@WHO fazendo um alerta importante. Lembrando que fuga não significa que a vacina não abrangeria ou funcionaria em algum nível. Mas nos preocupa conhecer qual nível é esse, e por isso os estudos são cruciais.
Sabemos que a CoronaVac tem um potencial para abranger essas variantes dada a sua tecnologia, que induz a formação de diferentes anticorpos contra diferentes porções do vírus
Recentemente, o @butantanoficial anunciou a CoronaVac teria eficácia contra a variante emergente na África do Sul (a B.1.351) mas, até o momento, temos apenas o comunicado, sem dados para observarmos a extensão dessa informação
Fato é que a P1 está circulando no Brasil. Na outra ponta do país, registramos hoje o 1º caso de infecção pela variante P1 na serra gaúcha do Rio Grande do Sul
Estamos há meses falando que as medidas de enfrentamento funcionam para qualquer variante e impactam na transmissão do vírus, bem como na frequência de surgimento dessas variantes.
A lógica é simples: quando não aderimos às medidas de enfrentamento, aumentamos a frequência no surgimento de variantes. Alguma delas pode ser de importância, e a chance de uma delas de fato impactar na eficácia das vacinas a um ponto que necessite de atualização passa a ser real
A coincidência infeliz foi no dia que se registrou o primeiro caso de infecção com a variante P1, registrou-se isso aqui tambem:
Eu também sou cidadã, também curto sair, dar banda, pular Carnaval, mas NÃO É O MOMENTO DISSO.
Precisamos:
- usar máscara
- evitar aglomerações
- realizar o distanciamento físico
- higienizacao
- fazer tudo acima de forma combinada, diminuindo os riscos de exposição
Não sejamos as pessoas que se arrependerão por não ter agido enquanto podíamos, quando os avisos foram dados e sobretudo, quando tínhamos a ciência do que acontece quando juntamos vários fatores que propiciam a circulação de uma variante potencialmente mais transmissível.
O novo Boletim Genômico (12/2), registrou o 1º caso da linhagem P1 (emergente de Manaus) no RS. O caso foi notificado em um morador de 88 anos da região da Serra, que apresentou os primeiros sintomas da doença no final de janeiro.
Além da P1, a variante predominante no Estado é a P2, ainda em estudos. “Não sabemos como irá evoluir o cenário a partir da interação das duas variantes no mesmo ambiente”, explica a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), Cynthia Molina Bastos.
Depois de um ano, honestamente, quem faz uma coisa dessas é irresponsável, sem a menor noção de sociedade, completamente omisso e negligente à situação que estamos vivendo, alienando-se a dor e sofrimento de tanta gente que perder E PERDE pessoas para a pandemia.
Tu pode ter COVID-19, pode se recuperar e ficar bem, mas não pense que o fato de ser jovem é um passe-livre pra não experienciar formas graves e sequelas da COVID-19. E sua inconsequência, falta de empatia e completa irresponsabilidade pode contaminar alguém.
Preprint do estudo da AstraZeneca com a variante emergente B.1.351 (descrita na África do Sul).
Comentei sobre isso aqui nesse fio (+ outros comentários sobre variantes no geral, sobre o que sabemos das vacinas frente a essas variantes emergentes)
Hoje é um dia simbólico de luta, de celebração e sobretudo, de reconhecimento.
E o fio de hoje é sobre isso: O protagonismo das mulheres na ciência
Acompanhe abaixo
Esse fio começa lá na década de 20. Grunya Sukhareva exercia sua profissão em uma clínica psiquiátrica infantil, em Moscou. Nascida em Kiev, pertencente a uma família judia, Grunya saiu da sua cidade natal para trabalhar em Moscou, em 1924.
Lá, ela conheceu um menino de 12 anos de idade com uma série de comportamentos atípicos. Autodidata para a leitura aos 5 anos de idade, o menino passava os dias lendo tudo que conseguia, deixando todos os brinquedos de lado.
Informações sobre vacinas vindas da Covax Facility (Consórcio da OMS): a @anvisa_oficial dispensa registro/autorização pra uso emergencial no país das vacinas vindas pelo Covax, uma vez que teriam sido avaliados por técnicos da OMS.
Segundo a reportagem, "A Diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira, dispensar de registro ou autorização de uso emergencial vacinas contra Covid-19 que o Brasil receberá por meio do consórcio Covax Facility."
"O Brasil tem acordo com o Covax Facility para aquisição escalonada de 42,5 milhões de doses de imunizantes que integram a iniciativa. As primeiras doses — da vacina Oxford/AstraZeneca — devem chegar a partir da metade do mês" segundo a reportagem