Guerra política é o uso de qualquer meio para chegar ao poder.
Guerra cultural é a transformação do ensino, entretenimento, artes plásticas, cinema, teatro e literatura em instrumentos de doutrinação ideológica permanente.
A guerra cultural é invenção progressista.
Depois que as barbaridades comunistas foram reveladas ao mundo, e a “revolução” do proletariado se revelou uma ditadura sanguinária, foi necessário criar uma nova estratégia para a sedução de incautos pelo projeto socialista (ou comunista ou progressista, é tudo igual)
Que fez isso foi Gramsci, que propôs a tomada do poder através da cultura.
Ao invés de pegar em armas, os revolucionários pegaram em livros, câmeras e microfones.
Aos poucos, o controle do establishment acadêmico e cultural ocidental caiu no controle da esquerda.
Quem controla as ideias, no longo prazo, controla tudo.
O resultado é esse:
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Hannah Arendt, em seu livro Eichmann em Jerusalém, fala da “banalidade do mal” - o mal monstruoso que acontece como resultado da ação de milhares de funcionários que “só estão cumprindo ordens”.
Uma televisão ligada o tempo inteiro gera dois efeitos:
Primeiro, ela injeta em sua mente, sem parar, histórias e fatos selecionados para fazer com que você pense, aja e se sinta de determinada forma.
Depois, ela impede o funcionamento pleno dos seus processos mentais de pensamento, reflexão e amadurecimento de ideias e emoções.
Em outras palavras: o controle da sua percepção do mundo e do seu estado emocional são sequestrados pela TV.
Ao ler um livro ou conversar com alguém, você controla o que está absorvendo, como absorve e tem tempo para processar as informações, intelectualmente e emocionalmente.
Liberdade é assunto mal compreendido no Brasil: gerações nascidas e criadas sob a sombra de um Estado intervencionista, regulador, e paternalista nunca tiveram acesso a autores e ideias verdadeiramente liberais e conservadores.
São gerações imersas em um caldeirão cultural de animadores de auditório, YouTubers e ex-BBBs apresentados como pensadores e modelos de comportamento.
São gerações que substituíram o estudo da herança cultural da humanidade pela gratificação imediata de aplicativos de celular, pelo “uso recreativo” de drogas imbecilizantes, pela repetição de slogans vazios e pela transformação de bandeiras identitárias em razão existencial.