A imunidade parlamentar é pensada para proteger o parlamentar que busca fazer Justiça, mas não para proteger aquele que busca cometer injustiças.
Pensando estar protegido pela ironia, pelo cinismo, pela imunidade parlamentar e pela liberdade de expressão, Daniel Silveira fez apologia à ditadura militar, defendeu um golpe de Estado, cometeu falas preconceituosas e incentivou o linchamento dos onze membros da Suprema Corte.
Muitos dizem que a democracia brasileira deixou à mostra a própria fraqueza quando, em 17 de abril de 2016, deixou Jair Bolsonaro, ao vivo para todo o país, impunemente homenagear um torturador.
E eu concordo com eles.
E eu concordo com eles.
E a democracia brasileira estará cometendo mais um grave erro se deixar Daniel Silveira se safar dessa.
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