É histórica a decisão da juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima, da 6ª Vara da Fazenda Pública.
Nenhum decreto municipal pode violar direito fundamental, diz ela.
É o óbvio, em uma democracia.
A juíza concedeu liminar suspendendo decretos do município do Rio que criaram restrições a direitos fundamentais.
Os decretos limitaram a abertura de bares e restaurantes até 21h, fecharam boates e praias e proibiram que cidadãos ficassem nas ruas das 23h às 5h.
São direitos fundamentais o direito de ir e vir e o de exercer atividades econômicas.
Diz a juíza: "Nem mesmo uma pandemia gravíssima como a vivenciada na atualidade autoriza o cerceamento da liberdade individual de cada cidadão carioca".
A juíza cita o art. 5º, incisos II, XV e XVI, da Constituição da República:
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente
Decretos municipais que afetam liberdades individuais invadem a competência constitucional do Poder Legislativo.
Decretos assim NÃO TÊM força de lei.
É o que diz a decisão.
"O poder regulamentar exercido pelo chefe de Poder Executivo, através de decreto, EM QUALQUER DAS ESFERAS DA FEDERAÇÃO, constitui-se em exercício de função administrativa necessariamente subordinada a Lei".
Nem governador pode legislar sobre direito fundamental.
E a parte mais importante da decisão:
"A capacidade de autodeterminação de cada indivíduo deve ser respeitada, segundo os valores de cada um, não tendo a Constituição outorgado ao Estado brasileiro, em qualquer nível da federação, o poder de tutelar a vontade do cidadão".
Parabéns à juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima.
Parabéns ao deputado estadual Anderson Moraes (PSL), que moveu a ação popular.
Parabéns ao Rio.
Ainda há juízes no Brasil.
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A esquerda tomou de assalto algumas pautas. Viraram um monopólio socialista. Uma dessas pautas é a proteção ambiental.
Não interessa se TODA vez que a esquerda chegou ao poder de verdade ela DESTRUIU o meio ambiente.
Lembrem de Chernobyl, do Mar de Aral, da poluição da China.
Como sempre, na narrativa "progressista", fatos são irrelevantes. O que importa é que, se você não for esquerdista (progressista, socialista ou comunista), você não tem "lugar de fala" se o assunto for meio ambiente.
Meio ambiente é coisa séria.
Não é assunto para lacração.
Mas, até pouco tempo, esse debate era liderado por garotas de 15 anos da Suécia e por músicos milionários, que "defendem o planeta" enquanto jogam toneladas de CO2 na atmosfera com seus jatinhos.
É difícil conter a raiva ao assistir vídeos de guardas agredindo ambulantes. É difícil conter a náusea diante das imagens de fiscais multando estabelecimentos comerciais por estarem funcionando.
Era uma crise de saúde. Foi transformada, por inépcia, incompetência, corrupção e ideologia em um desastre econômico e social.
Enquanto privilegiados em posições de poder ganham fortunas com compras e gastos que nunca serão explicados, o pequeno empresário e o empreendedor individual – o ambulante, o camelô, o prestador de serviço – são esmagados pelo “fecha tudo” do Estado.
Hannah Arendt, em seu livro Eichmann em Jerusalém, fala da “banalidade do mal” - o mal monstruoso que acontece como resultado da ação de milhares de funcionários que “só estão cumprindo ordens”.
Guerra política é o uso de qualquer meio para chegar ao poder.
Guerra cultural é a transformação do ensino, entretenimento, artes plásticas, cinema, teatro e literatura em instrumentos de doutrinação ideológica permanente.
A guerra cultural é invenção progressista.
Depois que as barbaridades comunistas foram reveladas ao mundo, e a “revolução” do proletariado se revelou uma ditadura sanguinária, foi necessário criar uma nova estratégia para a sedução de incautos pelo projeto socialista (ou comunista ou progressista, é tudo igual)
Que fez isso foi Gramsci, que propôs a tomada do poder através da cultura.
Ao invés de pegar em armas, os revolucionários pegaram em livros, câmeras e microfones.
Aos poucos, o controle do establishment acadêmico e cultural ocidental caiu no controle da esquerda.