Uma *excelente* notícia no dia de hoje: a vacina da Pfizer é 94% eficaz na prevenção de infecções assintomáticas! Esse dado pode dar alguns indicativos de que a vacina pode reduzir significativamente a transmissão do coronavírus!

Acompanha abaixo!

Além disso, a @pfizer também anunciou que a vacina apresentou 97% de eficácia na prevenção de doenças sintomáticas, casos graves e morte, 2 semanas após a administração da 2ª dose.

Os dados vieram da análise da vacinação em Israel, um dos locais de maior sucesso na vacinação em massa, atualmente, ja observando o impacto e benefícios da vacinação em parâmetros como hospitalizações e na transmissão do vírus bbc.com/news/world-mid…
Esses dados estão de acordos com dados anteriores coletados de 17 de janeiro a 6 de fevereiro em que o MS da Israel anunciou que a vacina da Pfizer/BioNTech reduz a infecção, inclusive em casos assintomáticos, em 89,4% e em casos sintomáticos em 93,7% oglobo.globo.com/sociedade/vaci…
Além disso, a vacina abrange a variante B.1.1.7 a partir da análise de amostras em que mais de 80% eram positivas para essa variante, em Israel.

science.sciencemag.org/content/371/65…
Mais dados sobre a vacina da Pfizer (e outras vacinas) e variantes de atenção aqui: twitter.com/i/events/13679…
Relembrar é viver: documento de mais de 90 páginas do FDA analisado aqui, com os dados dos ensaios clínicos da Pfizer!
Essa notícia é MUITO importante. Indícios mais fortes de que uma vacina pode impactar na transmissão só ressalta a necessidade de vacinarmos ainda mais rápido e buscarmos mais vacinas e doses aqui para o país.
Mas o recado segue! Mesmo vacinado, é fundamental seguir com as medidas de enfrentamento. Os dados ainda não batem o martelo e precisamos estudar mais sobre o impacto das vacinas na transmissão, tanto a da Pfizer, quanto das outras!

O que fazer?
Ah Mell, mas e sobre a P.1? Ainda precisamos de mais dados, mas sintetizei aqui o que sabemos até então:

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12 Mar
Nova variante (ainda não é VOC) circulando no BR, com pontos em comum com a P.1/P.2 (mutação E484K, por exemplo), porém, descendente de uma linhagem diferente! (enquanto variantes P descendem da B.1.1.28, essa descenderia da B.1.1.33)

Confira abaixo
Trabalho espetacular da @PaolaResende1 @GrafTiago e colaboradores! virological.org/t/a-potential-…
Já conhecemos algumas linhagens derivadas da B.1.1.33:
N.1 (EUA), N.2 (Suriname e na França), N.3 (Argentina), N.4 e B.1.1.314 (Chile).

Nenhuma dessas linhagens derivadas de B.1.1.33 apresentaram alguma mutação preocupante na proteína S
Read 11 tweets
12 Mar
Preprint de um excelente estudo realizado pelo @azavascki e colaboradores mostraram que 24 (88,9%) das 27 amostras testadas em Fev/21 foram positivas para a P.1! Apesar de temporalmente coincidir com aumento das hospitalizações, não podemos associar como causa.
O comportamento da população, as quais são vetores do vírus, tem um papel fundamental no enfrentamento da pandemia. Se as pessoas se aglomeram, não usam ma´scara ou praticam medidas de enfrentamento, a transmissão aumenta, mais gente infectada e hospitalizações são vistas
O estudo é muito bom por nos dar uma visão que imaginávamos e temíamos: A P.1, além de estar em transmissão comunitária em Porto Alegre, já é muito presente em pessoas infectadas pelo vírus.

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12 Mar
@anvisa_oficial , agora na @GloboNews , anuncia:

1) Registro da vacina da AstraZeneca/Oxford (já estava em aprov. uso emergencial) com etapa de fabricação no Brasil -> Maior autonomia e acesso a vacina

2) 1º registro de medicamento com indicação contra a COVID-19 (Remdesivir)
- A @anvisa_oficial destaca que não recebeu pedido de autorização de importação/uso emergencial/registro por parte da Moderna

- Sobre a Sputnik-V: pedido para realizar estudo clínico no Brasil (exigências ainda não respondidas) e o pedido pra uso emergencial foi devolvido
Foi solicitado dados das investigações e está no aguardo deles para proceder com a análise

- Sobre a COVAXIN: destaca que não recebeu pedido de autorização uso emergencial. Reunião no dia 15 pode delinear melhor as estratégias.
Read 28 tweets
12 Mar
Notícia da Novavax! Análise final revela 96% de eficácia contra a cepa original de COVID-19, prevenindo agravamentos no grupo vacinado! E tem mais dados da eficácia em relação as variantes de atenção B.1.1.7 e B.1.351!

Vamos ver?
A eficácia final de 96,4% foi observada contra doenças leves, moderadas e graves causadas pela cepa original do SARS-CoV-2 em um ensaio de Fase 3 realizado no Reino Unido (UK) com 15.000 participantes de 18-84 anos
Para a variante B.1.1.7, a eficácia observada foi 86,3%. Dos 106 casos, 10 foram no grupo vacinado e 96 no grupo placebo.

5 casos graves foram observados somente no grupo placebo e desses 5, 4 eram em decorrência da B.1.1.7
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11 Mar
Como comentei hoje, a suspensão NÃO quer dizer que os eventos estão relacionados com a vacina. É um momento para estudar, a partir de análises robustas, se evento A tem relação de causa-consequência com a vacina A. Já aconteceu antes, exemplos abaixo:

g1.globo.com/bemestar/vacin…
Lembram também do caso da Alemanhã?
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11 Mar
Quando temos uma variante mais transmissível, mais pessoas vão se infectar, mais pessoas vão precisar do sistema de saúde (que sobrecarrega quando passa do limite) e vemos uma mortalidade maior.

Estudo na @bmj_latest mostrando esse cenário para B.1.1.7

bmj.com/content/372/bm…
Segundo o estudo, o risco de mortalidade associada à infecção com B.1.1.7 em comparação com a infecção com variantes circulantes anteriormente foi de 1,64, representando um aumento nas mortes de 2,5 (antes) para 4,1 (B.1.1.7) por 1000 casos detectados.
O artigo comenta, ao final da discussão/conclusão, que segundo os dados, é *possível* que a B.1.1.7 leve a um aumento na letalidade. O estudo tem muitas limitações (nº de participantes, viés de seleção, não considerou comorbidades associadas...), mas traz um dado preocupante
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