Antes da chegada portuguesa no Rio, os tupinambá e tamoios eram os povos tupi majoritários.
Em 1502, Gaspar de Lemos foi o primeiro português a desembarcar no local, mas apenas em 1565 o Rio de janeiro seria fundado por Estácio de Sá.
Com a finalidade de construir um engenho para cana-de-açúcar na Lagoa Rodrigo de Freitas, os portugueses rapidamente entraram em conflito com os nativos.
Estes, após aliarem-se aos franceses em uma tentativa fracassada de expulsar os portugueses, viram-se obrigados a fugir para o interior do país.
Em 1608, havia pouquíssimas residências portuguesas no atual Largo da Carioca, quase todas de freis franciscanos.
Por ser uma área alagadiça, repleta de mosquitos, os franciscanos abriram uma vala para drenar a lagoa.
Em 1633, iniciou-se uma obra que duraria 140 anos ao lado do Convento: a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.
Em 1633, iniciou-se uma obra que duraria 140 anos ao lado do Convento: a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência.
Concluído em 1773, existe até hoje
Em 1720, foi instalado no Largo Carioca um chafariz para uso geral da população, utilizada principalmente por escravizados.
O Chafariz Carioca existiu por mais de 200 anos, demolido em 1925 em obras de urbanização do Rio de Janeiro.
Na mesma época, o Morro Santo Antônio, à esquerda, foi parcialmente destruído e planificado para a construção do Parque Eduardo Gomes.
O Largo da Carioca recebeu um grande relógio lampadário em 1909, feito em ferro fundido.
Em sua base, há 3 sereias que representam os pilares econômicos do país: comércio, indústria e navegação
Em 1970, boa parte das casas históricas do Largo da Carioca foram derrubados para a construção de prédios comerciais.
Em 1981, com a inauguração da estação do Metrô no Largo, a região tornou-se uma das mais movimentadas do Rio.
A 1º imagem foi feita pelo Carlos Gustavo Nunes Pereira, conhecido como Guta, um dos precursores da arte fotorealística no Brasil.