Carlos Menem, ex-presidente argentino que morreu hoje, era um neoliberal, peronista de direita que rachou o Partido Justicialista.
Mas ele também foi amigo de Diego Maradona.
Em 1989, ainda candidato à presidência, Menem chamou Maradona para estrelar uma campanha anti-drogas.
A ideia era que a campanha seria benéfica tanto para o presidente, quanto para a restauração da imagem do ídolo. E funcionou.
Menem esteve no casamento de Diego Maradona e, mais tarde, foi o responsável por conseguir para o craque seu primeiro trabalho como técnico, ainda em 1994, no modesto Mandiyú.
Foi só mais tarde, após encerrar a carreira, que Maradona teve sua real guinada à esquerda.
Os jogadores da seleção de Mianmar anunciaram que se recusarão a defender o país enquanto durar a ditadura militar que derrubou o governo há duas semanas.
“Até que devolvam a democracia, só vamos jogar na rua”, disse o goleiro Kyaw Zin Htet, que se juntou aos protestos populares
Mianmar, que já foi governado por uma ditadura militar entre 1962 e 2011, passou por novas eleições em 2020. O partido que representa os militares sofreu grande derrota, o que fez com que as forças armadas alegassem fraude.
No dia 1º, elas deram um golpe e assumiram o país.
Como já foi colônia britânica, Mianmar tem forte influência do país europeu. A Premier League, por exemplo, é acompanhada de perto pelos mianmarenses.
Nesta semana, torcedores de vários clubes se uniram aos protestos contra o golpe: “somos rivais, mas lutamos pela democracia”.
O Dallas Mavericks parou de tocar o hino nacional norte-americano antes de suas partidas na NBA.
A decisão foi tomada pelo dono da equipe, Mark Cuban, que sempre foi um defensor das manifestações contra o racismo dos atletas da liga.
O hino já não vinha sendo executado desde o início da temporada, mas foi só na última segunda-feira, quando a arena finalmente voltou a receber público, que a mudança foi notada.
O Mavericks convidou 1500 trabalhadores essenciais de Dallas, todos já vacinados, para seu jogo.
Mark Cuban conversou com o comissário da NBA, Adam Silver, sobre a mudança. Recebeu o sinal verde, apesar da regra exigir a execução do hino.
O dono da equipe de Dallas se manifestou a favor dos atletas que ajoelharam durante o hino em variadas oportunidades.
Bert Trautmann foi um soldado da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial e depois eleito o melhor jogador do futebol inglês ainda no pós-guerra.
Essa é uma história controversa, mas que merece ser contada.
Trautmann se alistou na juventude nazista ainda com dez anos de idade (Jojo Rabbit?) e, mais tarde, serviu o exército em vários lugares durante a Segunda Guerra Mundial.
Por seus serviços na Ucrânia, chegou a ganhar várias medalhas, incluindo uma Cruz de Ferro.
Capturado na Bélgica, Trautmann foi um dos 90 homens de seu regimento de mais de mil soldados a sobreviver. Acabou transferido para um campo de prisioneiros na Inglaterra.
O Al-Ahly venceu o Al-Duhail por 1 a 0 e avançou no Mundial de Clubes.
Em mais de 100 anos de história, o clube já teve técnicos egípcios, de variadas nacionalidades europeias e até uruguaios.
Agora, pela primeira vez conta com um treinador vindo da África sub-saariana.
No século XXI, o Al-Ahly tem preferido buscar técnicos estrangeiros.
Já teve quatro portugueses, dois alemães, dois holandeses, um espanhol, um francês, um suíço e um uruguaio. Em compensação, foram apenas três egípcios.
Ainda assim, após a demissão do suíço René Weiler, foi considerado um movimento ousado buscar o sul-africano Pitso Mosimane na África do Sul, uma vez que a África sub-saariana não é normalmente considerada como fonte de técnicos.
Sem poder acessar pistas atléticas por causa do lockdown no País de Gales, corredoras profissionais têm sido alvo de assédio sexual e violência ao praticarem corridas nas ruas e parques.
A situação é irônica: trancadas pra fora por questão de segurança, elas estão inseguras.
“Já ouvi comentários inapropriados sobre meu corpo, assobios, carros diminuindo a velocidade pra me encarar, e já tive até uma lata de cerveja arremessada contra mim”, conta Rhiannon Linington-Payne, campeã galesa dos 400 metros.
Outra corredora, Hannah Brier, de 22 anos, que compete nos 100 e nos 200 metros, foi perseguida por um motorista que ia e voltava, gritando ofensas.
Ela relata que o medo foi tamanho que teve de ligar para o pai para que fosse buscá-la.
A União Soviética protagonizou duas das mais memoráveis rivalidades esportivas da história: contra os Estados Unidos, nas Olimpíadas, e contra a Iugoslávia, no futebol.
Vem conhecer toda a história sobre como esse imenso país lidou com os esportes: anchor.fm/copa-alm-da-co…