Entenderam que não adianta ter dinheiro para pagar UTI aérea para Miami?
Quer dizer que foi preciso um ano de pandemia, quase 300 mil cadáveres, o colapso dos hospitais e um tombo colossal na economia para que parte expressiva do PIB
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se manifestasse publicamente sobre a catástrofe humanitária que nos põe de joelhos? Tirante honrosas exceções que assinam a carta divulgada neste fim de semana, a maioria permanecera em indiferente pachorra.
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São mais de 500 assinaturas; alguns sobrenomes reluzentes, de banqueiros, empresários, ex-ministros, ex-dirigentes do Banco Central e economistas que, até outro dia, clamavam pela urgência das reformas, mas não mostravam a mesma preocupação com a premência de salvar vidas.
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Muitos até devem ter achado, como disse o famoso animador de auditório, que Bolsonaro teria uma "chance de ouro de ressignificar a política", seja qual for o sentido disso no dialeto da Faria Lima.
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Agora, com as UTIs dos hospitais privados lotadas, parecem ter despertado do modo "repouso em berço esplêndido". O que mudou? Entenderam que não adianta ter dinheiro para pagar UTI aérea para Miami?
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Que não somos bem-vindos em nenhum país porque cevamos um criadouro de variantes agressivas do vírus? Que estamos todos na mesma tormenta, embora milhões a enfrentem agarrados a um pedaço de pau e pouquíssimos em um transatlântico?
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Simplesmente perceberam que Paulo Guedes não tem força para demolir o Estado, como esperavam ? Ou a soma disso tudo?
Com tal carta, nossa elite mostra como é elástica sua tolerância diante de uma tragédia que atinge principalmente os mais pobres.
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Ao ler o documento, procurei menção a, quem sabe, aumento de imposto sobre suas imensas fortunas. Nenhum palavra. Apesar de tardia, a carta pode até ajudar a controlar rompantes autoritários de Bolsonaro.
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Daí a conter o genocídio que nos abate há longa distância. Para isso, é preciso combinar com os mercenários e franco atiradores do centrão. E enquanto você lê esse texto, mais um coração brasileiro parou de bater.
Muitas pessoas estão comentando sobre uma suposta perspectiva alarmista desse post. A China é uma potência militar. Mas não tem bases militares espalhadas pelo mundo e muito menos cercando os EUA. A China também não tem um aparato militar extra nacional como a OTAN.
A China também não tem vassalos com arsenal atômico, como os EUA tem Israel e Reino Unido. A guerra não é, necessariamente, um instrumento para destruição mútua, até o final. Aliado a isso, uma guerra hoje seria economicamente prejudicial para China, mas não para os EUA
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Ainda é necessário considerar que a doutrina militar e a capacidade técnica-militar da China é voltada para defender sua segurança e soberania na Ásia. A China não teria condições de escolher o teatro de guerra que seria na Ásia e não na América do Norte.
A Revista Piauí (reportagem de Thais Bilenky) informa que empresários do transporte de Minas se vacinaram as escondidas, violando a legislação. Os irmãos Rômulo e Robson Lessa, donos da viação Saritur, são os responsáveis pelo caso
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Ainda segunda a reportagem de Thais, políticos burgueses, como o ex-senador Clésio Andrade, ex-presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), também foram vacinados. O que a lei diz? Que é possível comprar vacinas privadas, mas elas devem ser entregues ao SUS
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Quando a legislação surgiu no debate, eu disse que ela não seria respeitada e a regra de entregar todas as vacinas ao SUS e só se vacinar privadamente depois que todos do grupo de risco fossem imunizados, não seria cumprida. Era uma previsão fácil de fazer
cresce a cada dia as falas sobre esquecer quem apoiou Bolsonaro. Nos próximos meses, pregações como "todos juntos" e "não é questão de esquerda e direita" vão aumentar. Qual é o significado desses pedidos de esquecimento?
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A ideologia jurídica burguesa diz que todos são iguais, cidadãos, onde o meu voto vale o mesmo que o dono da Rede Globo. Na prática, porém, não é assim. Eu, professor, trabalhador, pobre, não tenho os mesmos meios para influenciar a política que um bilionário.
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Não tenho cadeia de TV, rádio ou um grande jornal; não financiou partidos políticos; não controlo instituto de pesquisas etc. No plano jurídico, somos iguais, no mundo real, não. Nesse sentido, é ilusão falar abstratamente em "eleitor de Bolsonaro".
na real, o negócio é explicável, por dois principais motivos: a) momentos de crise como essa, possibilitam o grande capital - quem manda de verdade - engolir o pequeno e médio, acelerando a concentração e centralização de capital. Esse processo permite ampliar a escala e +
o domínio de mercado e potencializar o lucro. No grande varejo brasileiro, por exemplo, tá acontecendo um acelerado processo de crescimento dos maiores grupos econômicos a partir disso. O segundo motivo, mais político que econômico, é que para o capitalismo o Estado +
garantir renda para as pessoas ficarem em massa, realizar reconversão industrial, realizar operações em grande escala de logística e controla processos econômicos para estabilizar preços, como alimentos, é perigoso. Mostra para o grande público duas coisas centrais +
Toda vez que chamo o Governo Bolsonaro de liberal-fascista, alguém aparece dando chilique dizendo que não é possível ser liberal e fascista ao mesmo tempo. Será mesmo? Vamos traçar um breve retrospecto de como chegamos aqui.
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A partir do final de 2013, começa uma gigantesca campanha nos monopólios de mídia pelo ajuste fiscal antipopular. O discurso único é que o país estava quebrado, tinha gastado demais e que agora era o momento de "arrumar a casa".
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Nesse meio tempo, Veja, Folha de SP, Estadão, Jovem Pan, Record, Globo e afins, intensificaram a promoção de um pensamento reacionário contra o Governo do PT. Lembre-se que Rodrigo Constantino e Olavo de Carvalho eram louvados nos monopólios de mídia
Por meio do site do Ministério da Defesa, o governo Bolsonaro publicou no dia 31/03/2020 uma nota comemorando o golpe militar iniciado no 1º de abril de 1964. Um golpe que silenciou, torturou e assassinou milhares de mulheres e homens que lutavam por democracia.
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Em ação do mandato federal de @Nataliabonavides (PT-RN), a Justiça Federal do RN proibiu o Governo de fazer propaganda, apologia e comemorar a ditadura. Contudo, a União recorreu e haverá novo julgamento amanhã, 17 de março.
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Neste momento, em que milhares de vidas estão novamente sendo rifadas pela política genocida da Presidência da República, é hora de defendermos a vida, a justiça e a memória.