Agora imaginem se o Canal do Suez fosse em Portugal, e o #EVERGIVEN tivesse encalhado por cá
1. António Costa diria que o problema tinha sido criado pelo governo anterior ao anterior e que o primeiro passo para resolver o problema já estava dado: a criação de uma task force para analisar o problema
2. Pedro Nuno Santos vinha dizer que o problema era dos privados e eles que se desenrascassem que ele não está cá para fazer favores a ninguém, muito menos a barcos capitalistas que transportam papel higiénico e café
3. Eduardo Cabrita iria anunciar que já antes do barco ter ficado encalhado tinha recebido um relatório de que o barco tinha ficado encalhado
4. Marta Temido viria dizer que o barco encalhado não estava encalhado e estava apenas a fazer uma pausa, e que Portugal não iria pedir ajuda a ninguém mas já tinha recebido muitas ofertas de ajuda que agradecia, mas não eram precisas
5. Augusto Santos Silva viria dizer, enigmaticamente, que quem se mete com Portugal fica encalhado, lançando uma crise diplomática que o própria classificaria, horas depois, como "injusta, inqualificável e incompreensível"
6. Mariana Vieira da Silva viria dizer não percebia a preocupação até porque uma das soluções era descarregar o barco e ficaríamos logo ali com um excesso de mercadoria que poderíamos depois negociar
7. Matos Fernandes, de modo apressado e ofegante, viria esclarecer que o barco encalhado não tinha que pagar imposto de selo
8. Leão, ministro das finanças, viria anunciar que o barco estava cativado e que dali não ia sair até novas ordens
9. Graça Fonseca viria anunciar drinks de final de tarde e uma exposição permanente no barco encalhado, como forma de apoio à cultura.
10. Pedro Siza Vieira viria anunciar um programa de apoio efectivo aos prejudicados pelo barco encalhado na forma de moratórias e a constituição de um grupo de estudo para transformar o transporte marítimo em transporte totalmente digital.
11. Van Dunem viria anunciar que seria muito complicado estabelecer culpados no caso do barco encalhado, aproveitando para esclarecer que o mesmo se aplica a tudo na justiça portuguesa
13. Gomes Cravinho viria anunciar que a Marinha portuguesa iria ter um papel fundamental no processo de desencalhar o barco, sendo desmentido 10 minutos depois por António Costa
14. Tiago Brandão Rodrigues viria prometer internet e computadores para todos os ocupantes do barco encalhado, sem saber que a carga do barco eram computadores e routers de internet para os alunos portugueses.
15. Ricardo Serrão Santos viria dizer qualquer coisa de importante mas os media não lhe iam dar tempo de antena e por isso ficaríamos sem saber.
16. Manuel Heitor viria anunciar que já tinha encomendado uma app à FCT para desencalhar o barco, paga a peso de ouro mas desenvolvida por alunos que não iriam ver nem um cêntimo
17. Ana Abrunhosa viria anunciar um programa de apoio a todos os barcos que quisessem passar pelo interior do país, em vez de passarem pelo estreito de Lisboa
18. Alexandra Leitão viria dizer que os todos os funcionários públicos já tinham competências de excelência para desencalhar o barco via o programa SIMPLEX
Existem vários grupos em Portugal que abraçaram as causas negacionistas porque viram aí um potencial de crescimento. Muitos deles juntam o negacionismo ao nacionalismo e têm tido conseguido destaque mediático.
Um desses grupos é o "Movimento Defender Portugal" (MDP) cujo "dirigente" é alguém que, entre outras coisas, anda a angariar fundos para instalar uma "Agência Nacional de Prevenção Civil" em Portugal. Sim, uma agência nacional privada.
Sobre esta "notícia" do @expresso convém esclarecer: 1. Esta regra sempre se aplicou 2. Os turistas que chegarem terão que ficar no concelho de destino, não podendo andar a turistar pelo país. 3. O mesmo se aplica a cidadãos portugueses que chegarem ao país naquele período
Eu sei que o @expresso tentou cavalgar a onda de indignação que se faz sentir em Espanha, sobre este assunto, mas seria bom ser-se factual numa notícia destas.
Acresce também que muitos países, que tipicamente enviam turistas para PT nesta altura, têm neste momento restrições ao nível de saídas do país (apenas viagens essenciais, onde ir passar férias a Quarteira não tem cabimento)
Pergunta a @IsabelAlbuquer1 "O que é isso dos juristas pela verdade?"
Abro uma thread sobre o assunto, porque parece que existem mais pessoas curiosas sobre o mesmo.
Sigo este "movimento" há alguns meses e, tal como os "Jornalistas Pela Verdade" que eram apenas uma pessoa, também os "Juristas Pela Verdade" eram um colectivo de um homem só: Rui da Fonseca e Castro.
A página de Facebook foi aberta em Outubro de 2020 e tem, em média, 7500 interacções por semana, e conta com mais de 17000 seguidores. A página dedica-se a dar "apoio" jurídico a quem quer infringir as regras em vigor durante o estado de emergência.
Os jornalistas já começaram a fazer o seu trabalho, ou ainda estão a papaguear, por aqui, o exclusivo da "Tomar TV" porque é uma "notícia" que dá likes, empatia, e um putativo lugar no céu?
Bom Dia, e assim...
Eu não sei se a notícia é verdadeira, ou não, mas reconheço a ironia da situação, apesar de achar o comunicado dos "JpV" muito mais hilariante.
Mas a diferença aqui é que eu não sou jornalista, nem tenho nenhum OCS. É triste espectáculo da partilha pela chacota, sem verificação dos factos, repetindo o método jornalístico preguiçoso "Segundo a 'fonte X ' " (tradução: desisti de fazer o meu trabalho e o meu editor também)
1/n O @ahcristo perguntou-me "Mas é necessário ter os professores e os auxiliares vacinados para poder reabrir as escolas? A vacina só trava a doença, não trava o contágio, pelo que, com ou sem vacina, a questão extra-escolar colocar-se-á sempre. O ponto é a testagem regular"
2 Primeiro: podemos discutir este tema a partir de um ponto meramente teórico ou de um ponto totalmente prático. Eu sou mais dado ao pragmatismo que me é dado pelos dados, por estudos científicos revistos por pares, e por uma análise diária ao que se faz um pouco por todo o mundo
3. A resposta à pergunta do @ahcristo é um "Sim". É necessário ter professores e auxiliares vacinados, como também é necessário testar, e testar muito mais do que estamos a testar neste momento. As condições não são exclusivas, mas sim inclusivas.
Ontem @antoniocostapm disse "excepto os 25 concelhos que têm menos de 240 casos por 100000 habitantes"
Os últimos dados por concelho, da @DGSaude, mostram que existem 59 concelhos nessas condições.
A contiguidade territorial sempre foi um dos factores, além dos casos por 100000 habitantes, para definir o escalão de risco de cada concelho. Mas será que isso explica a redução de 59 concelhos para 25?
Olhando para o mapa de risco, percebemos que temos concelhos que foram declarados como de risco moderado, totalmente cercados por concelhos de risco muito elevado e até extremo.