Cármen Lúcia preparando o terreno para mudar o voto. Segue o jogo.
Eheita! Vai, Cármen Lúcia!
Cármen caminha para votar pela suspeição de Moro apenas no caso de Lula.
Pelo que entendi, Cármen diz que nem considerou as mensagens hackeadas da Lava Jato, mas fatos que já eram conhecidos quando ela se manifestou em sentido contrário ainda em 2018. E, com isso, Sergio Moro é considerado suspeito, como é dito na abertura dessa thread.
Mas ainda estamos consultado o VAR para saber se Fachin derrotou ou não Gilmar nessa.
Agora Gilmar chora elogiando o advogado de Lula. O que menos tem nesse tribunal é imparcialidade — e sossegue aí que eu estou olhando para Fachin também.
Era melhor ter ido ver o filme do Pelé? Gilmar agora fala que viu o filme do Pelé na Netflix — não sei, só sei que foi assim.
(Sério, teve isso mesmo.)
Mas, caso haja alguma dúvida sobre a suspeição do juiz que arbitrava o trabalho da Lava Jato:
A imprensa costuma manter todo um time focado no que internamente é chamado de “factual”. Em resumo, o fato acontece? Gostando dele ou não, o fato é registrado pela imprensa.
É dessa linha que saem manchetes como “Dilma é reeleita”, “Morre Nelson Mandela”, “Lula é preso” ou “Lula é solto”.
No futuro, quando historiadores escreverem livros sobre o que vivemos, eles certamente visitarão os acervos dos principais jornais para conferir o desenrolar dos fatos. Daí a importância histórica de um trabalho aparentemente tão simples — não é tão simples, demanda muito suor.
Por uma questão literalmente de vida ou morte, o foco do Brasil deveria ser o fim do governo Bolsonaro. A defesa da polarização (que alguns infelizmente encampam) é a defesa de que o governo Bolsonaro mantenha-se de pé até o fim.
Mas esse é só o primeiro ponto.
O Brasil precisa de um novo projeto de país. Porque está se desindustrializando, porque está migrando para uma leitura mais radical dos textos cristãos, porque o meio ambiente está sendo destruído, porque a violência segue alta, e porque educação e saúde continuam longe do ideal.
O foco da polarização, a gente conhece bem, é o de tocar uma campanha inteira na base dos assassinatos de reputação. E de pedir voto tendo por argumento principal a ideia de que o adversário seria uma opção pior.
Em 2018, uma estratégia de Bolsonaro foi a de adiantar ministros (Guedes, Onyx e Pontes) ou indicações ao STF ("alguém do perfil de Moro"), algo que só lembro de ter visto antes com Aécio (Armínio Fraga) ou Álvaro (que prometeu convidar Moro para o Ministério da Justiça)...
Eu acho uma iniciativa válida. Além de ajudar a vislumbrar um futuro governo, há todo um impacto positivo junto ao eleitorado que se quer atingir.
Já imaginou o mundo de manchetes que surgiria caso um candidato prometesse trazer de volta Serra ou Mandetta para a Saúde? Meirelles ou Armínio para a Fazenda? Haddad ou Mendonça para a Educação? Marina para o Meio Ambiente? Santos Cruz para a Defesa?
Na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, Jair Bolsonaro defende que o próprio governo seguisse colado em Donald Trump para ter o apoio dos Estados Unidos ao “fazer valer a nossa vontade naquele momento”.
Ele queria se referir a algo, mas entendia que não podia fazer referência direta àquilo. Por isso prefere chamar de “aquele momento”.
Antes, ele já havia tentado transformar Eduardo Bolsonaro em embaixador nos Estados Unidos, o mesmo Eduardo Bolsonaro que chegou a fazer seguidas e impunes ameaças explícitas de golpe de Estado.
Aliás, os rumores sobre WandaVision estavam bem errado e ainda bem, pois achei uma porcaria.
Já pensou a entrada dos X-Men no MCU se dar por uma sitcom? Nada a ver.
Só vi alguma brecha para isso no papo de Wanda precisar aprender a lidar com os próprios poderes. Bem que ela poderia procurar um certo professor careca.
Eu imagino que os X-Men virão de uma dimensão paralela. Há um game da Marvel pra celular que mistura X-Men com MCU e explora essa saída. E creio que o papo de multiverso já é uma preparação para essa transição.