A Polícia Militar do Rio divulgou números estarrecedores sobre a apreensão de armamentos no 1o trimestre de 2021.
Foram 115 fuzis apreendidos no período. Desses, 81 são AR 15/M16, armamentos de guerra de alta letalidade, que estavam em poder das facções que atuam no estado.
Em 2019, a polícia bateu recorde de apreensão com 505 fuzis.
O recorde anterior era de 382 fuzis em 2017.
Qual será o número final desse ano?
E o mais importante: quantos fuzis ainda estão em poder dos criminosos?
Lembrem-se: um dos mais inacreditáveis e comuns argumentos jurídicos no Brasil atual é que TRÁFICO É CRIME SEM VIOLÊNCIA.
Isso é dito por defensores públicos, promotores e juízes.
Traficantes recebem penas insignificantes e saem logo da cadeia com base nesse argumento.
Esse é o preço da infiltração ideológica na justiça criminal.
Refugiados da Utopia: A Incrível Batalha do Conservadorismo Contra Marx e Paulo Freire
Moral e Política
Muito cedo, a experiência política me convenceu da importância dos valores morais. Política sem moral não é nada. No Brasil, é preciso disposição e coragem para defender isso
A posição que predomina na política é o relativismo moral. Segundo esse pensamento, o que define se uma ação é certa ou errada é seu objetivo. Os fins justificam os meios. Exemplos não faltam.
Eu mesmo sofri isso na pele, dentro de um partido que ajudei a criar e construir (aguardem a história completa no meu próximo livro, Os Inocentes do Leblon).
A esquerda tomou de assalto algumas pautas. Viraram um monopólio socialista. Uma dessas pautas é a proteção ambiental.
Não interessa se TODA vez que a esquerda chegou ao poder de verdade ela DESTRUIU o meio ambiente.
Lembrem de Chernobyl, do Mar de Aral, da poluição da China.
Como sempre, na narrativa "progressista", fatos são irrelevantes. O que importa é que, se você não for esquerdista (progressista, socialista ou comunista), você não tem "lugar de fala" se o assunto for meio ambiente.
Meio ambiente é coisa séria.
Não é assunto para lacração.
Mas, até pouco tempo, esse debate era liderado por garotas de 15 anos da Suécia e por músicos milionários, que "defendem o planeta" enquanto jogam toneladas de CO2 na atmosfera com seus jatinhos.
É histórica a decisão da juíza Regina Lucia Chuquer de Almeida Costa de Castro Lima, da 6ª Vara da Fazenda Pública.
Nenhum decreto municipal pode violar direito fundamental, diz ela.
É o óbvio, em uma democracia.
A juíza concedeu liminar suspendendo decretos do município do Rio que criaram restrições a direitos fundamentais.
Os decretos limitaram a abertura de bares e restaurantes até 21h, fecharam boates e praias e proibiram que cidadãos ficassem nas ruas das 23h às 5h.
São direitos fundamentais o direito de ir e vir e o de exercer atividades econômicas.
Diz a juíza: "Nem mesmo uma pandemia gravíssima como a vivenciada na atualidade autoriza o cerceamento da liberdade individual de cada cidadão carioca".
É difícil conter a raiva ao assistir vídeos de guardas agredindo ambulantes. É difícil conter a náusea diante das imagens de fiscais multando estabelecimentos comerciais por estarem funcionando.
Era uma crise de saúde. Foi transformada, por inépcia, incompetência, corrupção e ideologia em um desastre econômico e social.
Enquanto privilegiados em posições de poder ganham fortunas com compras e gastos que nunca serão explicados, o pequeno empresário e o empreendedor individual – o ambulante, o camelô, o prestador de serviço – são esmagados pelo “fecha tudo” do Estado.
Hannah Arendt, em seu livro Eichmann em Jerusalém, fala da “banalidade do mal” - o mal monstruoso que acontece como resultado da ação de milhares de funcionários que “só estão cumprindo ordens”.