Tem gente achando que precisa escolher entre ter liberdade ou ter saúde.
Isso é um erro.
Não existe essa escolha.
Quem entrega sua liberdade não vai receber saúde em troca.
Nenhum governante, juiz ou apresentador de TV tem o poder de fazer isso.
A crise que o Brasil e o mundo enfrentam agora acontece apesar de todas as medidas ilegais, arbitrárias e destrutivas que já foram tomadas nos últimos 12 meses, e do terror que a mídia espalha todos os dias.
Você pode obedecer cegamente a todas as ordens inconstitucionais das “autoridades”.
Você pode seguir todas as recomendações dos “especialistas” de TV.
Mas, se ainda assim você ficar doente, dirão que a culpa é sua – é você que deve ter feito algo de errado.
Entenda isso: se não há leitos ou estrutura de saúde suficiente, a culpa pode ser de muita gente, exceto do cidadão comum, que tenta sobreviver em meio uma crise de saúde transformada em arma ideológica e política.
Basta lembrar que em julho do ano passado, multidões encheram as ruas de vários países para protestar contra o “racismo”. Foram aglomerações do bem. Tiveram a benção da mídia.
Basta lembrar que o terror espalhado pela mídia foi suspenso durante o período eleitoral, e que um médico – um dos principais garotos-propaganda do “fique em casa” – apareceu na TV convencendo as pessoas que era seguro ser mesário.
Basta lembrar que, por ordem da corte suprema, o Estado não entra nas 1.400 favelas do Rio de Janeiro desde junho do ano passado. O que você acha que está acontecendo por lá?
A crise que estamos vivendo no Brasil deixou de ser uma crise de saúde, e passou a ser uma crise de decência, legalidade e responsabilidade política.
Quem tem que responder por ela não é o cidadão que engole o choro pelos parentes perdidos e enfrenta ônibus e trens lotados - e agora até a polícia - para trazer o pão para seus filhos.
Quem tem que responder não é o micro empresário, o lojista, o padeiro, o dono de restaurante ou supermercado. Sem a coragem e a disposição desses empreendedores já teríamos mergulhado no caos.
Quem tem que responder pela crise são os governadores, os prefeitos, os parlamentares, os magistrados e os burocratas do alto escalão – aqueles que têm as chaves dos cofres e do poder.
Muitos estão instalados confortavelmente em suas casas em Búzios ou Ilhabela, enquanto o país dança uma perigosa coreografia de irresponsabilidade e canalhice, à beira do abismo.
O Brasil não pode – e não vai – esquecer disso.
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Primeiro, os tiranos de fundo de quintal violam a lei máxima: a Constituição. Lockdown é 100% inconstitucional. “Intelectuais” e desinformados aplaudem.
Mas lockdown impede a sobrevivência dos trabalhadores.
Por isso, inevitavelmente, os tiranos violam as leis econômicas. Já multaram em R$ 17 milhões uma churrascaria que faliu e demitiu os funcionários DE ACORDO COM A LEI.
Anotem o que virá por aí: prisão de comerciantes e produtores, tabelamento de preços, encampação de empresas, proibição de demissões, “empréstimo” compulsório e racionamento de combustíveis e alimentos.
No Brasil o Sistema de Justiça Criminal está sob ataque desde 1984, quando foi promulgada a versão mais recente da legislação penal.
A motivação do ataque é ideológica e política.
Ideológica porque faz parte da chamada guerra cultural – a estratégia de tomada do poder através da cultura e da infiltração dos organismos do Estado, definida por Gramsci, após ter sido revelado o imenso fracasso da revolução soviética.
Glorificação do criminoso, demonização da polícia e divulgação de ideias como “abolição das prisões” e “descriminalização do tráfico de drogas” são parte central da estratégia Gramsciana.
A primeira é uma pandemia - uma doença causada por vírus - que está provocando caos no mundo todo, inclusive nos países desenvolvidos.
A segunda é uma tentativa desesperada de retirar do poder um presidente eleito com 57 milhões de votos.
Se não houvesse a pandemia, a justificativa seria a alta do diesel, as queimadas da Amazônia ou qualquer narrativa que a esquerda conseguisse colar.
A verdade é que, se tivéssemos hoje um presidente de esquerda, o Brasil inteiro estaria em lockdown e toque de recolher, internando suspeitos de covid em campos de detenção, enfrentando saques e desordem civil - e com um número de mortes muito maior.
Carinho inesperado de filho. Dinheiro esquecido na roupa. Cheiro de comida antes de abrir a porta de casa. Sono que vem quando se precisa. Uma solução que surge de repente. Alguém elogiando você, sem saber que você escuta. Alguém elogiando seu filho.
A febre que baixa. Um guichê sem fila. Vaga na porta. Um voo tranquilo. Cigarras. O vento do mar. O mar.
Quando o avião pousa. Quando o pai chega. Quando a dor passa.
Quando rola um beijo. Quando assinam o contrato. Quando o abraço aperta.
Quando o amigo se cura. Quando a foto sai boa. Quando o sono vem.
Quando a mesa é posta para o almoço de família no domingo.
Quando o depósito entra. Quando dá praia. Quando alguém liga.
Quando não tem fila. Quando o livro é bom. Quando sobra grana.
A seguir, os principais trechos da decisão do juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães, de Ribeirão Preto, que mandou soltar um cidadão preso pela polícia de SP pelo "crime" de manter o seu comércio aberto, contrariando o lockdown do governador de SP
A prisão em flagrante comunicada é manifestamente ilegal e deve ser relaxada. […]
[…] a conduta do preso, consiste em manter seu estabelecimento aberto, em desobediência à “determinação do Governo Estadual”, que ordenou o fechamento do comércio na “Fase Emergencial” […]
A Constituição, em seu art. 5o, reconhece, os direitos fundamentais, inerentes à dignidade, à propriedade, ao livre exercício do trabalho, ofício ou profissão, à intimidade, à vida privada e à honra das pessoas e à livre locomoção no território nacional em tempo de paz […]
Perguntas feitas pelo MPF aos governadores em 12 de março de 2021:
1. Quantos e quais hospitais de campanha foram construídos no Estado?
2.Quais hospitais de campanha foram construídos e não entraram em funcionamento? E, dentre os que entraram em funcionamento, informar a data de inauguração das atividades de atendimento.
3. Listar os hospitais de campanha que estão em funcionamento na presente data e, em relação aos desativados, informar a data da desativação e o motivo do fechamento.