O Dallas Mavericks parou de tocar o hino nacional norte-americano antes de suas partidas na NBA.
A decisão foi tomada pelo dono da equipe, Mark Cuban, que sempre foi um defensor das manifestações contra o racismo dos atletas da liga.
O hino já não vinha sendo executado desde o início da temporada, mas foi só na última segunda-feira, quando a arena finalmente voltou a receber público, que a mudança foi notada.
O Mavericks convidou 1500 trabalhadores essenciais de Dallas, todos já vacinados, para seu jogo.
Mark Cuban conversou com o comissário da NBA, Adam Silver, sobre a mudança. Recebeu o sinal verde, apesar da regra exigir a execução do hino.
O dono da equipe de Dallas se manifestou a favor dos atletas que ajoelharam durante o hino em variadas oportunidades.
Vale mencionar, porém, que nada é à toa.
Mark Cuban é um bilionário que já cogitou várias vezes se candidatar à presidência dos Estados Unidos. Chegou a ter encontros com o guru da extrema-direita Steve Bannon, mas em 2020 declarou apoio a Joe Biden.
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Bert Trautmann foi um soldado da Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial e depois eleito o melhor jogador do futebol inglês ainda no pós-guerra.
Essa é uma história controversa, mas que merece ser contada.
Trautmann se alistou na juventude nazista ainda com dez anos de idade (Jojo Rabbit?) e, mais tarde, serviu o exército em vários lugares durante a Segunda Guerra Mundial.
Por seus serviços na Ucrânia, chegou a ganhar várias medalhas, incluindo uma Cruz de Ferro.
Capturado na Bélgica, Trautmann foi um dos 90 homens de seu regimento de mais de mil soldados a sobreviver. Acabou transferido para um campo de prisioneiros na Inglaterra.
O Al-Ahly venceu o Al-Duhail por 1 a 0 e avançou no Mundial de Clubes.
Em mais de 100 anos de história, o clube já teve técnicos egípcios, de variadas nacionalidades europeias e até uruguaios.
Agora, pela primeira vez conta com um treinador vindo da África sub-saariana.
No século XXI, o Al-Ahly tem preferido buscar técnicos estrangeiros.
Já teve quatro portugueses, dois alemães, dois holandeses, um espanhol, um francês, um suíço e um uruguaio. Em compensação, foram apenas três egípcios.
Ainda assim, após a demissão do suíço René Weiler, foi considerado um movimento ousado buscar o sul-africano Pitso Mosimane na África do Sul, uma vez que a África sub-saariana não é normalmente considerada como fonte de técnicos.
Sem poder acessar pistas atléticas por causa do lockdown no País de Gales, corredoras profissionais têm sido alvo de assédio sexual e violência ao praticarem corridas nas ruas e parques.
A situação é irônica: trancadas pra fora por questão de segurança, elas estão inseguras.
“Já ouvi comentários inapropriados sobre meu corpo, assobios, carros diminuindo a velocidade pra me encarar, e já tive até uma lata de cerveja arremessada contra mim”, conta Rhiannon Linington-Payne, campeã galesa dos 400 metros.
Outra corredora, Hannah Brier, de 22 anos, que compete nos 100 e nos 200 metros, foi perseguida por um motorista que ia e voltava, gritando ofensas.
Ela relata que o medo foi tamanho que teve de ligar para o pai para que fosse buscá-la.
A União Soviética protagonizou duas das mais memoráveis rivalidades esportivas da história: contra os Estados Unidos, nas Olimpíadas, e contra a Iugoslávia, no futebol.
Vem conhecer toda a história sobre como esse imenso país lidou com os esportes: anchor.fm/copa-alm-da-co…
Foi graças às declarações de Jean-Marie Le Pen que muitos jogadores da consagrada geração "blanc, black et beur" pararam de cantar o hino antes dos jogos.
Marine Le Pen se diz menos radical que o pai e até o expulsou do partido, mas também tem muitas políticas anti-imigração.
Inclusive, graças à chegada de Marine Le Pen no segundo turno das eleições de 2017, Emmanuel Macron também apertou a sua política anti-imigração.
Com as novas leis que o atual presidente aprovou, boa parte da seleção campeã mundial em 2018 não poderia atuar pelo país.
Romano Mussolini é bisneto de Benito, o Mussolini mais famoso, criador do fascismo, mas não se interessa por política e gosta mesmo é de futebol.
Acaba de completar 18 anos e joga nas categorias de base da Lazio.
A posição não poderia ser mais irônica: joga na lateral...direita
Pode ser irônico que Romano jogue na Lazio, clube com ultras que são fascistas declarados, mas ele começou na rival, a Roma.
A Lazio a levou para sua base com 14 anos.
Ele diz que, lá, é julgado pela forma como joga, não pelo sobrenome. Acaba de assinar contrato profissional.
O sobrenome Mussolini, no caso de Romano, vem da mãe, Alessandra, política de direita e atriz de TV na Itália.
Mas o lateral não esconde a relação da família com o passado italiano, e atua com os sobrenomes tanto do pai quanto da mãe: atende por Romano Floriani Mussolini.