Em Curitiba, escolas privadas vão voltar parcialmente enquanto as estatais ficam no EAD-improviso que serve quase que só pra dar a aparência que algo está sendo feito.
Te roubam em imposto "para fornecer saúde e educação". Na hora de fornecer, nada.
Entre várias coisas, dessa forma o estado age para aumentar a disparidade entre alunos da iniciativa privada e das estatais.
Novamente o estado sendo o principal produtor de desigualdade.
O que é interessante de observar é que os governadores e prefeitos estão respondendo aos incentivos.
Agrada o funcionalismo via permitir que possam não trabalhar e receber em dia.
Joga um osso para empresas a beira da falência que suplicam por uma abertura.
E atende um pouco quem pede por mais medidas duras ao impor nonsenses como restrição de horários e circulação.
Em resumo: não é sobre fazer alguma coisa. É sobre parecer que está fazendo e agradar gente.
Vão responder por seus erros, falhas e ilegalidades? Jamais.
E segue o baile da insanidade.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Primeiro, antes de entrar no mérito: Por que o governo quer discutir isso agora, se não para tornar ele mais adequado para uma decretação de estado de mobilização?
Já revela a intenção.
Segundo, o PL traz uma grande mudança no art 4: altera "O Poder Executivo" para "O Chefe do Poder Executivo".
Bolsonaro aprendeu a não confiar nos seus ministros. Esse PL bota todos os poderes na mão dele.
Terceiro: o PL permite que Bolsonaro designe quem vai administrar a mobilização. O que pode bem ser ele mesmo.
Quarto: ele permite que Bolsonaro convoque quem ele quiser para integrar o esforço de mobilização. Polícia, economia, propriedade, o que for.
Dado que os comandos das forças armadas já deixaram claro que não vão embarcar num golpe com Bolsonaro, essa comoção toda me parece um bom tanto exagerada.
É muito mais grave para o Brasil que a chave do cofre, a Segov, ser entregue ao Centrão.
Mas claro, falar de ALÁ VEMNO GOLPE dá muito mais clique e falar do centrão indiretamente fortalece Bolsonaro então é meio óbvio qual a rota que o debate vai tomar.
E uma coisa que não vi qualquer jornal ou comentarista falando: o que viabiliza o golpe é a demanda popular por ele.
Quando o STF cancela a Lava Jato, quando o judiciário cria mais penduricalho, quando governadores e prefeitos sobem lockdowns, a demanda sobe.
Para começo de conversa, é uma tragédia que a essa altura ainda achem que de alguma forma dar mais poder ao estado para combater a pandemia vá resultar em poder na mão de pessoas técnicas.
Os signatários do movimento parecem realmente acreditar que os mesmos políticos que são incapazes de operar em condições normais, e que se mostraram desastrosos na pandemia, vão conseguir coordenar um combate técnico e eficiente.
Basta voltar aos gastos feitos em 2020 e temos o fato: feitos com nenhum critério, extremo desperdício, corrupção e mobilização eleitoral.
Querer que o estado gaste novamente para isso é querer repetir 2020. Não é nem um pouco razoável achar que vai funcionar.
Uma das principais reclamações da PEC Emergencial é que ela afeta mais o professor de escola e menos o juiz federal e o político.
Sim. Isso se chama estado.
Estado é uma relação parasitária onde quem o controla vive do dinheiro de quem paga imposto.
O parasita bem sucedido é aquele que consegue permitir que seu hospedeiro continue vivo, e até que se desenvolva, para que mais recursos estejam disponíveis para serem parasitados.
O parasita mal-sucedido é aquele que mata o hospedeiro. É para onde o Brasil se encaminha.
Nesse processo, quem realmente detém o poder da estrutura parasitária (o estado) reconhece que para a manutenção dessa relação, "sacrifícios" precisam ser feitos.
A esquerda está putaça com a Tábata Amaral porque ela é o que eu chamo de "Esquerda que sabe ler planilha".
Ela quer um estado que cuide de um bando de coisas sim. Só que ela sabe ler as planilhas de gastos e tendências do Brasil e entente que como tá, o país quebra.
Por isso ela é favorável a algumas reformas, como a da Previdência e a PEC Emergencial.
Ela entende o que deveria ser básico: se o governo quebrar, todos os programas sociais etc capotam.
Tábata, porém, é uma raridade.
A esquerda não sabe ler planilhas básicas ou interpretar gráficos. Orçamento é coisa de fascista, planilha é o retorno do nazismo.
Querem que tudo funcione na base da vontade política, fé em Marx e na impressora e bundaço.