Está claro que na 1a onda os “negacionistas” (qq voz fora da matrix) tinham razão sobre a relativa baixa mortalidade na altura. Nesta podemos ver o impacto de não ter isolado os idosos (96% da mortalidade) trocado pela vã ilusão de controlo a bem dos outros 4% (c/ CFR de 0,076%).
E claro que a Florida é um bom exemplo contraditório sobre a ilusão de controlo de pandemia: 1) por não ser restricionista 2) por ter um população comparativamente mais envelhecida que outros Estados americanos.
O South Dakota (não restricionista) apresenta a mesma forma.
E a Suécia.
A diferença entre a Suécia e Portugal é o registo de mortalidade semelhante à da 1a vaga ao contrário de em PT que a ultrapassou em muito. Diferenças no ênfase do isolamento de idosos - em vez do confinamento geral - poderá ser um dos factores (e as condições de tempo talvez).
E assim chegamos ao país do razoável cumprimento do uso de máscaras (constituíram uma “falsa sensação de segura” ou não?). Fica a dúvida mais do que lícita: há algum ganho marginal no confinamento geral (por causa do CFR de 0,076% dos < 60 anos?) VS o maior isolamento de idosos?
A previsão mais certa sobre o saldo que se fará um dia é: todos os dados estarão disponíveis e... ninguém mudará de ideias. A realidade dos mesmos factos será internalizada pela dif percepção de cada um. E o poder é exercido por quem se pode dar ao luxo de escolher a sua versão.