Há escolhas que não admitem retorno. A escolha pela liberdade é uma delas. Quem escolhe a liberdade não se conforma em ser gado humano.
O economista Thomas Sowell usa essa expressão para descrever as massas que esperam ser “alimentadas pelo governo e arrebanhadas e cuidadas pelos intelectuais”.
Para essas massas nada pode depender de esforço.
Autoestima é distribuída nas escolas como uma dádiva dos professores.
Adultos têm suas necessidades providas pela generosidade do Estado.
As pessoas têm que ser misturadas e combinadas de acordo com a cor da sua pele, seu sexo ou qualquer outro critério que os políticos e “intelectuais” desejem impor.
São muitas as soluções perfeitas para problemas que não temos.
Somos, todos nós, crianças dependentes, incapazes de tomar as decisões mais simples sem a mão generosa do Estado e a orientação iluminada dos intelectuais, políticos e – cada vez mais – de juízes.
As coisas que nos ajudam a ser independentes e autossuficientes – sejam automóveis, armas, trabalho ou fé – provocam a hostilidade instantânea desses seres iluminados.
Você não sabe o que é bom para você. O Estado e os intelectuais é que sabem.
Você tem que comer menos sal (no estado do Espírito Santo uma lei proíbe saleiros na mesa), usar uma tomada diferente, acreditar que o criminoso é vítima da sociedade e ficar em casa – sem trabalhar - pelo tempo que os poderosos mandarem
enquanto, ao mesmo tempo, milhares de criminosos são soltos em todo o país e os poderosos vão passar férias em Cancun.
Não esqueça de pagar seus impostos. São eles que financiam o mecanismo que trabalha para tirar a sua liberdade.
O que intelectuais e poderosos não sabem é que esse tempo acabou.
Descobrimos que vivemos em um mundo imperfeito, que não foi criado por nós, com problemas e restrições das quais não podemos escapar.
Qualquer escolha significa ganhos e perdas.
Não existe almoço grátis.
Se alguém está em casa, recebendo sem trabalhar, é porque muitos estão trabalhando sem receber.
Mas o direito e a proteção de alguns não pode significar a servidão de outros.
No mundo real não há soluções mágicas, há apenas escolhas.
Texto adaptado do meu livro Ou Ficar A Pátria Livre: amzn.to/3w4ys0L
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NÃO EXISTE a possibilidade de um assassino ser efetivamente punido no Brasil.
Lucas Terra, 14 anos, foi amarrado, torturado e violentado. Depois foi colocado dentro de uma caixa e QUEIMADO VIVO em 2001. Menos de 10 anos depois o assassino recebeu o "benefício" do regime aberto.
Essa é a lei do Brasil, criada pelos ideólogos DE ESQUERDA - a turma da "justiça social" - que tomaram de assalto o Congresso, as escolas de direito e agora, cada vez mais, o sistema de justiça criminal.
Não será feita justiça no caso do menino Henry.
Seus assassinos - sejam els quem forem - JAMAIS SERÃO REALMENTE PUNIDOS.
Você acredita que os assassinos do menino serão punidos? Então deixa eu te contar uma história.
Em 1990 o Brasil vivia mais uma crise de criminalidade.
A Lei dos Crimes Hediondos (8.072) daquele ano foi uma tentativa de responder à crise.
A lei enumerava os crimes considerados hediondos e determinava que, nesses casos, a pena do criminoso deveria ser cumprida integralmente em regime fechado. Ou seja, o criminoso deveria ficar preso de verdade.
Em 1992 a atriz Daniela Perez foi brutalmente assassinada a tesouradas. Apenas SETE ANOS depois o casal assassino já estava livre.
O crime - homicídio qualificado - não era considerado hediondo.
Muitos não sabem que publiquei 3 livros. Aqui estão:
Este livro curto - 45 páginas - é uma atualização do capítulo sobre segurança publicado no meu livro Ou Ficar A Pátria Livre. Esse capítulo é agora publicado em separado, com texto revisado e corrigido
Jogando Para Ganhar é um conjunto de histórias e reflexões sobre o país. Dois textos são dedicados à guerra política, através da discussão de livros essenciais: “A Arte da Guerra Política” de David Horowitz, e “Regras Para Radicais”, de Saul Alinsky.
Ou Ficar A Patria Livre é meu primeiro livro, e fala da realidade de um país onde a política se resume à repetição de expressões como justiça social e desigualdade, mas onde vivemos com medo do assalto, da inflação e do desemprego.