A defesa do lockdown é uma posição sem sentido. Ela significar tratar uma tragédia – a morte de pessoas queridas pelo covid – provocando outra tragédia – a destruição econômica da sociedade.
Atrás dessa destruição virão muitas outras mortes.
Apenas imaginem o que aconteceria se, em algum momento, começasse uma onda de saques, depredação e descontrole das ruas.
Respeitar e entender a dor de quem perdeu um ente querido para o covid – quase todos nós – é completamente diferente de endossar uma medida ilegal, arbitrária e irresponsável, que pode, no pior caso, provocar nova tragédia.
Explicar isso é uma missão ingrata.
O inconsciente do brasileiro foi preparado, desde sempre, para submissão à autoridade de um Estado onipresente e interventor.
O medo faz com que muita gente acredite que “qualquer medida é válida”, mesmo quando as medidas são ordens insensatas e destrutivas, que partem das pessoas – políticos despreparados e oportunistas – que o brasileiro mais despreza.
Mas como explicar essa situação a quem está dominado pela dor e pelo medo?
Não vejo solução fácil.
Mas a dificuldade de explicar, e o custo alto que pagamos por essa posição, não podem ser desculpas para não nos posicionarmos de forma clara contra a insanidade do lockdown.
Considero isso um dever moral.
Mas é apenas minha opinião.
Esse texto foi inspirado por uma troca de ideias no grupo M30 Integração
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Carinho inesperado de filho. Dinheiro esquecido na roupa. Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa. Sono que vem quando se precisa. Uma solução que surge de repente. Alguém elogiando você, sem saber que você escuta. Alguém elogiando seu filho.
A febre que baixa. Um guichê sem fila. Vaga na porta. Um voo tranquilo. Cigarras. O vento do mar. O mar.
Quando o avião pousa. Quando o pai chega. Quando a dor passa.
Quando rola um beijo. Quando assinam o contrato. Quando o abraço aperta.
Quando o amigo se cura. Quando a foto sai boa. Quando o sono vem.
Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo.
Quando o depósito entra. Quando dá praia. Quando alguém liga.
Quando não tem fila. Quando o livro é bom. Quando sobra grana.
A seguir, os principais trechos da decisão do juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães, de Ribeirão Preto, que mandou soltar um cidadão preso pela polícia de SP pelo "crime" de manter o seu comércio aberto, contrariando o lockdown do governador de SP
A prisão em flagrante comunicada é manifestamente ilegal e deve ser relaxada. […]
[…] a conduta do preso, consiste em manter seu estabelecimento aberto, em desobediência à “determinação do Governo Estadual”, que ordenou o fechamento do comércio na “Fase Emergencial” […]
A Constituição, em seu art. 5o, reconhece, os direitos fundamentais, inerentes à dignidade, à propriedade, ao livre exercício do trabalho, ofício ou profissão, à intimidade, à vida privada e à honra das pessoas e à livre locomoção no território nacional em tempo de paz […]
Perguntas feitas pelo MPF aos governadores em 12 de março de 2021:
1. Quantos e quais hospitais de campanha foram construídos no Estado?
2.Quais hospitais de campanha foram construídos e não entraram em funcionamento? E, dentre os que entraram em funcionamento, informar a data de inauguração das atividades de atendimento.
3. Listar os hospitais de campanha que estão em funcionamento na presente data e, em relação aos desativados, informar a data da desativação e o motivo do fechamento.
O último boletim epidemiológico da cidade de Bauru, no estado de São Paulo, mostra 30.281 casos de COVID.
Mas você nunca verá divulgada, em nenhum mídia, a taxa de cura.
Ela é de 90%. São dados oficiais.
As pessoas podem morrer por diversas razões, e a causa da morte pode ser questionada. Mas não há questionamento possível para a cura.
É um fato: a pessoa contraiu COVID, ficou doente, mas se recuperou e está viva.
A taxa de morte por COVID, segundo os dados da prefeitura de Bauru, é de 1,5%. Mas, apesar disso, e dos esforços da prefeita, o governo do estado impôs lockdown em uma cidade de 400 mil habitantes.
Uma mentira repetida mil vezes vira verdade. Qualquer ideia, por mais absurda que seja, quando apresentada como a única versão oficial, e repetida incessantemente na mídia, na cultura e nas escolas, acaba penetrando na consciência de uma nação.
E pode conduzi-la ao desastre.
Veja a França.
Depois da Primeira Guerra Mundial, as escolas francesas desempenharam um papel-chave na supressão de fatos desagradáveis sobre o conflito, tudo em nome do "pacifismo".
Os livros de história foram reescritos para eliminar qualquer "inspiração bélica", em um esforço liderado pelo principal sindicato de professores, o Syndicat National des Instituteurs.
Tem uma moça progressista dona de ONG que é a queridinha dos defensores de bandidos. Já foi capa de revista e tals. Não vou dizer o nome porque não quero processo.
Enfim: um dia, em uma reunião de um conselho de segurança pública do qual ambos fazíamos parte (e ela era PRESIDENTE), discutíamos proteção das fronteiras do Rio quando ela dá a seguinte declaração:
“O problema do Rio são as armas, e não as drogas”.
Eu tive que explicar: “Mas só há demanda por armas porque há tráfico de drogas ! Os traficantes usam as armas para se proteger da concorrência e da polícia”.
É inacreditável que eu precisasse explicar isso a uma autoproclamada e incensada “especialista” em segurança pública.