Entre as 20 notícias + compartilhadas sobre Bolsonaro nos últimos dias temos as manchetes: "Bolsonaro questiona; Bolsonaro diz que; Bolsonaro veta; Bolsonaro vê; Bolsonaro chega; Bolsonaro pede". Em quase todas uma fake news era promovida por meio do "jornalismo declaratório" (+)
São matérias que somadas, apenas as citadas acima geraram mais de 720 mil compartilhamentos nos últimos sete dias. Não partem de portais bolsonaristas ou de apoiadores do governo, mas sim de portais de imprensa. (+)
A quem esse tipo de conteúdo atende? O que esse tipo de matéria realmente gera além de engajamento? Por que dar espaço para esse tipo de desinformação promovida por alguém que, visivelmente, sabota o combate ao coronavírus?
Reforço: tardiamente - mas a tempo - a imprensa dos EUA compreendeu qual era o papel que ela desempenhava na manutenção do trumpismo como uma força que pautava o debate. E aqui? Não faremos nenhuma reflexão sobre isso enquanto o presidente questiona até mesmo o uso de máscaras?
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Muitos alertam para uma reedição de 2018 em 2022. Listei "apenas" sete fatos que foram determinantes no pleito e contra os quais estas mesmas pessoas já poderiam de antemão se revoltar: 1-) O 1º colocado até então foi preso para não disputar as eleições. congressoemfoco.uol.com.br/legislativo/li…
Em 2017, durante depoimento, Lula alertou Moro: "esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que eu serei absolvido, prepare-se, porque os ataques ao senhor vão ser muito mais fortes". Quase quatro anos depois as palavras soam como profecia. (+)
Cada vez mais próximo de um julgamento no STF, o agrupamento de esquerda/progressista que se opõem ao ex-juiz pode ser definido de muitas formas, mas não mais como lulista. Ali estão imprensa, juristas e advogados cada vez estarrecidos com revelações da #VazaJato. (+)
Assim, no momento em que mais precisa do que outrora foi sua "base de sustentação", 90% das interações que o citam são negativas. O 🟦, resquício do que um dia foi o lavajatismo, representa pouco mais de 7% das interações envolvendo Moro nos últimos 20 dias aqui no Twitter.
#EleiçãoCâmara: para além de uma maioria que rejeita Arthur Lira, é interessante observarmos o quão desconexos da realidade são os comentários que comemoram a vitória de Lira, onde se destacam termos como chora ('chora petralha'), esquerdistas e Globo ('chupa, globo'). (+)
Isso reforça a tese - muito bem construída pelo agrupamento bolsonarista - de que a eleição da Câmara era, na verdade, o mais novo campo de batalha contra a esquerda brasileira, o que justificaria o apoio - e os bilhões - à candidatura de Arthur Lira. (+)
O levantamento foi feito a partir de comentários feitos em páginas de portais de imprensa no Facebook nas últimas 24 horas. (+)
As eleição da Câmara: marcada nas redes pela rejeição aos candidatos. Ainda assim, o alvo foi Rodrigo Maia, que conseguiu a proeza de ser atacado por ambos os polos do debate: bolsonarismo (🟪) e anti-bolsonarismo (🟩). O lavajatismo (🍊) - não de hoje - tenta se posicionar. (+)
A questão da 'rejeição aos candidatos' é importante. No início tímido, o apoio dos bolsonaristas ao candidato Arthur Lira só ganhou fôlego quando a oposição passou a apoiar Baleia Rossi. A partir daqui o apoio ao candidato Lira foi justificado como "contra a esquerda". (+)
O agora ex-presidente da Câmara conseguiu desagradar o dois polos, e isso não é pouca coisa. Ele conseguiu isso com o MESMO tema, ao ventilar algo que desagradou inicialmente bolsonaristas e que, após recuar, desagradou os anti-bolsonaristas. (+)
Fiz uma coleta dos comentários sobre as praias lotadas no RJ e em SP em páginas da imprensa. Algumas observações interessantes: parte significativa dos usuários critica as imagens e, consequentemente, as pessoas que lotaram as praias. (+)
No RJ a principal preocupação é com o sistema de saúde e com os profissionais da área. Usuários culpam em sua maioria os políticos, os governantes. (+)
Já em Santos-SP as críticas ao prefeito são muito maiores, bem como aos turistas - vistos aqui como os principais responsáveis pela "superlotação" da praia. Alguns chegam a exigir que o prefeito fecha as estradas de acesso à cidade. (+)
Quais os riscos que a polarização do debate sobre a vacina pode trazer para a saúde pública no Brasil? Os gráficos revelam o "sentimento" com relação as duas principais vacinas em teste no Brasil em comentários do Facebook. (+)
Um dos principais questionamentos é: o que aconteceria com o Brasil, nesse momento, caso a vacina chinesa fosse identificada como a que tem melhor potencial para combater o COVID-19? A possibilidade de uma Revolta da Vacina 2.0 seria bem plausível.
Além disso, vale destacar a xenofobia, o desconhecimento e o preconceito com o qual a vacina chinesa é tratada, e tudo isso acompanhado de um certo viralatismo com relação ao que vem da Europa. (+)