Thread by @CrimesReais

A jovem que foi explodida com dinamite pelo próprio padrasto, que tinha uma secreta e obsessiva "paixão" por ela:

Loanne Rodrigues da Silva Costa, moradora de Pirenópolis (Goiás), tinha apenas 19 anos em 2013 e adorava viver na zona rural. Além de amar animais, ela cursava enfermagem com o sonho de ser bombeira, já que sempre gostava de cuidar das pessoas e ter atitudes bondosas.

A mãe da jovem, Sandra Rodrigues, estava em um relacionamento com Joaquim Lourenço da Luz, de 47 anos - que ao decorrer do tempo, começou a se aproximar da enteada Loanne e desenvolveu uma ‘’paixão’’ doentia por ela.

Loanne era constantemente ameaçada em cartas anônimas, até que recebeu uma paulada na cabeça inesperadamente, quando estava completamente sozinha. Sendo assim, quem a encontrou no chão tempos depois foi o padrasto, que a levou para hospital, onde ficou internada durante dias.

Até que então, a jovem recebeu outra carta anônima, onde estava escrito: ‘’Que sorte você não ter morrido. O inferno te espera, vou estar sempre perto, dessa vez o seu padrasto maldito não vai estar por perto."

Todos esses bilhetes eram, na verdade, escritos pelo próprio Joaquim. Até Sandra nunca havia desconfiado que ele tinha uma obsessão por sua filha. Mesmo que discutissem quando ele sentia ciúmes da jovem com homens na rua por ser ‘’bonita demais’’, a mãe nunca levava a sério.

Nesse próximo momento, há duas versões do ocorrido: em 2013, Joaquim queria tirar fotos em um morro, convidando sua esposa e Loanne para irem com ele. Entretanto, tempo depois, Sandra se cansou de subir até o topo e foi para a sua residência, deixando os dois sozinhos.

Eles continuaram a subida até às 17:00 horas, quando Loanne ligou para sua mãe dizendo que eles haviam chegado e desligando, mas o pior ainda estava para acontecer. Já a segunda versão, diz que os dois foram sozinhos, pois Joaquim "queria tirar fotos para postar na internet".

Infelizmente, o que de fato aconteceu em seguida é que, utilizando uma corda, Joaquim se amarrou juntamente com a jovem em uma árvore, acendendo dinamite e causando uma
explosão, fazendo assim com que ambos morressem naquela mesma hora.

A mãe, já preocupada pela filha não aparecer em casa, chamou a polícia; cerca de 18 militares trabalharam nas buscas, mas não encontraram nada. Os cadáveres só foram localizados por volta das 13:00 horas do dia seguinte, por um homem que passava por aquele local.

Os dois estavam totalmente mutilados e destroçados com as vísceras para fora, um de frente para ao outro. Foi encontrada uma carta de despedida, onde Joaquim dizia que queria ser enterrado com um manto do Flamengo e afirmava que alguém deveria encontrar o seu corpo morto.

Ainda na carta, mencionava que "não havia gostado do novo visual da jovem, por ela estar loira". Os cadáveres foram para o IML, sendo concluído que Loanne havia sido sedada, pois não encontraram sinais de luta e resistência. Após todas as verificações, a vítima foi enterrada.

Demorou dias até saberem que o autor do crime era o próprio Joaquim, que antes de morrer, fez um seguro de vida de 30 mil para seus dois filhos. Um deles, disse que desconfiava de uma relação entre seu pai e a jovem: “O afeto que ele tinha com a Loanne não era o de um padastro".

Disse ainda em depoimento que "via a menina se esfregando no homem para conseguir as coisas". Naquele ano, Sandra [mãe da jovem], disse que a sua dor havia acabado com tudo. O caso acabou sendo encerrado, já que Joaquim cometeu suicídio e não poderia mais ser responsabilizado.