Teotihuacan foi a maior cidade do continente americano no século 4, em população e extensão.
Com mais de 200 mil habitantes em seu ápice, possuía 2 mil prédios distribuídos ao longo de 18 km².
Foi habitada por 700 anos, por diversos povos, como toltecas, maias, zapotecas e chichimecas.
Continha praças, templos, palácios, residências e edifícios governamentais.
Os principais templos e construções religiosas eram feitos de pedra e cal, pintados normalmente em vermelho e branco, com significados religiosos.
A estrutura do 1ºtweet, a Pirâmide da Lua, foi construída com rochas vulcânicas ao longo de 400 anos.
Com 43 metros de altura, é a 2º edificação mais alta da cidade, após a Pirâmide do Sol, com 65m.
Teotihuacan foi fundada em torno de 150 aC, controlando a distribuição de recursos para os povos mesoamericanos, como armas e alimentos.
Através de tributos e ataques militares, exerceu uma enorme influência política no centro do México, moldando uma sociedade extremamente militarizada.
Os guerreiros da cidade provavelmente influenciaram futuros povos da região, como os toltecas e astecas.
A agricultura era feita através de canais de irrigação, que propiciavam o cultivo de milho, feijão, tomate, abacate e abóbora.
Conhecida como chinampas, a técnica é utilizada até hoje por povos mesoamericanos.
Em torno do ano 600, Teohituacan sofreu um provável ataque, rebelião, saque e incêndio contra sua elite, na qual só restaram seus maiores prédios.
Devido a escassez de fontes, pouco de seus governantes ou política é conhecida.
Foi escavada apenas a partir de 1884, com obras de restauração equivocadas que dificultam o estudo e compreensão da área.
Em 1910, o arqueólogo Leopoldo Batres limpou a vegetação utilizando incêndios, além de adicionar novos andares a várias pirâmides da região, não seguindo nenhuma fidelidade histórica.
A ação foi criticado por centenas de arqueólogos, mas executada para o centenário de independência do México.
Contamos a história de Teotihuacan e de outras cidades mesoamericanas em nosso 32º podcast: spoti.fi/30IySfK
A Estátua da Liberdade em Nova York é feita de cobre, mas devido à oxidação ao longo dos anos, tornou-se verde.
O cobre foi empregado intencionalmente para oxidar, uma técnica utilizada por arquitetos e escultores com esse propósito, para que a superfície adquira a patina (aparência de envelhecimento) e fique mais chamativa.
É possível restaurar a cor original da estátua através de uma mistura de sal e ácido, contudo restauradores creem que isso levaria um pouco mais de 1 ano.