“Os peritos sustentam que não afirmaram que os diálogos são verdadeiros, mas também nunca escreveram que são falsos. A avaliação deles é que a interpretação feita pelo delegado ‘extrapolou’ o laudo técnico da perícia.” oglobo.globo.com/brasil/peritos…
“Os peritos dizem ainda, nos bastidores, que o delegado poderia ter solicitado análises complementares a respeito de algum ponto específico, o que permitiria aprofundar a verificação da autenticidade de determinados arquivos, ou buscar a fonte original dos arquivos.”
“BUSCAR A FONTE ORIGINAL DOS ARQUIVOS”. Pedindo perdão pelo grito, chamo a atenção para essa frase, solta lá pelo fim da matéria. Bastaria à PF solicitar os telefones funcionais (ou seja, propriedade pública) dos procuradores e de Moro para realizar perícias neles.
Desde que publicamos as primeiras reportagens da Vaza Jato que @deltanmd, @SF_Moro etc. repetem que não sabem se as mensagens são verdadeiras (mas também jamais disseram que são falsas) porque as apagaram de seus telefones (funcionais, eu repito).
Ora, é simples resolver isso: entreguem seus celulares à PF, que tem condições de resgatar mensagens apagadas — como o imensamente triste caso Henry demonstrou. Mas a história não termina aqui.
As reportagens que o @TheInterceptBr e vários veículos de imprensa publicamos a partir dos diálogos revelaram o uso do Telegram para traçar estratégias, trocar informações sensíveis e para conversas impróprias sobre investigações e processos. Usando telefones funcionais.
Quando confrontados com quando mensagens pela imprensa, @SF_Moro e @deltanmd se saíram com o “não lembramos pois apagamos as conversas”. Pera lá! Isto é destruição de provas! Mais: de provas que estavam em telefones funcionais, em propriedade pública!
Dezenas de prisões preventivas foram pedidas por @deltanmd e decretadas por @SF_Moro, na Lava Jato, por este exato motivo — destruição de provas. No caso das mensagens, eles confessaram que fizeram isso. Vai ficar por isso mesmo?
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