O Brasil de Fato teve acesso a pesquisa “Seis por meia dúzia? Um estudo exploratório do fenômeno das chamadas ‘milícias’ no Rio de Janeiro”, elaborado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), que explica a ligação de #DrJairinho com as milícias. #SegueOFio 👇
Desde a última semana, o noticiário foi tomado pelas reportagens sobre os desdobramentos da prisão do vereador do Rio de Janeiro, Jairo Santos Souza Júnior (sem partido), conhecido como Dr. Jairinho, suspeito da morte de seu enteado Henry Borel, de 4 anos.
Inúmeros materiais e indícios começaram a circular relacionando o político a um grupo miliciano com atuação na Zona Oeste da capital.
Entre eles, uma pesquisa acadêmica, publicada em 2008, em que Jairinho é apontado 5 vezes como um dos líderes milicianos com trajetória política.
No texto, ao lado do nome de Jairinho, aparece também seu pai, o ex-deputado estadual e coronel aposentado da Polícia Militar, Jairo (Solidariedade), citado 13 vezes nas entrevistas como uma das lideranças do grupo miliciano da Zona Oeste.
No entanto, o Coronel Jairo não figura apenas nesta pesquisa.
👉Seu nome integrou a lista de investigados pela CPI das Milícias, conduzida pelo agora deputado federal Marcelo Freixo (PSOL), na Alerj, em 2008. Na ocasião, não foi indiciado por “falta de provas”.
Anos mais tarde, em 2018, o Coronel Jairo voltou a ser um dos protagonistas de outra investigação: a Operação Furna da Onça, responsável por sua prisão temporária
Outro episódio que chama atenção no histórico de Jairinho e de seu pai são os elementos que indicam o envolvimento dos dois na captura e tortura de uma repórter e um fotógrafo do jornal O Dia, em 2008.
Durante a sessão de tortura, a repórter teria reconhecido a voz do vereador.
Jairinho se tornou herdeiro político do pai no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde nasceu e viveu grande parte de sua vida. O bairro é conhecido não só como reduto das milícias na capital, mas também como local onde se originaram os primeiros grupos milicianos do estado.
Também têm ações de ocupações de terra, de venda de terrenos, de cobrança de taxa de segurança, de distribuição de gás, de “gatonet”. Além disso, estão associados a crimes corriqueiros de roubo e tráfico de drogas.
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TEMPO REAL | Acompanhe em instantes o julgamento do Habeas Corpus 193.726, decidido pelo ministro Edson Fachin no dia 8 de março, que devolveu ao ex-presidente @LulaOficial seus direitos políticos.
Siga o fio!
São quatro cenários possíveis, com diferentes implicações sobre a elegibilidade de Lula e a suspeição de Moro.
Fachin, como relator, será o primeiro a apresentar seu posicionamento nesta quinta.
Para atender a demanda de sepultamentos da capital paulista, são 45 carros funerários, responsáveis pelo deslocamento dos corpos entre os hospitais e cemitérios. brasildefato.com.br/2021/04/14/vid…
“Essas vans, elas vêm, retiram material, vão até os hospitais, recolhem o corpo e levam até os cemitérios. Isso o dia inteiro, sem higienização nenhuma”, afirma o motorista que gravou o vídeo brasildefato.com.br/2021/04/14/vid…
THREAD I AO VIVO I Julgamento do Habeas Corpus de Lula
Os juízes que compõem o Plenário do STF julgam o Habeas Corpus (HC) 193.726, decidido pelo ministro Edson Fachin em de março, que devolveu ao ex-presidente Lula (PT) seus direitos políticos
Dois agravos regimentais no Habeas Corpus (HC) 193726 ajuizados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 8 de março, o ministro do STF Edson Fachin anulou as ações penais da Lava Jato de Curitiba contra Lula por incompetência da vara. Ou seja, segundo ele, os processos não deveriam nem ter começado lá.
Só que a decisão de Fachin também extinguia o habeas corpus que corria ao mesmo tempo na Corte e pedia a suspeição de Moro. Essa ação foi votada em 23 de março e Moro foi declarado suspeito.
Acontece agora uma reintegração de posse na favela da Rocinha, no Jabaquara, zona Sul de São Paulo (SP). A Polícia Militar está retirando os pertences. Os moradores dizem que não têm para onde ir.
Vídeo: Vanessa Nicolav/Brasil de Fato
No fim de março, o Conselho Nacional de Justiça suspendeu os despejos por causa do período emergencial devido à pandemia de covid-19. Mas acontece agora a reintegração de posse na favela da Rocinha, na zona sul de São Paulo (SP).
Vídeo: Vanessa Nicolav/Brasil de Fato
Moradores da favela da Rocinha, no Jabaquara, zona sul de São Paulo, estão sendo retirados pela Polícia Militar em ação de reintegração de posse.
Foi muita coisa, né minha filha? Se não deu pra acompanhar tudo, veja aqui as p̶i̶o̶r̶e̶s̶ principais frases do vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro divulgado nesta sexta. Segue o fio 👇
"Me desculpe, o serviço de informações nosso, é uma... são uma vergonha! Que eu não sou informado! E não dá pra trabalhar assim. Fica difícil. Por isso, vou interferir! E ponto final, pô! Não é ameaça, não é uma... uma extrapolação da minha parte. É uma verdade." (Bolsonaro)
Bolsonaro: "É a putaria o tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou..." (segue)