"No plano do futebol, Portugal, até Cristiano Ronaldo, nunca teve real expressão. O período de Eusébio também foi marcante, sem dúvida, mas não o suficiente para consagrar o país como uma potência."
Que LOMBRA é essa?
O que faz Portugal deixar de ser uma "potência" do futebol europeu é a discrepância financeira pós-1990, muito em decorrência de sua população diminuta, sua condição de semiperiferia da Europa e a competição implacável de Espanha, Itália, Inglaterra e Alemanha.
O que é a França na história do futebol, afinal? O país que recebeu grandes investimentos por sua centralidade no sistema político e econômico europeu.
FIM.
Portugal é a maior vítima desse futebol globalizado e midatizado. Ao lado da Holanda, claro.
Mais um texto horrível no mesmo portal de sempre. Há um caminhão de absurdos, eu só destaquei uma. Fiquem à vontade para achar as outras.
Reitero o meu imenso LAMENTO de que esse seja o principal portal de textos absurdos e desonestos sobre futebol.
Descoberta aleatória e agradável do dia: em Alagoas já existiu um clube chamado Nordeste Atlético Clube, fundado em 15 de janeiro de 1932.
Se você tem mais informação sobre ele, coloque aí, por obséquio.
Foto do arquivo de Lauthenay Perdigão
Achei esse pequeno texto, com algo que explica o nome e o escudo:
"Em 15 de janeiro de 1932 foi fundado pelos funcionários da Companhia de Força e Luz Nordeste do Brasil, o clube Força e Luz Atlético Clube que mais tarde mudaria sua denominação para Nordeste Atlético Clube"
Em 1966, uns 800km ao norte, era fundado o Centro Esportivo Força e Luz, no Rio Grande do Norte.
Aproveitando o sucesso estrondoso da série documental Doutor Castor aqui em minha bolha, vou aproveitar para deixar um protesto.
POR QUE DIABOS PEAKY BLINDERS FALA TÃO POUCO DE FUTEBOL?????
Venha comigo:
(mas cuidado com os spoilers)
Não, não é mera correlação casual entre dois gangsters muito queridos em suas localidades, que poderiam utilizar futebol como ferramenta de lavagem de dinheiro e projeção de poder. Tem disso, sim, mas tem bem mais que isso entre Bangu 1970's e Small Heath 1920's.
Até porque Small Heath é logradouro de um dos clubes mais importantes de Birmingham: o próprio Birmingham City FC, que nasceu como Small Heath Alliance em 1875 e ganha novo nome em 1930, momento auge da série.
O próprio clube brincou com essa "relação histórica", mas a série não
Caiu a decisão inútil e elitista de @FabioRiosMota, que buscava unicamente constranger os conselheiros - legitimamente eleitos - de origem popular. Volta a ser obrigatório apenas a adimplência enquanto associado.
O impacto financeiro da contribuição é simplesmente NULO para o Esporte Clube Vitória, e servia apenas como uma forma de expor a condição financeira dos membros da Frente Vitória Popular: torcedores de arquibancada que foram eleitos para representar torcedores de arquibancada.
O problema não é pagar ou deixar de pagar. Os apoiadores da FVP se disporiam a contribuir, como sempre fizeram. O problema é criar uma divisão entre conselheiros endinheirados e aqueles procedentes da arquibancada, que fazem oposição aos desmandos dos presidentes dos 3 conselhos.
Ainda impactado com a informação de que o Big Brother Brasil é bancado por 8 cotas de patrocínio de 78 milhões de reais CADA.
Só nessa fonte, que soma 624 mi, o Big Brother chega perto da receita de Fluminense, Vasco e Botafogo no ano se 2019 (694 mi)
Mas sem o custo-futebol...
Receita SOMADA de Flu (265 mi), Vasco (215 mi) e Botafogo (214 mi)***
São apenas 3 meses de programa, salários normais entre funcionários, alguns prêmios de 10 mil aqui e acolá, e um prêmio final de 1,5 milhão pro vencedor.
- Não tem folha salarial de 3,5 mi.
- Não dura o ano inteiro.
- Não tem comissão de empresário.
- Não tem logística, com viagem toda semana atravessando um país gigante.
- Não tem aposta incerta de divisão de base.
E você achando que seu clube se arruma virando empresa.
Rapaz, lendo aqui a história do Bradford City no excelente "Punk Football" de @Jim_Keoghan, é basicamente um prenúncio do que vai acontecer no Brasil se continuarem com essa MALUQUICE de MP de Direito do Mandante sem diálogo entre clubes ou formação de Liga.
Keoghan cita Tom Cannon, da University of Liverpool, sobre as 3 coisas expõem o nível surreal do risco que envolve a indústria do futebol: 1) o abandono de um proprietário; 2) o rebaixamento "inesperado" (que ocorra mesmo com alto investimento; e 3) colapso de um acordo de TV.
Ele entra nessa discussão - no capítulo com o sugestivo nome "Navegando em um mar de dívidas" - por causa dos números assustadores que ilustram a situação financeira dos clubes ingleses: 36 pedidos de recuperação judicial APENAS ENTRE 2002 e 2011.