🐱👉Quando eu aponto algo, meus gatos não dão bola, ou olham pro meu dedo (faz sentido rs).
🐶Mas e cachorros, o que explica a capacidade deles entenderem que estamos apontando?
A coisa não tá fácil Brasil, mas vamos de fio de cachorrinho fofo + ciência que melhora um pouco🧶👇
Cientistas fizeram testes com essas fofuras para verificar se os cães filhotes podem entender, entre outras coisas, o apontamento humano, uma capacidade rara entre animais e chave para a inteligência social.
Quem tem cachorro já sabe que cães adultos em geral compreendem o apontamento, uma habilidade que nem mesmo nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, apresentam. E que ajuda os cães a se relacionarem conosco.
📷Universidade de Kyoto
🧬Mas não está claro se os cães adquirem essa habilidade simplesmente por ficarem conosco, por aprendizado, ou se ela já foi codificada em seus genes, ao longo de milhares de anos de domesticação.
📷Superinteressante
Então a primeira pergunta é: cães filhotes, que não tiveram tempo de aprender a habilidade, já nascem com ela?
A ideia é que se a inteligência social for genética, os cães devem mostrar isso desde cedo!
📷Puppy Skills
Os pesquisadores submeteram os filhotes a três testes.
1) Primeiro, eles realizaram um experimento clássico de apontar, colocando os cachorros entre duas xícaras viradas - uma contendo uma guloseima - e apontando para aquela com a guloseima.
Os animais entenderam o gesto mais de dois terços do tempo, aproximando-se do desempenho de cães adultos. Mas eles não melhoraram em uma dúzia de rodadas, sugerindo que não estavam aprendendo o comportamento.
📷Ciara Wilkinson
2) No segundo "experimento" (eu rio pensando num experimento desses 😅) uma pesquisadora ficou do lado de fora do cercadinho e, por 30 segundos, falou com os filhotes com aquela voz que fazemos pra eles: "Ei cachorrinho, olha só você! Você é um cachorrinho tãããoo lindoooo".
Os animais ficaram em média 6 segundos olhando para a pessoa. Esse contato visual é raro entre os mamíferos - incluindo os ancestrais dos filhotes, os lobos cinzentos - e é uma base importante para a interação social com as pessoas.
3) Por último, eles ensinaram os filhotes a encontrar comida num recipiente, depois o tamparam. Ao contrário dos adultos, que geralmente desistem após alguns segundos e procuram ajuda humana, os filhotes raramente olhavam para os cientistas em busca de ajuda.
📷 Bored Panda
Os filhotes parecem ser sensíveis a receber informações de humanos, como mostram os outros experimentos, mas eles podem ainda não saber que podem solicitar nossa ajuda...
Finalmente, para confirmar que os comportamentos de sucesso dos filhotes de fato eram genéticos, os pesquisadores analisaram seus pedigrees para ver como cada cão estava relacionado com os outros. E compararam essa relação com o desempenho dos cães nos testes.
Cerca de 43% da variação no desempenho foi devido à genética, relatou a equipe em preprint (artigo sem revisão) divulgado no repositório bioRxiv.
Os pesquisadores acreditam que esse foi um resultado muito alto para um traço complexo como o comportamento, e que poder sugerir que a domesticação selecionou essas habilidades no passado, abrindo caminho para que os cães se tornassem os "leitores de mentes" humanas que são hoje.
A inteligência social canina provavelmente está espalhada por centenas de genes, o que pode tornar as sequências de DNA exatas difíceis de definir...
📷Pam Ishiguro
Mas a equipe já começou um estudo de associação de genoma, que fará a varredura do DNA de filhotes em busca de variantes genéticas ligadas a essas habilidades sociais.
Coronavírus no cérebro: como ele chega lá, o que causa e como prevenir/tratar problemas neurológicos
Um estudo propõe que a invasão do vírus no Sistema Nervoso envolve ativação dum receptor chamado P2X7. Assim, drogas que o bloqueiam poderiam ser estratégia promissora! Fio🧶👇
Sintomas neurológicos e e psiquiátricos têm sido relatados em pacientes com covid e crescem as evidências de que o coronavírus tem a capacidade de entrar no sistema nervoso central e infectar suas células.
Os cientistas agora têm um quadro mais claro dos possíveis mecanismos para que os vírus acessem o sistema nervoso e os efeitos inflamatórios que provocam no cérebro.
Manifestações cutâneas da covid às vezes são primeiro ou mesmo o único sinal dela. Quem afirma é um dos autores de estudo britânico que ajudou a construir um catálogo de imagens das lesões de pele mais comuns na doença em 400 pessoas. 🧶👇
O repositório foi feito pelos pesquisadores autores do estudo junto com a Associação Britânica de Dermatologistas.
Uma outra pesquisa na Espanha havia identificado como mais comuns as lesões acrais de eritema com vesículas ou pústulas (19%), outras erupções vesiculares (9%), lesões em forma de uriticária - na foto (19%), erupções maculopapulares (47%) e livedo ou necrose (6%).
A humanidade induz a seleção genética de animais e plantas há milênios, via cruzamentos. Nos animais domésticos, a busca por intensificar certas características pode trazer problemas. Um exemplo é o nanismo em cavalos de raças pônei, em que os cruzamentos buscam baixa estatura 👇
"O nanismo condrodisplásico tem elevada prevalência em criadouros de equinos de raças pônei, uma vez que a seleção de animais de pequena estatura foi acompanhada pelo aumento da de mutações genéticas associadas a alterações musculoesqueléticas", diz José Oliveira Filho, da Unesp+
O veterinário e pesquisador participou da descoberta de uma uma mutação causadora desta forma de nanismo que pode levar à morte embrionária ou ao nascimento de animais com problemas respiratórios, alimentares e de crescimento ósseo+
➡️ 3 milhões de pessoas na Europa já tomaram a vacina de AstraZeneca-Oxford em 30 dias.
➡️ 22 pessoas dessas 3 milhões apresentaram trombose (coágulo nos vasos sanguíneos que se forma e se desprende)
➡️ 1 delas infelizmente morreu
Vamos entender? 🧶👇
Antes de qualquer conclusão, precisamos verificar quantas pessoas costumavam sofrer de trombose nesta população antes vacina.
Os números mostram:
➡️ 120 pessoas entre 100 mil a cada 1 ano
🧮 O que, fazendo umas continhas, dá...
➡️ 100 pessoas entre 1 milhão a cada 1 mês
Por estes números vemos que a média até diminuiu!
Uma pesquisa meia boca podia até pegar estes dados pra dizer que quem toma vacina da AstraZeneca-Oxford tem menos trombose (é claro que não é tão simples, isso seria uma mera associação).
Também com a mutação E484K na proteína S, "o virologista Fernando Spilki diz que há evidências fortes da maior transmissibilidade dela. Mas o escape de anticorpos precisa ser investigado em profundidade. Até agora, as vacinas continuam a se mostrar eficientes".