Jovem negro com deficiência intelectual, Thiago Aparecido Duarte de Souza morreu na madrugada desta quarta, no Hospital Geral São Mateus, em São Paulo, após passar 13 dias hospitalizado. Ele havia sido baleado na boca por um policial de folga, em 8/4. Tinha 20 anos. 
O policial que matou Thiago deu diferentes versões para explicar por que atirou nele. Primeiro disse que Thiago havia tentado roubá-lo. Depois mudou de versão e disse que o jovem havia participado do roubo a um funcionário de uma empresa telefônica. ponte.org/pms-atiram-em-…
A família conta que Thiago havia saído de casa para comprar pão e leite. No caminho, encontrou com um amigo, Fernando Henrique, suspeito de ter participado do roubo ao funcionário. Foram abordados pelo PM Denis Soares quando conversavam na rua. Foi quando o PM atirou em Thiago.
Um outro PM pisou na cabeça de Fernando quando ele estava rendido e deitado no chão. Com Fernando, a polícia afirma ter encontrado uma mochila com as ferramentas do funcionário assaltado. A vítima reconheceu Fernando, mas não Thiago.
Sem provas de participação de Thiago no roubo, ele foi preso por porte ilegal de arma. A PM diz que Thiago tinha um revólver. A família nega. O @tjsp_oficial ignorou as contradições do PM Soares e a agressão feita por outro policial a Fernando, já rendido
@tjsp_oficial A mãe de Thiago, Queli, precisou entrar na justiça para poder ver o filho no hospital onde estava internado. Obedecendo à ordem judicial, a @PMESP autorizou a entrada de Queli em 16 de abril. Thiago morreu cinco dias depois.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
