Os mecanismos legais que o Brasil dispõe atualmente não protegem adequadamente os riachos. No Código Florestal, a previsão de Áreas de Preservação Permanente (APPs) de mata ciliar nas propriedades privadas busca salva-guardar os cursos d’água, no entanto, (cont)
Ignoram os impactos provocados por ações que ocorrem distantes das margens dos riachos e que também podem ameaçar a fauna aquática.
As estruturas legislativas existentes com foco na proteção da vegetação ripária parecem insuficientes para conservar os ambientes de riachos e suas assembléias de peixes.
Das ações antrópicas danosas a integridade dos riachos estão: redução da cobertura florestal na microbacia de drenagem (provoca o ⬆️ de temperatura da água; ⬇️ na disponibilidade de oxigênio; ⬆️ de sedimentos no canal, provocando turbidez da água, ⬇️ a profundidade do canal.
Todas essas alterações implicam na variação da disponibilidade dos habitats importantes para os animais aquáticos. Sem contar com a perda de conectividade aquática provocada pelas construções de estradas de terra.
Para conservar os organismos de água doce de pequenos riachos amazônicos, as ações de conservação devem mudar para a gestão de bacias inteiras e redes de drenagem, bem como práticas agrícolas em terras já desmatadas.
A conservação dos riachos é essencial para o bom funcionamento das microbacias hidrográficas das quais fazem parte. Para as comunidades humanas, fornecem água potável, propiciam irrigação de cultivos, fornecem peixes para consumo e ornamentação, são vias para as canoas e lazer.
O trabalho foi realizado por cientistas da Rede Amazônia Sustentável (RAS), que reúne mais de 30 instituições do Brasil e do exterior com o objetivo de pesquisar temas relacionados a conservação e o uso sustentável da terra na região amazônica.
Alexandra Elbakyan é uma programadora e Hackativista que acredita que "o conhecimento não deve ser exclusivo para aqueles que podem pagar". Em 2011, Alexandra criou um site chamado Sci-Hub, que consegue piratear quase todos os artigos existentes e disponibilizar de forma grátis.
A Elsevier (uma das maiores revistas científicas) em conjunto com os EUA processaram Alexandra em 15 milhões de dólares, mas ela nunca pagou (e nem pagará) e encontra-se no momento escondida em algum país desconhecido.
Alexandra saiu como destaque na science em 2011 como "Dona de um ato inspirador de altruísmo, ou um gigantesco empreendimento criminoso, dependendo de a quem você perguntar".
Artigo: Como as paisagens modificadas filtram as espécies raras e modulam o conjunto regional de características ecológicas?
As mudanças no uso do solo ocasionam altas taxas de desmatamento, afetando os ecossistemas terrestres e aquáticos pela redução da conectividade entre as comunidades locais e pelo aumento da vulnerabilidade as mudanças ambientais locais.
Essas mudanças afetam estrutura da comunidade local de peixes. Além da perda de diversidade, as áreas desmatadas geralmente exibem diferenças na composição(variedade e quantidade) de espécies.
Fatores ambientais que estruturam as comunidades de peixes em riachos. UHuuuu segue o fio.
Como bem se conhece na ecologia, a riqueza, abundância e composição de espécies pode ser influenciada por fatores ambientais, interações entre espécies e processos históricos. Em riachos, algumas características físicas são bem marcantes, como a velocidade de correnteza e vegetaç
Vegetação ripária* (q é a vegetação lateral em ambas as margens do curso d'água). Alterações nestes fatores podem gerar influência sob outras variáveis. Como apresentado na foto a seguir.
POR QUE A TILÁPIA É UM PERIGO PARA A BIODIVERSIDADE BRASILEIRA?
Você já sabe quais são as tilápias que existem aqui no Brasil e como elas chegaram até aqui.
Mas o que as fazem ser uma ameaça à nossa biodiversidade?
Pra entender isso, vamos recapitular a história de vida desses peixes, ou seja, falar de como eles se alimentam e como se reproduzem.
Já foi observado que no ambiente natural, a tilápia-do-Nilo costuma se alimentar de plantas aquáticas e diatomáceas. Em lugares onde foram introduzidas, costuma apresentar uma dieta mais detritívora, com muita presença de sedimento, aglomerados de lama e microalgas.