Eu ganho nada para defender prefeito de Porto Alegre. Nem o conheço, e imagino que nem mereça ser defendido. Mas ele usou o verbo "contribuir" no sentido de ajudar. Ajude sua família, ajude sua cidade, ajude sua vida.
A fala completa:
"Tivemos uma profunda discussão, de fechar parques, praças e orlas. Queremos fazer um apelo à população. Não ocupem os espaços públicos. Nós não vamos, em um primeiro momento, fechar a Orla, mas se a população não atender o pedido do governo, nós vamos fechar...
...Não gostamos de fazer nada por decreto. Contribua com sua família, sua cidade, sua vida, para que a gente salve a economia do município de Porto Alegre."
Ora... Ele estava pedindo para as pessoas ficarem em casa. Logo, não estava pedindo para que as pessoas morressem para que o comércio permanecesse aberto.
Pela atenção, obrigado.
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Em entrevista de julho de 2020, Luiz Henrique Mandetta, o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, disse ter ouvido o próprio Jair Bolsonaro ainda em março assumir que deliberadamente agia para que toda a população fosse infectada pela covid-19...
Segundo Mandetta, Bolsonaro falou nos seguintes termos: "Qualquer coisa bote na minha conta, jogue no meu colo. (...) Essa doença é que nem chuva, eu quero que todo mundo se molhe, porque daí todo mundo já tem essa gripe de uma vez só e acaba com isso". noticias.uol.com.br/saude/ultimas-…
Neste vídeo de 1º de abril de 2020, Jair Bolsonaro fala praticamente a mesma coisa:
"O vírus é igual uma chuva. Ela vem e você vai se molhar. Você não vai morrer afogado. Em alguns casos, lamentavelmente, haverá afogamento..."
Paulo Guedes prometia uma economia trilionária com a reforma da Previdência. Jair Bolsonaro, no entanto, sabotava qualquer esforço para que a reforma vingasse junto ao Congresso...
Quando ficou claro que a economia ficaria abaixo da linha do trilhão, o Banco Central passou a reduzir a taxa de juros para recordes históricos. Com isso, pôs fim ao principal atrativo para manter investidores estrangeiros no Brasil.
Como consequência da queda de taxa de juros, os dólares fugiram do país, elevando a cotação da moeda americana para além dos R$ 5,00. Mas rendeu outro efeito.
Assim como não vou discutir com Allan Terça Livre se tratamento precoce cura covid-19, eu não vou discutir com petista se o Brasil teve um golpe em 2016.
Não cura. E não foi golpe. Não estou dando uma opinião. Estou citando fatos.
Quando alguém me diz que o impeachment de Dilma Rousseff foi um golpe, a pessoa me fala mais da própria pessoa do que do impeachment de Dilma Rousseff.
Porque eu testemunhei o impeachment de Dilma Rousseff. Eu li bem mais do que a média a respeito. E eu sei que não foi golpe.
Eu sei, inclusive, que a ideia de que o impeachment seria um golpe foi uma das muitas narrativas exploradas pelo PT para tentar justificar o injustificável. Mas não era verdade. E sustentar isso ainda hoje ou é muito ingênuo ou muito desonesto.
Se você acha que, porque crítico duramente Bolsonaro, eu concordo que o PT seria um partido injustiçado que sofreu um golpe em 2016, PLMDDS, clica nesse unfollow AGORA e mete um block no meu perfil URGENTEMENTE para você não mais se frustrar comigo.
Na propaganda partidária, o PT tem uma agenda que entendo ser muito nobre, e que imagino poder resumir como "redução da desigualdade" e "defesa dos direitos humanos".
Mas, desde 2015, a prioridade de Lula tem sido a de conter o avanço da Lava Jato. Só em 2016 ele recebe o apoio de Dilma Rousseff na missão. E, desde então, posso afirmar sem peso na consciência que essa vira também a maior prioridade do PT.
Havia uma forma simples de libertar Lula: provar a suspeição de Sergio Moro, o que faria a investigação voltar ao início, e levaria à prescrição da maior parte dos crimes apurados. E entendo que a suspeição fica cristalina já quando Moro aceita ser ministro de Bolsonaro.