Informações sobre vacinas vindas da Covax Facility (Consórcio da OMS): a @anvisa_oficial dispensa registro/autorização pra uso emergencial no país das vacinas vindas pelo Covax, uma vez que teriam sido avaliados por técnicos da OMS.
Segundo a reportagem, "A Diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu por unanimidade, nesta terça-feira, dispensar de registro ou autorização de uso emergencial vacinas contra Covid-19 que o Brasil receberá por meio do consórcio Covax Facility."
"O Brasil tem acordo com o Covax Facility para aquisição escalonada de 42,5 milhões de doses de imunizantes que integram a iniciativa. As primeiras doses — da vacina Oxford/AstraZeneca — devem chegar a partir da metade do mês" segundo a reportagem
Essa resolução facilita a chegada de imunizantes para o BR, lembrando que o Covax tem em seu portfólio diversas vacinas, algumas delas já aprovadas para uso emergencial, como a da Moderna e Oxford/AstraZeneca. A Pfizer aceitou recentemente fornecer vacinas ao programa.
Além dessas vacinas, a Novavax também faz parte do Covax
Na reportagem, a @anvisa_oficial afirma que "dispensar as vacinas do Covax de análise da agência brasileira não implica em flexibilizar exigências de qualidade segurança e eficácia dos produtos."
A @WHO (Organização Mundial da Saúde) já tem um grupo de pré-qualificação para a avaliação dos imunizantes do Covax Facility, então seria possível se basear nas análises da entidade.
Segundo a reportagem, foram impostas exigências ao Ministério da Saúde:
- As vacinas devem ser destinadas exclusivamente ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).
- O MS deve ser responsável por todos os procedimentos para obter a licença de importação,
- O MS deve assegurar condições da cadeia de transporte, além de mecanismos para garantir a qualidade dos imunizantes no armazenamento e prestar orientações aos serviços de saúde sobre os produtos.
- Após avaliação do INCQS, os imunizantes poderão ser distribuídos ao PNI
Hoje é um dia simbólico de luta, de celebração e sobretudo, de reconhecimento.
E o fio de hoje é sobre isso: O protagonismo das mulheres na ciência
Acompanhe abaixo
Esse fio começa lá na década de 20. Grunya Sukhareva exercia sua profissão em uma clínica psiquiátrica infantil, em Moscou. Nascida em Kiev, pertencente a uma família judia, Grunya saiu da sua cidade natal para trabalhar em Moscou, em 1924.
Lá, ela conheceu um menino de 12 anos de idade com uma série de comportamentos atípicos. Autodidata para a leitura aos 5 anos de idade, o menino passava os dias lendo tudo que conseguia, deixando todos os brinquedos de lado.
Com muita tristeza que hoje faleceu Iván Izquierdo, um grande neurocientista argentino, naturalizado no Brasil com incontáveis contribuições na neurociência, em especial no campo da memória.
Como funciona o mecanismo de criar novas memórias, lá dentro da célula do cérebro? Como podemos evocar uma memória depois de criada? Como ela fica armazenada?
São perguntas que Izquierdo ajudou a responder, com uma imensa contribuição científica nesse ramo.
Foi um dos primeiros neurocientistas a mostrar como neurotransmissores (como a adrenalina) e neuromoduladores (como peptídeos opióides) modulam a consolidação da memória no cérebro. Nos ajudou a entender um dos mecanismos mais incríveis do nosso cérebro: o ato de lembrar
Temos até o momento apenas o valor de eficácia (sem os eventos, como aqueles em cada grupo), mas é interessante ver que duas vacinas de abordagens similares (cansino e J&J) tiveram valores próximos.
Todo mundo fica nervoso quando falamos de variantes, né? Afinal, é algo que realmente preocupa a todos, em qualquer parte do mundo. Mas e as vacinas? O que sabemos até agora? e o estudo da AstraZeneca que saiu recente? Socorro!
Calma e chega mais!
Antes de tudo, vamos retomar algumas coisas fundamentais e, para isso, vou contar com o auxílio de fios já escritos anteriormente meus e de colegas incríveis
Dados da página oficial da Sinovac, com a participação de 25.000 participantes inscritos nos países Brasil, Turquia, Indonésia e Chile. Regime de 2 doses (intervalo: 14 dias), estudo do tipo randomizados, duplo-cegos e controlados com placebo. Dados de eficácia para BR e Turquia
16/12/20 - 12.396 prof. de saúde com +18 anos matriculados. Um total de 253 casos positivos foram coletados. 14 dias após a vacinação com 2 doses: eficácia contra doenças causadas por COVID-19 foi de 50,65% para todos os casos, 83,70% para casos que requerem tratamento médico
e 100,00% para hospitalizados, graves e casos fatais. Isso já tínhamos uma idéia com os dados do Butantan, que >até o momento da coletiva de divulgação< coletaram cerca de 218 eventos aqui no BR.