Deixa eu te contar uma história que você acha que conhece, de um jeito totalmente novo.
A Revolução Francesa começou em 1789 e durou dez anos. Foi a revolução da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Então.
Os franceses derrubaram uma monarquia, fundaram uma república e – em nome da liberdade - mataram milhares de pessoas. Foi preciso até inventar um instrumento para facilitar as execuções: a guilhotina.
E depois de toda a matança, acabaram em uma ditadura, comandada por um imperador: Napoleão.
Napoleão envolveria toda a Europa em guerras sangrentas e ficaria no poder até 1815, quando a monarquia foi restaurada na França.
Tanta matança, e no final volta o Rei.
Passa o tempo.
Em 1830 – 40 anos após o fim da Revolução Francesa – explode a Revolução de Julho, que derruba o rei Carlos X, da dinastia Bourbon, e o substitui por seu primo Louis Philippe, da Casa de Orléans.
Foi uma “revolução” para trocar de rei.
Em fevereiro de 1848 outra revolução: cai Louis Philippe e começa a Segunda República na França.
Logo depois o povo de Paris se rebela contra o governo que acabara de ser eleito. Foi mais uma rebelião sangrenta, desta vez sem sucesso.
Em dezembro do mesmo ano Louis Napoleão Bonaparte – sobrinho de Napoleão - é eleito presidente.
Apenas três anos depois de sua eleição Louis Napoleão suspende a assembleia e se proclama o Imperador Napoleão III.
Tanta revolução, tanto sangue, tantos mortos, e a França acaba sob outro imperador.
Em 1870 a França perde uma guerra contra a Prússia e Napoleão III é capturado. Paris é sitiada pelo exército prussiano e bombardeada até se render.
Cai o Segundo Império e começa a Terceira República.
Mesmo depois de tanto sangue e de tanta guerra, um governo socialista radical toma o controle de Paris e governa de março a maio de 1871. Foi a chamada “comuna” de Paris.
Foi mais uma “revolução” para empilhar cadáveres nas ruas e jogar cidadãos contra cidadãos.
A Guarda Nacional enfrentou o exército francês nas ruas da cidade.
A comuna de Paris, com todo o seu sangue e violência inútil, serviu de inspiração para radicais de todo o mundo - incluindo um certo Vladimir Lenin.
Todas as mortes nas revoluções francesas, somados, não significariam nada diante dos milhões de homens, mulheres e crianças que ainda iriam morrer massacrados pela Revolução Russa, poucos anos depois.
Matar é prática antiga. Mas matar em nome da liberdade, igualdade e fraternidade é uma invenção ideológica moderna, criada na França, aperfeiçoada na Rússia e praticada com afinco na China, na Coréia do Norte, em Cuba, no Camboja e em outras ditaduras socialistas e comunistas.
À exceção da Revolução Gloriosa na Inglaterra e da Revolução Americana nos EUA, todas as outras revoluções significaram apenas exercícios sangrentos de mudança de poder.
Foi sempre a mesma retórica idealista e violenta que jogou grupos da sociedade em conflitos fratricidas, dos quais nenhum deles saiu vencedor.
O vencedor é, sempre, um rei, um imperador ou um ditador.
Aconteceu há mais de um ano. Eu andava dormindo mal. Peguei uma gripe e adormeci no final da tarde, na cama do João, que ainda estava na escola.
Caí em um sono desorganizado e agitado. Em um certo momento, senti o toque de um lençol caindo sobre mim. Alguém me cobre, ajeita meu travesseiro. Eu resisto a despertar. Deve ser a Josefa, que trabalha conosco. Estranho. Ela nunca fez isso.
Voltei pro meu sono.
Quando acordei, saí pela casa, corpo ainda doído da gripe. “João chegou”, Josefa me diz na cozinha. “Está na sala, viu o senhor dormindo e não quis incomodar”.
Na sala, João assiste TV mastigando alguma coisa. “Filho”, eu pergunto, “foi você que me cobriu?”
Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.
Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome, miséria e degradação.
Esse é o resumo do que é “esquerda”. Faltou dizer que a ela conta com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável: foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora virou promotora da “justiça social” e ganhou o apelido de “progressista”.
Muitos não sabem que publiquei 3 livros. Aqui estão:
Este livro curto - 45 páginas - é uma atualização do capítulo sobre segurança publicado no meu livro Ou Ficar A Pátria Livre. O capítulo é agora publicado em separado, com texto revisado e corrigido
Jogando Para Ganhar é um conjunto de histórias e reflexões sobre o país. Dois textos são dedicados à guerra política, através da discussão de livros essenciais: “A Arte da Guerra Política” de David Horowitz, e “Regras Para Radicais”, de Saul Alinsky.
Ou Ficar A Patria Livre é meu primeiro livro, e fala da realidade de um país onde a política se resume à repetição de expressões como justiça social e desigualdade, mas onde vivemos com medo do assalto, da inflação e do desemprego.
Joga o pacto federativo no lixo.
Joga a constituição junto.
Vale tudo.
Um juiz é desautorizado por um ministro nomeado pelo réu condenado pelo juiz.
Fecha a praia para dar lição de moral em quem precisa trabalhar para comer.
"Infectologistas" demandam coletivismo.
E a mídia?
Por que a mídia promove a histeria ?
Primeiro: porque quem está preso em casa vê mais TV.
Segundo: a grande mídia quer destruir as mídias alternativas - as redes sociais.
Eles só conseguem isso reivindicando o monopólio da verdade através do terror.
Os grandes grupos de comunicação de massa estão sendo extintos.
Eles querem levar a democracia junto com eles.
Eles vão sacrificar tudo - liberdade, saúde, emprego - em nome de mais alguns anos de faturamento.
Eles vão sacrificar nossos filhos e nossas famílias.