Pontos importantes:
- As mortes sempre "chegam atrasadas" em relação aos outros indicadores. Há a possibilidade de as internações já estarem em queda e os óbitos ainda não terem começado a cair de acordo devido ao atraso; //2
- Quando um sistema de saúde colapsa, a mortalidade tende a aumentar pela dificuldade de dar atendimento a uma maior quantidade de pacientes graves, fazendo o efeito em mortes ser mais severo (nesse determinado ponto de colapso); //3
É importante verificar se o estudo levou esses pontos em consideração. É difícil levar em conta o fator "tempo" pela necessidade de ter os valores logo, então o estudo pode sim ter sido feito na fase em que as hospitalizações começaram a cair mas os óbitos ainda não! //fim
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Oi, pessoal. Estamos em uma tendência de estabilização em um patamar bem, bem alto de casos, o que não é nada bom. Vamos olhar os gráficos juntos? Sigam o fio: 🧶 //1
Vejam os números do Brasil como um todo: estamos em uma estabilidade horrível de mais de 80 mil novas notificações diárias de casos, com uma pequena tendência de queda na média móvel da taxa de crescimento: //2
Tudo indica que essa queda na média móvel da taxa de crescimento não se sustentará, devido ao aumento na mobilidade que estamos tendo no Brasil em todas as categorias (exceto residências, que vem caindo): //3
Pessoal, como fiz a análise do Brasil hoje (11/04/21) também quis deixar aqui um fio para mostrar para vocês os gráficos de alguns países, para ficar mais fácil a comparação e o entendimento. Sigam: 🧶//1
Vejam a Austrália, como ela aprendeu a controlar o vírus a partir da sua segunda onda. Nenhum óbito desde 27/10/2020. E vocês já sabem como que é feito o controle lá, né? Restrições de mobilidade duras e o mais cedo possível, assim que os casos começam a aumentar. //2
A Nova Zelândia foi ainda melhor pois controlou na primeira onda. Teve 26 óbitos TOTAIS (para 5 milhões de habitantes) e o último desses óbitos foi notificado dia 04/09/2020. Vejam que eles também tem taxa de crescimento, também tem casos, mas controlam com RESTRIÇÕES. //3
Pessoal, fiz o fio com a análise principal dessa semana (04/04 a 10/04) e agora farei esse segundo adendo com os gráficos de todas as regiões e estados do Brasil, para quem queira consultar. Todos os estados precisam ter cuidado. Segue o fio: 🧶 //1
Este é o fio com o alerta principal, mostrando quem já está em risco mais alto de ter problema por primeiro:
Vejam a região Centro Oeste: DF em uma queda lenta, mas cada vez mais lenta, que preocupa. GO em reversão, MS e MT também já querendo desacelerar a queda e reverter. //3
Oi, pessoal. Depois de 10 dias do último fio "completão" que fiz, vale a pena darmos uma olhada para o que está acontecendo no Brasil com os aumentos de mobilidade precipitados. Sigam o fio: 🧶 //1
Como de costume, vale a pena recapitular o passado: tivemos um aumento de casos de COVID-19 de forma quase que sincronizada, no Brasil todo, com alguns estados explodindo primeiro, mas a grande maioria em aumento. Vejam como estava em 07/03:
Quem me acompanha sabe que alerto desde setembro sobre este aumento e que fiz um alerta forte em dezembro, acho importante deixar registrado para quem me acompanha há pouco tempo:
A nota técnica 17 do pessoal do Observatório Covid-19 da @fiocruz traz um ponto super interessante que deve ser visto, principalmente pelos gestores públicos. Sigam o mini-fio: 🧶//1
Ela mostra que as regiões de saúde (regiões cujos municípios compartilham sistemas de saúde) nem sempre funcionam da forma como estão "desenhadas". //2
Por que é necessário definir uma região de saúde? Pois são poucos municípios que efetivamente tem estrutura de leitos de UTI. Vejam esse gráfico que mostra, por estado, quantos municípios tem leitos de UTI e quantos não tem: //3
Oi, pessoal..! Hoje saiu uma matéria da @Ferba7 e da Marina Guimarães, na @RevistaEpoca, sobre o Chile. A matéria é bem interessante, eu ajudei um pouco a Fernanda e acho que vale um fio explicando também. Vamos lá? 🧶 //1
Mostra como o Chile fez certo ao acelerar a vacinação, mas errou ao abandonar o distanciamento muito antes de uma cobertura vacinal alta. É um exemplo de cuidados que temos de tomar. //2
O Chile começou a ter uma aceleração tremenda da vacinação no início de fevereiro: //3