Jovens trans enfrentam preconceito no esporte e temem não poder competir. Siga o fio e entenda 👇
👉 Durante uma apresentação oficial de patinação artística na categoria feminina, os organizadores do evento se recusaram a usar o nome social da adolescente trans Maria Joaquina Reikdal. "Ela chorou um monte", contou Gustavo Cavalcanti, pai da atleta.
👉 Após ficar em segundo lugar na competição nacional, em 2019, o nome de Maria também não constava na lista de convocadas para o torneio sul-americano — normalmente, o vice garante vaga direta para o evento.
👉 A participação de Maria em competições oficiais segue ameaçada. Para participar do próximo campeonato nacional, o comitê da modalidade agora está exigindo um exame mensal de nível de testosterona.
👉 Ainda jovem, Maria espelha as incertezas que cercam os direitos de atletas trans no esporte, cujo caso mais conhecido no Brasil atualmente é o da jogadora de vôlei Tifanny Abreu.
👉Já a adolescente americana @MightyRebekah, 14, começou a praticar hóquei na grama quando tinha dez anos.
👉 Embora tenha sido aprovada recentemente para jogar no time feminino de sua nova escola no estado de Nova Jersey, a conquista parece ameaçada. No momento, 34 estados estão discutindo legislações que, na prática, impediriam garotas trans de jogar em equipes femininas na escola.
👉 "Esse debate é estressante para minha filha e toda a nossa família", afirma a mãe @jamiebruesehoff em entrevista ao @tabuol.
👉 O que alega muita gente crítica à participação de mulheres trans no esporte, especialmente as que fizeram a transição já adultas, é que elas teriam uma vantagem acumulada durante anos produzindo testosterona.
👉 "Existe uma carência infinita de trabalhos sobre o tema. Com isso, o que se gera é sempre um ruído, e toda decisão tomada em cima de ruído pode ter erro", afirma o médico do esporte Roberto Teixeira Nahon.
“Nenhum dicionário do mundo seria capaz de traduzir o tom negativo de ‘o que você está fazendo não é o bastante’ quando alguém diz ‘ganbatte’ em uma fábrica”
O relato "Diário de Dekassegui" é da jornalista @julianasayuri11, que passou 3 meses trabalhando em uma fábrica japonesa.
👉 A experiência, contada em forma de diário, é de fins de 2019, mas retrata condições que marcam o fenômeno dekassegui até hoje. Juliana narra o choque dos primeiros dias de treinamento, a rotina desgastante de operar em uma linha de montagem e as tensas reuniões com a chefia.
“A jornada vai das 8h às 17h (o teiji, horário padrão) e 'às vezes' se estende até as 20h. Logo no primeiro dia, descobri que o 'às vezes' é sempre”, conta Juliana.
Só se sente saudade em português? Falamos sobre como uma língua pode moldar as sensações 👇
"A experiência de um coletivo faz a língua. A partir do momento em que é minha experiência, a língua reflete como eu vejo o mundo, como eu penso e me comporto. É uma relação dinâmica. Não há como saber quem vem primeiro", diz Ana Suelly Cabral, professora da UnB
As línguas indígenas podem ser tão diferentes entre si quanto são o português do inglês (cujas origens são diferentes) ou o francês do espanhol (que têm em comum a raiz latina), dependendo de onde se desenvolveram.
Entre ações cidadãs em defesa da democracia e manipulação eletrônica capitaneada por oligarquias e governos, o hacktivismo é hoje uma das grandes forças sociais👀
Segue o fio para saber mais sobre esse fenômeno 🧶
Hacktivistas são, em essência, pessoas que se unem de forma voluntária e muitas vezes anônima para, segundo eles, atuar pelo bem da sociedade
No Brasil, uma das linhas hacktivistas mais fortes é a que defende a abertura de dados. Desde o início dos anos 2000, coletivos e indivíduos atuam pela transparência de governos e instituições
TAB conversou com alguns cartunistas para saber como eles têm encarado o ano de 2020, confira alguns momentos 👇
Para Dahmer, fazer charges em tempos de pandemia tornou-se, também, "trabalhar em cima do surrealismo que se apoderou do país, ter de fazer humor com coisas insanas, como pessoas que não querem tomar vacina ou que acreditam que a Terra é plana" @malvados
Laerte defende que chargistas trabalham com a realidade, "seja ela qual for". "Não existe material melhor ou pior. As charges serão boas ou ruins dependendo da cabeça que as propõe, das ideias que a povoam, das conexões que consegue estabelecer" @LaerteCoutinho1
O tom alarmista de uma doença potencialmente mortal, como a Covid-19, veio acompanhado de mensagens positivas sobre o bem danado que a pandemia está fazendo ao nosso planeta
Nas redes sociais, uma enxurrada de posts sobre o impacto ambiental da redução de veículos nas ruas e as baixas nos níveis de poluição notadas em rios e na atmosfera, ajudaram a reforçar uma hipótese repetida diversas vezes nos últimos meses: "o vírus do planeta é o ser humano"