Goiânia foi uma das primeiras capitais planejadas do Brasil, após Belo Horizonte, Aracaju e Teresina.
Em 1932, Getúlio Vargas cedeu às pressões e indicou o interventor federal Pedro Ludovico para construir uma nova capital para Goiás.
A cidade foi planejada para comportar tecnologias do século 20, como o automóvel, eletricidade e saneamento básico.
A disposição urbana da cidade deveria partir da praça Pedro Ludovico Teixeira, seguindo o princípio de cidades modernistas da época.
Inicialmente, deveria se chamar "Petrônia" em homenagem ao interventor Pedro Ludovico, mas acabou sendo inaugurada em 1942 como Goiânia.
Foi planejada para uma população máxima de 50 mil habitantes, mas hoje conta com mais de 1,5 milhão de pessoas.
Goiânia é a capital com a maior porcentagem de áreas verdes por habitante, com o maior patrimônio Art Déco do Brasil.
O sucesso do desenvolvimento de Goiânia, seria um estímulo para a criação de outras cidades planejadas, como Boa Vista, Maringá e Brasília.
Antes da existência de Goiânia, a capital de Goiás era Vila Boa.
Fundada durante o Ciclo de Ouro no século 18, era destinada totalmente a mineração.
Com o fim do Ciclo do Ouro, a falta de oportunidades econômicas de Vila Boa gerou uma migração dos habitantes para o atual Mato Grosso.
Desde então, os governadores de Goiás suplicavam para que os reis portugueses e mais tarde ao Imperador Pedro I e II para transferir a capital, mas seus pedidos não foram atendidos.
Apenas no início no século 20 com o regime republicano, uma série de cidades planejadas foram inauguradas no interior para promover o maior povoamento do país.