, ao transferir renda aos mais atingidos pela crise, possibilitou a manutenção do nível de demanda interna, sendo fator essencial para a manutenção de empregos e para a recuperação do comércio e da indústria (2/6)
Em função disso, há uma correlação estreita entre as cidades com maior número de beneficiários e aquelas que geraram maiores níveis de emprego formal, mostrando a sua importância anticíclica. Onde há consumo há emprego. (3/6) www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/0…
Hoje o STF julga a possibilidade de a Petrobrás vender algumas das suas refinarias sem passar pelo aval do Congresso Nacional. A alienação do controle estatal sobre as Refinarias em questão atenta contra a soberania nacional e tem impactos econômico. Segue o fio (1/14)
1. Em primeiro lugar a medida é uma afronta a democracia. A Petrobrás foi criada - em 1953 - como desejo da maior manifestação popular da nossa história que teve como marca a pauta da soberania. A privatização das refinarias - portanto - deveria passar no crivo do debate (2/14)
2. Isso vai na contramão do que tem feito o resto do mundo. As grandes petrolíferas procuram, cada vez, mais serem empresa integradas, verticalizadas. Precisam controlar desde a atividade de Exploração e Produção (E&P) até o refino. Do poço ao posto ou do poço ao poste (3/14)
{SOBRE A POLÊMICA DA INCLINAÇÃO DA CURVA DE JUROS NO LONGO PRAZO]
Em primeiro lugar isso não tem apenas relações com a situação fiscal do país e está ocorrendo no mundo todo. Em segundo lugar, mesmo com o prêmio de risco mais elevado (1/6) uk.reuters.com/article/idUKL5…
o custo de tesouraria (financiamento) com para o Tesouro Nacional são os mais baixos da nossa história! ou seja, ainda assim essa elevação na curva de juros de LP não está encarecendo sobremaneira o custo da dívida inteira. valor.globo.com/financas/notic… (2/6)
O que está havendo é uma mudança no perfil do endividamento, com uma maior preferência por títulos pré-fixados de curto prazo. Mudança na composição não significa "dificuldade" de financiamento. Nós não vamos quebrar. (3/6)
“Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma” trecho da carta testamento de Getúlio Vargas. (1/4)
Getúlio Vargas tomou um golpe em 1954, momentos antes de optar pelo suicídio. O discurso oficial era que um “mar de lama” estava sob o Palácio do Catete. A corrupção, mais uma vez, foi usada de forma seletiva para desestruturara um governo nacionalista (2/4)
Além da corrupção ser utilizada seletivamente como carro chefe de elites descontentes, a construção da Petrobras e sua prerrogativa monopolista estiveram como pano de fundo para os intentos golpistas. (3/4)
A INDÚSTRIA IMPORTA! Essa matéria da Folha pinta o quadro da desgraça. Não é só a pandemia, é a opção deliberada pela omissão em matéria de política industrial. A indústria e o emprego industrial são fundamentais. Confira no fio (1/7) www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/0…
Lá se vão pelo menos 70 anos em que se descobriu a “deterioração dos termos de troca”. Qualquer país que participe do comércio internacional exportando bens primários e importando manufaturados transfere valor ao centro e eleva sua elasticidade-renda por importação do centr (2/7)
A indústria é o setor que tem os maiores encadeamentos e externalidades positivas. Uma atividade industrial mobiliza diversos setores para trás e para frente na cadeia produtiva, além de gerar impactos indiretos importantes nos demais setores produtivos (3/7)
Amigos(as) gostaria de dar uma super dica de leitura pra vocês. O livro “nove clássicos do desenvolvimento econômico” da professora @ProfFercardoso Fernanda Cardoso, explico melhor porque nesse fio (1/7)
A professora dedica um capítulo à cada “pioneiro” do debate sobre desenvolvimento econômico de forma plural, passando por teóricos ainda presos a uma perspectiva de “equilíbrio” e caminho no espectro teórico até chegar ao marxismos (2/7)
É um livro acessível na forma e rigoroso no conteúdo. O livro não quer dispersar a leitura na fonte primária, mas contribuir com a contextualização dos autores, dos seus interlocutores e do seu período histórico para facilitar a leitura na fonte (3/7)