Esta não é uma nota de repúdio. É um pedido de ajuda às autoridades e aos nossos seguidores: por um lado, para que a advogada Dóris Denise Neumann responda criminalmente por seus atos.

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Por outro, para que suas palavras, ditas a céu aberto, sejam de conhecimento público, assim como a vergonha e a repulsa causadas por este vídeo - compartilhado em nossa página com intuito evidentemente pedagógico e pautado pela lema do "Nunca Mais".

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Com a desculpa de se manifestar contra as medidas de restrição do governo gaúcho no combate à pandemia de Covid-19, ela evoca a mais profunda apologia ao nazismo.

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Usando o pretexto de defender a abertura do comércio no Rio Grande Sul, usa da cínica e inconveniente frase "O trabalho liberta" e incita a população "alemã" no estado.

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Esta frase converteu-se em símbolo da estratégia nazista para enganar suas vítimas com a falsa sensação de liberdade e sobrevivência por meio do trabalho.

Analogias (sejam implícitas ou explícitas) elogiosas e positivas ao nazismo precisam ser rechaçadas imediatamente.

+
Esse tipo de narrativa criminosa é um insulto à democracia, às vítimas do Holocausto, aos seus descendentes e a todos que entendem, de uma vez por todas, o que esse genocídio representa na luta contra o ódio e em prol dos direitos humanos.

+
Quando perguntam por que educar sobre o Holocausto, esta é uma das respostas.

#portodaavidavamoslembrar

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11 Mar
“Eu quero viver
Quero rir e suportar o sofrer
e quero lutar e amar e odiar
e o céu com as mãos quero alcançar
e quero ser livre e respirar e gritar então
Não quero morrer. Não
A vida é emoção
a vida é minha
Minha e tua”

📖Trecho de “Poem [Poema]”, de Selma Merbaum

+ Descrição da imagem: Fotografia em preto e branco de Selma
Selma nasceu em 1924, em Bukowina, na Romênia, e faleceu aos 18 anos, de tifo, em um campo de concentração nazista. Durante muito tempo não se sabia ao certo nem mesmo como ela se chamava.

+
Até 2014 ainda se acreditava que o nome da jovem poeta judia era Selma Meerbaum-Eisinger, sendo que o segundo sobrenome seria o do seu padrasto. Foi a biógrafa Marion Tauschwitz que pôde comprovar que seu nome havia sido registrado como Selma Merbaum.

+
Read 6 tweets
9 Mar
Junho, 1943: A Holanda está ocupada pelos nazistas. Em Amsterdã, numa festa de aniversário, o modesto contador Jack se apaixona por Ina, de 20 anos, no instante em que a vê. Mas as coisas não serão nada fáceis para Jack.

+ Descrição da imagem: fotogr...
Ela pertence a uma abastada família, dona de uma lapidação de diamantes. Ele é pobre e casado com a sedutora e instável Manja. Setembro, 1943: o marido, a esposa e a amante estão no mesmo campo de concentração e vivem no mesmo alojamento.

+
Este documentário de Michèle Ohayon apresenta um raro material de arquivo e entrevistas para contar uma comovente história de amor que transcendeu a cruel e dolorosa realidade da guerra.

+
Read 4 tweets
9 Mar
Genia Choleva nasceu em Varsóvia, na Polônia. Durante o Holocausto, ela testemunhou a Revolta do Gueto de Varsóvia. Após o levante, foi transportada para Majdanek junto com outros residentes do local.

+ Descrição da imagem: fotogr...
No campo, viu seus irmãos pela última vez. Após três meses, Genia e sua mãe foram transportadas para Auschwitz-Birkenau, onde permaneceram juntas por dois anos.

Na última “seleção”, antes da marcha da morte, a Dra. Mengele levou sua mãe embora.

+
De pé e seminuas no frio congelante, mãe e filha foram separadas para o resto da vida. Genia foi liberada em maio de 1945, a única sobrevivente de sua família. Anos mais tarde, a neta de Genia, Jody, observava com admiração sua avó preparando deliciosos pratos na cozinha.

+
Read 5 tweets
3 Feb
Linor Attias, da United Hatzalah (serviço médico de emergência voluntário com sede em Jerusalém), recebeu a honra de vacinar contra a covid-19 uma pessoa muito especial!

+ Descrição da imagem: fotografia colorida de Yosef Kleinman
Yosef Kleinman é um sobrevivente do Holocausto de 92 anos e foi uma das testemunhas de acusação no julgamento de Adolf Eichmann.

Quando Kleinman chegou à cabine de vacinação, tinha muito a contar a Linor.

+
Ela escutou sua notável história, que incluía uma descrição de como ele é um dos últimos sobreviventes dos experimentos letais de Mengele, conduzidos em mais de três mil adolescentes.

“Foi um momento tão inspirador e uma noite que nunca esquecerei”, disse Linor.

+
Read 6 tweets
3 Feb
“Bem, eu sinto muito
Não tenho respostas para suas perguntas.
Existe a injustiça, o ódio e a guerra
E a igualdade é apenas um slogan.

Não tenho luz em meus olhos. Foi apagada
Pela nuvem em cogumelo de Hiroshima
E pela fumaça saída das chaminés de Auschwitz”

+ Descrição da imagem: fotografia em preto e branco de Anne
📖 Trecho de “Bem, eu sinto muito” [Well, I’m sorry], de Anne Ranasinghe.

A poeta, nasceu Anneliese Katz, em 2 de outubro de 1925, em Essen, na Alemanha. Por conta da perseguição nazista, foi enviada por seus pais para a Inglaterra, para viver com uma tia.

+
Pouco tempo depois de chegar ao novo destino, em razão da guerra, teve de ir para o Sri Lanka. Lá, se tornaria uma das mais destacadas poetas do país.

Ranasinghe começou sua carreira na década de 1960, depois de se formar em jornalismo no Colombo Technical College.

+
Read 4 tweets
1 Feb
Academia Brasileira de Escritores lançou uma chamada pública de artigos para compor a coletânea “Shoah: 80 anos de memória e resistência”.

+ Descrição da imagem: arte g...
Organizada pelos professores Cláudia Costin, João Paulo Vani e José Luiz Goldfarb, a obra terá seis volumes temáticos em formato digital, para distribuição gratuita: Cultura, Diáspora e Imigração, Educação, Memória, Religião e Trauma.

+
O coordenador-geral do Museu do Holocausto de Curitiba, Carlos Reiss, foi convidado para ser o curador do volume sobre Memória.

Os trabalhos devem ser originais e de autoria de doutores e mestres, além de especialistas da área de preservação da memória do Holocausto.

+
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