10 da manhã e estamos atrasados. Alguns senadores tomam café e conversam.

Preparados? 🍿
Omar Aziz já assumiu seu lugar na presidência...
Na sala da CPI os senadores conversam, alguns já começam a se acomodar em seus lugares.
Presidente da CPI, senador Omar Aziz, acaba de abrir a 4º reunião.
Senador Humberto Costa (PT-PE) solicita uma homenagem ao ator Paulo Gustavo e aos mais de 410 mil mortos pela Covid-19.
Senador Randolfe Rodrigues (REDE) solicita um minuto de silêncio pelo ator Paulo Gustavo e por todas as famílias enlutadas pelos mais de 400 mil óbitos.
Senador Otto Alencar (PSD-BA), no uso da palavra, solicita que sejam apresentados os exames positivos dos servidores que tiveram contato com general Pazuello.
Senador Renan Calheiros também solicita homenagem ao ator Paulo Gustavo.

Omar Aziz acata aos pedidos e pede um minuto de silêncio.
Omar Aziz (PSD-AM) reforça que será ouvida a pessoa de Eduardo Pazuello e a CPI não estará investigando o Exército brasileiro.
Ex-ministro Nelson Teich está sendo conduzido até a mesa para dar início ao depoimento.
Nelson Teich fez o juramento e agora faz uso da palavra.
Nelson Teich faz a leitura de seu currículo e ao falar de seu período como Ministro da Saúde cita medidas que foram adotadas por sua gestão no combate à pandemia e afirma que a ideia era trabalhar a parte de testagem e isolamento.
Teich afirma que promoveram liberação das verbas, visitaram cidades para verificar a situação, compra de respiradores e negociações com a Moderna.
Também informa que trouxe ao Brasil as vacinas da AstraZeneca para estudo clínico.
O ex-ministro discordava do tratamento sem comprovação científica contra Covid-19, sendo essa uma das motivações de sua saída do Ministério da Saúde.
Senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, afirma que o depoimento de ontem do ex-ministro Mandetta foi acima da expectativas.
E que hoje possuem as mesmas expectativas com Nelson Teich.
Calheiros pergunta sobre o andamento da aquisição de vacinas.

Teich responde que no período em que ele era ministro não haviam vacinas comercializadas, havia começo onde ele trouxe AstraZeneca para realizar os estudos no Brasil e facilitar compra futura.
Para Teich a preocupação deveria ser as vacinas que vinham sendo desenvolvidas no mundo, por isso a preocupação em trazer testes clínicos para o Brasil.
Nelson Teich informa que não tem conhecimento sobre quais medidas foram descontinuadas após sua saída, pois não possui mais qualquer contato com Ministério da Saúde.
Renan Calheiros entra no tema cloroquina e fala sobre laboratório químico e farmacêutico do Exército.

Nelson Teich diz que não teve conhecimento sobre a produção do medicamento pelo laboratório e, se ocorreu, não foi informado. Não sendo consultado sobre produção.
Teich diz que em sua gestão não se falava em cloroquina.
Afirma que dia a dia era muito intenso.

Sobre distribuição para indígenas afirma que sua orientação era contrária, mas pode ter sido distribuída sem seu conhecimento. Se soubesse não permitiria distribuição de cloroquina.
Ex-ministro da Saúde explica a metodologia para incorporação de um medicamento com estudos clínicos.

Diz que ideal é que seja realizado em ambiente hospitalar e que uso ambulatorial em larga escala pode extrapolar limites. Dá como exemplo o uso de cloroquina para nebulização.
Médico oncologista, Nelson Teich discorda do tratamento sem comprovações e do uso massivo de cloroquina e de outras medicações.
Renan Calheiros pergunta sobre convite para Pazuello assumir o ministério, considerando não ser da área.

Teich diz que sua preocupação quando assumiu era manter o que vinha sendo feito, para não parar as ações que eram importantes.
Teich diz que Pazuello trabalharia sobre sua orientação e que Ministério da Saúde usaria a malha do Exército, pois era necessária agilidade na distribuição de respiradores e EPIs.

Pazuello foi indicado pelo presidente e Teich aceitou após diálogo com o general.
Renan pergunta quais eram as atribuições de Pazuello na gestão de Teich.

O ex-ministro responde que, naquele momento, estava relacionada a distribuição dos EPIs e respiradores.
Que Pazuello tinha experiência em operações de grande porte.
Renan Calheiros pergunta se, após saída de Teich, Pazuello possuía qualificação necessária para ocupar cargo de Ministro.

Teich reitera que era necessário, naquele momento, uma condução para ministério com alguém experiente em gestão e saúde.
Em série de perguntas de Renan Calheiros, Teich responde que presidente não mostrou a carta de Mandetta a ele.

Informa que manteve uma equipe técnica no ministério e assumiu que tinha autonomia para as ações, sendo a punica discussão a questão da cloroquina.
Nelson Teich fala sobre sua saída do Ministério da Saúde após 29 dias.

Diz que assumiu achando que tinha preparo para conduzir por sua experiência em gestão de saúde, mas que não teve a autonomia que esperava. Essa falta de autonomia se refletia pelo impasse ligado a cloroquina.
Nelson Teich reforça que saiu do Ministério da Saúde devido as discussões sobre uso da cloroquina.
Renan Calheiros fala sobre entrevistas coletivas de Mandetta que ministério descontinuou.

Teich diz que quando assumiu o ministério a pauta da pandemia estava muito politizada e que acreditava que coletivas deveriam ser mais técnicas para não apenas passar números mas informar.
Ex-ministro diz que estava estudando a melhor forma de fazer as coletivas, de modo que além de números pudesse repassar informações e orientações para a população.
Renan Calheiros pergunta se ocorreu tentativa de mudar bula do uso da cloroquina em sua gestão.

Ele afirma que não, que pouco discutia e procurava mais fazer o que era necessário.
Renan: Consegue identificar quem eram os principais conselheiros do presidente?

Teich: Não, eu nem sabia que tinha.
Calheiros segue os questionamentos, fala que foram 15 falas negacionistas de Bolsonaro durante os 29 dias em que Teich era ministro.

Ex-ministro diz que não pode avaliar o impacto dessas falas sem um estudo, pois não é possível mensurar casos e mortes pelo comportamento.
Quem pergunta agora é Randolfe Rodrigues que fala sobre a reunião em que Bolsonaro citou que no atestado de óbito deveria aparecer Covid mas também as comorbidades "para não levar medo a população".
Teich pede para que Randolfe releia a fala de Jair Bolsonaro na reunião. O senador repete a fala do presidente sobre o registro de óbitos por Covid.

Nelson Teich diz que não vê essa fala como direcionada a ele, que não vê isso como orientação mas como a fala de um leigo.
Teich diz que mesmo que se coloquem outras causas no atestado de óbito como secundárias, se aparecer a covid do ponto de vista técnico não mudaria os números.
Randolfe pergunta novamente sobre saída de Teich

Reforça que foi pela falta de autonomia. Que presidente citou seu nome, dizendo que ministério estava afinado, e em live afirmou que iniciaria a distribuição e expansão do uso da cloroquina. No dia seguinte Teich pediu demissão.
A sequência de falas e anúncios de Bolsonaro sobre uso da cloroquina fez com que Nelson Teich percebesse que não teria autonomia necessária.

Por esse motivo ele pediu demissão, por ser técnico. Contudo ele afirma que nunca recebeu ordens diretas sobre protocolos com a medicação.
Randolfe segue os questionamentos falando sobre gestão de Teich e a realção com ministérios.

Ex-ministro fala que o problema foi falar de economia como se fosse apenas dinheiro e empresas e saúde fosse apenas vida. Mas tudo é gente.
Teich reafirma que sua postura era buscar tudo o que fosse importante para a sociedade.

Sobre distanciamento e isolamento, ele afirma que era necessária uma política nacional.
Senador Randolfe pergunta sobre MP da Cloroquina e Nelson Teich afirma que não subscreveu pois era contra o uso do medicamento.
Randolfe pergunta sobre AstraZeneca-FIOCRUZ e aquisição de vacinas

Ex-ministro afirma que em sua gestão a única discussão foi sobre estudo clinico com AstraZeneca, Janssen e Moderna. Não ocorreu discussão sobre responsabilidade civil em caso de efeitos adversos.
Osmar Aziz, após breve discussão entre os senadores, passa a palavra para a senadora Eliziane representante da bancada feminina.
As senadoras Eliziane Gama e Simone Tebet ainda não fizeram uso da palavra, pois senadores estão tumultuando a reunião pela inconformidade com a ordem a inquirição.
Omar Aziz SUSPENDEU a reunião.
Retomando a reunião após a discussão entre senadores, o presidente Omar Aziz tenta passar a palavra a senadora Eliziane.

Os senadores da governistas seguem tentando tumultuar a reunião.
Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) pergunta sobre a reunião entre classe empresarial do setor farmacêutico e Bolsonaro.

Teich afirma que soube da reunião pela imprensa e que não teve relação direta com seu pedido de demissão.
Senadora Eliziane entra no tema do negacionismo de Bolsonaro.

Nelson Teich diz que não foi pelo negacionismo do presidente, que essencialmente a sua saída foi por não ter autonomia para conduzir e pontualmente sobre a questão do uso da cloroquina.
Sobre tópico da presença dos filhos do presidente Jair Bolsonaro em reuniões ministeriais, Teich diz que nunca conversou com eles e que nunca fizeram interferências.
Afirma não recordar a presença de nenhum deles.
Senadora Eliziane segue, agora, entrando na pauta do plano sobre distanciamento social.

Teich afirma que plano fazia parte do projeto de controle da transmissão e o programa era para entender melhor como fazer.
Sobre o colapso em Manaus e a falta de oxigênio no Amazonas, Nelson Teich diz que o grande impacto é a informação. Que a falta dela impede um diagnóstico do momento e a antecipação de movimentos. Mais do que uma visita a cidade, era necessária informação em tempo real.
Senadora Eliziane fala sobre as entrevistas que foram suspensas na gestão de Teich.

Ex-ministro afirma que ocorreram coletivas, mas que não eram com a mesma frequência. Sua preocupação era melhorar a informação, mas ele não esperava sair em 30 dias.
Afirma que não tinha como objetivo reduzir a comunicação, mas ele precisava de um tempo para pensar em como comunicar melhor.
Eliziane Gama pergunta sobre general Pazuello e se foi uma imposição a presença dele no ministério.

Teich disse que ele não foi imposto. E reitera que se fosse uma imposição a presença de Pazuello ele teria pedido demissão antes.
As perguntas agora serão feitas pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Levanta como pontos fundamentais a discordância entre os ministros (Mandetta e Teich) e o presidente; a discordância sobre o uso de cloroquina; questões ligadas ao uso da máscara e distanciamento social.
Nelson Teich diz que consórcio de imprensa com relação aos dados iniciou após sua saída, que os boletins diários continuavam mesmo sem as entrevistas na televisão.

Era de interesse de Teich reduzir o tom político das coletivas e pensar em estratégias de comunicação.
Sobre distanciamento social, Teich diz que em sua época se falava em diferentes tipos de distanciamento. Afirma que era preciso identificar qual melhor forma de fazer isso em plano associado a testagem, rastreamento e quarentena de contatos.
Afirma que a pandemia traz uma situação única, por isso programa com isolamento, testagem e distanciamento é necessário.

Cita os locais onde ocorreram os melhores resultados no mundo. Fala que o que faz diferença não é a testagem em si, mas o plano de controle.
Teich fala que nosso sistema de saúde foi se ajustando ao longo do tempo e de governos, quando há uma sobrecarga o sistema não suporta.

Por isso plano de teste associado a isolamento é fundamental.
Teich diz que um dos grandes momentos com a CPI é mapear os problemas e se preparar, pois nenhum sistema consegue fazer isso da noite pro dia.
Senador Humberto Costa (PT-PE) informa que presidente Jair Bolsonaro declarou que emitira um decreto IMPEDINDO prefeitos e governadores de realizarem fechamentos. Jair Bolsonaro teria dito que "pode ter certeza que decreto será cumprido".
Senador Humberto Costa (PT-PE) segue com os questionamentos. Nelson Teich diz que preferia aguardar para lançamento de documentos em parceria com CONASS.
Ex-ministro afirma que cada situação deve ser avaliada conforme o momento, que é preciso ser técnico.

Questionado sobre decreto que inseria salões de beleza, barbearias e academias como serviço essencial, Teich diz que não sabia do mesmo e foi surpreendido durante a coletiva.
Afirma que Pazuello também foi surpreendido como ele.

Ex-ministro diz que não estava de acordo com esse decreto e que a flexibilização deve ser analisada caso a caso, conforme a situação do momento.
Humberto Costa pergunta agora sobre campanhas e possíveis parcerias com SECOM

Nelson Teich disse que conversou apenas com uma pessoa da SECOM, mas não lembra com quem.

Teich ainda reafirma que tinha como intenção fazer campanhas e melhorar a comunicação do ministério.
Humberto Costa pergunta sobre postura do CFM.

Teich diz que é inadequada, pois pode estimular uso de um medicamentos que podem não ser adequado ao paciente.
Seguindo as respostas aos questionamentos de Humberto Costa, agora sobre imunidade de rebanho difundida pelo Presidente da República.

Nelson Teich afirma que para opinar sobre imunidade de rebanho é preciso saber a metodologia usada. Sem isso não saberia dar opiniões.
Diz que em sua época imunidade de rebanho nunca foi discutida pelo Ministério da Saúde.
Randolfe Rodrigues questiona se é possível ter acesso a agenda de Nelson Teich para saber o nome da pessoa da SECOM com quem ele dialogou.
Teich diz que sua agenda é pública e explica que essa reunião foi para a SECOM mostrar campanhas que pretendiam apresentar. Mas não foi uma reunião específica para discutir sobre estratégias de comunicação do Ministério da Saúde.
Eduardo Girão começa a falar agora e diz que há uma análise técnica pelo lado de Teich. Ele fala agora de um pagamento antecipado feito pelo Consórcio Nordeste pra compra de respiradores que nunca chegaram.
“O que exatamente o sr. encontrou no ministério, particularmente na aquisição de insumos”

T: estava difícil no mundo todo
Girão pergunta se o ministério tinha sistema de informações quando Teich o assumiu. Teich diz que o maior problema era entender o que acontecia na ponta.
Sobre a questão do orçamento, que seria o 2° maior dos ministérios, Girão pergunta se existe algum sistema integrado que gerencie a distribuição e execução desses recursos em estados e municípios. Cita principalmente a desmontagem dos hospitais de campanha.
Teich responde que há algumas escolhas e que devem se preparar pra vários cenários, mas ninguém tinha certeza de uma 2ª onda. O ex-ministro diz que foi um equívoco e falta de planejamento.
Girão pergunta se isso poderia contribuir pras mortes, Teich diz que é difícil dizer.
“Planejamento de quem?”

“Do sistema”, responde Teich.
Teich continua dizendo que o SUS é tripartite. Responde que não estava no ministério quando aconteceu a crise dos leitos, mas acha que a liderança deve caber ao ministério da Saúde, com o movimento Brasil.
Girão diz que não há consenso na medicina sobre o tratamento precoce. Ele diz que 99% dos tratamentos não são comprovados e pergunta se é justo proibir a cloroquina.
Teich explica que os estudos precisam ser avaliados de acordo com a metodologia.
Nelson Teich diz que quando um tratamento é considerado de risco a determinadas pessoas, sua posição é esperar o resultado de um exame clínico de melhor qualidade.
Girão pergunta se é licito o atraso na compra de corticoide.
Teich explica que ciência leva tempo.
Girão pergunta se Teich acredita se o Presidente não tivesse essa postura, o tratamento com ivermectina e hidroxicloroquina teria menos animosidade política?

Teich diz que são 2 situações distintas. A indicação do remédio depende da comprovação de funcionamento, independente +
do que o Presidente faça. Ele continua dizendo que é difícil controlar a dosagem.

Girão pergunta se ele defende autonomia médica.

O ex-ministro diz que autonomia médica deve ser acompanhada.
Pergunta agora o senador Marcos Rogério (DEM-RO). Ele pergunta sobre os repasses aos estados e municípios, em qual contexto se deu, como foram transferidos e como foram aplicados.
Teich diz que fez repasse de verbas parlamentares, mas diz que não há retorno detalhado sobre +
o uso do recurso.
Perguntou se a liberação era para o enfrentamento da pandemia.
Teich diz que sim.
Marcos pergunta se era pra redes de atenção.
Teich diz que houve um repasse anterior.
Pergunta qual a impressão que Teich teve quanto ao papel do Ministério da Saúde.
Teich diz que se tinha uma relação tripartite, mas o Ministério não liderava. Ele diz que essa era a realidade do momento e que acreditava que o papel de liderança deva ser do Ministério e que não +
é algo que se constrói da noite pro dia.
Marcos Rogério pergunta se isso teria a ver com a decisão do STF ou do modelo do SUS.
Teich diz que há uma divisão de tarefas, fala que a decisão do STF deu autonomia pras estados e municípios, mas acha que não desfaz o sistema tripartite nem a necessidade de cooperação.
Ele diz que há necessidade de resgate de liderança do Ministério.
Sobre os leitos, Teich diz que agilizou para abertura de novos leitos de UTI
Marcos Rogério pergunta se o Presidente lhe deu ordem pra instituir cloroquina.
T: não
Recebia ordens de outros ministros pra liberação da cloroquina?
T: não
Quem, no mundo, primeiro defendeu o uso da cloroquina?
T: fala sobre um estudo in vitro
mas não sabe o que estava acontecendo em outros países.
Marcos Rogério pergunta sobre o papel do médico e de sua autonomia, médicos que recomendam cloroquina cometem crime ou falta ética?
Teich diz que acredita que é difícil julgar em relação a crime, mas seria inadequado.
Teich fala que é em relação a competência, não a criminal. Diz que analisa suas recomendações de acordo com instituições prestigiadas.
Omar Aziz pergunta se médica que faz nebulização de cloroquina comete crime.
T: é errado.
“É crime ou é errado?” pergunta Omar Aziz e critica Teich, dizendo que ele não está sendo objetivo, que não lembra de nada.
Marcos Rogério diz que há uma narrativa pra criminalizar a cloroquina e quer sua impressão sobre esse protocolo.
Marcos Rogério continua perguntando se há algum medicamento registrado com indicação na bula para Covid-19.
Teich responde o remdisivir e corticoides.
Rogério pergunta se há autorização no Brasil.
Teich responde que sim.
Rogério pergunta sobre o kit Covid e se há indicação.
Teich responde que médicos estão receitando remédios que não funcionam
“É crime ou não?”
Teich responde que não tem conhecimento jurídico pra afirmar algo de tamanha gravidade.
Marcos Rogério elogia a isenção de Nelson Teich. Pergunta sobre projeções de mortos.
Teich diz que o modelo matemático pode ajudar a enxergar, mas ele não deve ser usado para gerir.
Eduardo Girão diz que a ciência está dividida em relação ao uso da cloroquina, mas que o crime está na superdose e foi ali que desqualificou a droga. Diz que há centenas de estudos científicos que comprovam a eficácia da cloroquina.
Omar Aziz pergunta sobre os testes PCR comprados durante a gestão de Mandetta. Ele pergunta quantos testes foram comprados, qual a capacidade de análise de testes.
Teich diz que tinha a comprar 24 milhões de testes.
Pergunta agora Jorginho Mello (PL-SC) sobre a impressão de Teich sobre repasses que foram usados para outros fins e estados e municípios.
Teich diz que não tem informação sobre isso.
Mello pergunta sobre a lei que impedia exportação de EPIs e se isso ajudou a não faltar no país.
Teich diz que fortaleceu.
Mello pergunta se ele sabe de alguma pessoa que morreu por usar cloroquina.
Teich diz que sabe que há pessoas que usaram e tiveram problemas, mortes por inalação, mas não sabe detalhes, só o que é informado na mídia.
Pergunta agora Ciro Nogueira (PP-PI). Ele fala sobre denúncias de desvios de repasses em estados e municípios. Pergunta se isso teria atrapalhado e causado mortes.
Teich diz que qualquer uso indevido de dinheiro público é ruim e deve ser investigado. Diz que não pode imputar crim
Ciro Nogueira pergunta se o protocolo de uso de cloroquina em casos graves era correto.
Teich diz que na época começou-se a ter estudos que comprovam a ineficácia. Quando a OMS parou de recomendar, o protocolo deveria ser revisto.
Teich diz que ele leva pra resposta a complexidade do problema e do próprio sistema de saúde.
Ciro Nogueira pergunta se foi erro ou acerto.
Teich diz que, como estudo, ainda se há dúvida. Se o estudo comprova ineficácia, passa a ser errado prescrever.
Senador Otto Alencar (PSD-BA) diz que Nelson Teich “entrou numa fria” quando aceitou entrar no Ministério da Saúde.
Agora tá puxando a orelha dos senadores que falaram a favor da cloroquina, pois não são médicos.
Otto diz que ficou com pena de Teich quando ele estava entrando na CPI.
Teich “obrigado”
Senador pergunta se ele pediu pra sair.
Teich diz que sim.
Senadora Leila Barros (PSB-DF) pergunta quem tem a responsabilidade e condições necessárias pra assumir a liderança e se o presidente pode não assumi-la.
Teich diz que o governo como um todo deveria liderar.
Senadora pergunta como, por que falhamos e de quem é a responsabilidade.
Teich diz que liderança, coordenação se consegue com o tempo.
Leila pergunta sobre o desinteresse do ministro da economia citado por Mandetta e como era a interação com Guedes.
Teich diz que havia recurso e que não havia interação entre os ministros, mas que as equipes de certa forma interagiam.
Leila questiona se ele se convenceu da tese de imunidade de rebanho e por que ele achava que o governo nunca reconheceu erro.
Teich diz que imunidade de rebanho sem vacina é um erro.
Pergunta agora, de forma remota, o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Fala que somente agora a cloroquina passou a “dar problema” e que parte dos médicos querem liberdade pra prescrever e outra parte chama de charlatanismo. Marcos diz que o ministro se posicionar contra, acaba+
se posicionando contra os médicos que a prescrevem, portanto seria “desconfortável”. Diz que toma todos os dias vitamina D, C e todo final de semana 1 cloroquina e 1 ivermectina, com receita de médico, mas que não impede outras medidas como máscara.
Ele segue falando que em guerra deve-se usar todas as armas. Pergunta o que esperava quando aceitou ser Ministro e o que foi decepcionante. Também quer saber se viu ou ouviu algo em relação a corrupção.
Omar Aziz pede cautela em relação aos remédios citados pelo senador Marcos do Val e que se procure um médico.
Teich responde que não sabe dizer o porquê médicos prescrevem essas drogas se há consenso sobre sua ineficácia. Diz que a prescrição é errada e que se não há benefício, não tem o porquê usar.
Diz que seu maior compromisso é com a sociedade, não com os médicos.
Teich diz que a expectativa era ajudar o Brasil e que não viu corrupção.
Pergunta Alessandro Vieira(Cidadania-SE) se o presidente foi informado da posição do Ministério.
T: sim
Alessandro fala sobre os xingamentos de Bolsonaro hoje sobre quem não defende uso de cloroquina.
Alessandro pergunta se ele sabe sobre os gastos com medicamento
Teich diz que pela mídia
Alessandro pergunta se a responsabilidade é do presidente o uso de cloroquina
Teich diz que é a posição do presidente e foi por isso que saiu
Teich diz que só conversava direto com o presidente e não viu mais ninguém defendendo cloroquina.
Alessandro pergunta sobre o início do contato com as fabricantes de vacina e se era possível ter mais doses
Teich diz que sim, se tivéssemos entrado na compra de risco.
Alessandro pede a diferença entre autonomia do médico e desenvolvimento de políticas públicas.
Teich diz que é direito do paciente seja por qual motivo for, no entanto, quando se fala em dinheiro público, não pode ser usado com coisas que não funcionam.
Pergunta se ações e omissões contribuíram pro descontrole da pandemia.
Teich diz que precisava analisar dados científicos.
Alessandro pergunta quais estudos indicados.
Teich diz que há estudos sendo feitos.
Randolfe pergunta se havia reuniões pra falar sobre a cloroquina.
Teich diz que ele chegou a conversar, que teve reuniões em que se tratavam sobre cloroquina, mas não especificamente.
Randolfe cita reunião na agenda de Teich em que ele anotou uma apresentação de resultados de cloroquina.
Teich diz que foi naquela reunião com o CFM ampliou o uso de cloroquina.
Pergunta agora senador Rogério Carvalho (PT-SE). Ele fala sobre os benefícios do isolamento e diz que não há dúvida, do ponto de vista epidemiológico, que funciona. Senador diz que tem imagens de Osmar Terra sendo negacionista e fez um requerimento pra chama-lo.
Fala que há um flagrante de delito de Jair Bolsonaro hoje ao dizer que irá expedir decreto que proíbe lockdown.
Senador pergunta se existia uma comissão técnica pra formular protocolos de tratamento.
Teich diz que existia acompanhamento diário sobre tratamentos que surgiam no mundo, mas que na época não existia remédio.
Renan Calheiros pediu pra perguntarem se ele poderia detalhar sobre a reunião de 23/04/2020 com o CFM. Teria sido dela que saiu o protocolo de ampliação do uso da cloroquina. Calheiros perguntou também se passou por quarentena profissional, como Mandetta. Teich diz que não.
Teich diz que o presidente do CFM apresentou um documento em que valida o uso de cloroquina em pacientes com doença leve a moderada, de acordo com critério médico. A consequência da reunião foi o documento se tornar público e passou a ser o posicionamento do CFM.
Rogério Carvalho diz que 75% da população está vulnerável ao vírus e há necessidade de isolamento, portanto o governo federal está agindo de forma dolosa. Ele termina dizendo que confirmou-se a informação que temos metade das vacinas prometidas.
Rogério pergunta se Teich avisou o presidente sobre a possibilidade de 2ª onda.
Teich diz que sempre falava claramente sobre isso.
Teich diz que as variantes causam grande grau de incerteza, mesmo com vacinas.
Sessão suspensa por 5 minutos. Ainda temos 5 senadores.
Volta todo mundo!

Teich fala sobre as drogas que foram receitadas. Diz que não recomendou cloroquina por não ter benefícios.
Senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) diz que os médicos de esquerda que politizaram o uso, porque Donald Trump e Jair Bolsonaro foram favoráveis ao uso.
Heinze diz que vai apresentar um requerimento pra convocar presidente da Fiocruz que teria apresentado um estudo com o objetivo de criminalizar a cloroquina.
Fala sobre um artigo da Lancet que concluiu que tratamento não é eficiente e que uma auditoria teria sido feita e comprovou fraudes. Continua dizendo que a CFM autorizou o médico a usar o que quisesse, pois é uma guerra. Cita os Médicos pela Vida.
Teich diz que há mistura de conceitos. Off-label só podem ser feitos com remédios que funcionam. Diz que um grupo neutro precisa analisar tecnicamente esses estudos citados pelo senador. Teich diz que se baseia em instituições de referência mundial, ainda mais quando todas +
elas apontam pra mesma orientação. Fala que respeita as opiniões, mas que essa não é uma razão pra ele mudar de ideia.
Heinze diz que o problema de vacinas é mundial. Aponta que a OMS criticou à União Européia nesse sentido, que as empresas não entregaram todas as doses. Fala que o Ministério de Ciência e Tecnologia está patrocinando vacinas nacionais.
Mostra um protocolo que o Amapá teria adotado em que inclui cloroquina e ivermectina, com apoio do MP do estado. Heinze fala sobre os laboratórios veterinários que podem fabricar vacinas.
“Escreva o que eu vou lhe dizer”: diz que o Brasil vai ter vacinas o suficiente pra todo mundo e que ainda vai importar. Diz que o foco era derrotar o Trump nos EUA e o Bolsonaro aqui.
Heinze diz que estão assassinando reputações de médicos por causa de ideologia e que esses profissionais têm medo. Fala que a Pfizer vai substituir a cloroquina.
Senador segue dizendo que morreram mais de 410 mil pessoas, porque não tivemos a coragem de adotar o tratamento precoce
Agora Heinze fala que a Índia adotou o procedimento e quando focou na vacina, veio a 2ª onda, e que agora teriam voltado a usar a cloroquina.
Omar perguntou se o Heinze está recomendando o remédio. Heinze diz que escuta médicos.
Omar Aziz puxou a orelha de Heinze e diz que ele não é médico.
Senador Otto Alencar (PSD-BA) diz que não se coloca como alguém de esquerda e que não faz politicagem na medicina.
“Tomar 1 copo de água é o mesmo que 10, 15 comprimidos de cloroquina. Água é até melhor que não tem efeito colateral” - Otto Alencar
Otto indica uma vacina antirrábica pro senador Heinze pela raiva com que ele demonstrou ao falar mal de médicos que são contra a cloroquina.
Otto Alencar diz que não conhece nenhuma virose que pode ser evitada com medicamento precoce, apenas com vacinas.
Senador Marcos Rogério diz que são opiniões divergentes.
Otto responde que foi provocado 2 vezes na fala de Heinze.
Heinze diz que trouxe evidências de médicos e que não está chutando.
Pergunta agora senador Fernando Bezerra (MDB-PE). Diz que comparado com outros países, a linha de mortes por milhão segue na mesma do Brasil. Fala que não há muita diferença entre o uso de isolamento social e que não há como responsabilizar o presidente Bolsonaro.
Diz que depois de infectados, muitos no Brasil morrem. Bezerra quer saber por que estamos perdendo muitas vidas depois que entram no sistema de saúde. O que devemos fazer a partir de agora?
Bezerra diz que o governo federal acertou ao transferir tecnologia pra que nós possamos produzir nossa própria vacina. Diz que foi opção do governo federal.
Teich responde que é necessário fazer escolhas e que não há certo ou errado. Depender de outros países é escolha econômica e tem riscos. Diz que o melhor dos mundos é que possamos fabricar vacinas mais baratas que o resto do mundo.
Diz explicita a separação de verbas e que custa em torno de 2.200 reais por pessoa atendida no SUS. Diz que o mais importante é controlar transmissão não só pra não sobrecarregar, mas porque se expande o sistema além do necessário, é um gasto.
Randolfe diz que transferência de tecnologia não foi assinada.
Omar diz que as declarações do presidente de hoje devem piorar as relações e precisamos da China pra insumos.
Fernando Bezerra diz que o governo federal fez a escolha de transferir recursos e pergunta se, sem eles, quantos brasileiros poderiam ter morrido. Ele diz querer mostrar as ações que devem ter reconhecimento pra se fazer um julgamento mais justo.
De forma remota, senador Fabiano Contarato (Rede-ES) diz que daqui a pouco estão defendendo que a Terra é plana.
Contarato mostra algumas das declarações dos negacionistas ao redor de Jair Bolsonaro. Lembra que não é apenas o presidente que deve ser responsabilizado. Diz que o povo brasileiro está sendo feito de cobaia.
Senador pede respeito com a ciência e com os cientistas. Agora pergunta se Teich chegou a ver ou ouvir algo sobre mudar bula da cloroquina. Pede pra explicitar a reação do presidente na reunião com o CRM. Pergunta se ele pessoalmente alertou sobre os riscos e se o Ministério +
fez campanhas e diretrizes e se foram seguidas. Pergunta sobre omissão de dados da pandemia e se alguém pediu alteração.
Sugiro ao @TeichNelson dar uma olhadinha aqui na thread que as perguntas foram muito bem detalhadas por nós.
Renan pede pra que Teich detalhe sobre a reunião com o CFM.
Teich diz que o presidente do CFM mostrou que iria ampliar o uso e não houve algo além disso.
Teich diz que a ideia era que o distanciamento social fizesse parte do programa de controle da doença.
Fala agora Simone Tebet (MDB-MS) pede desculpas pelas cenas da manhã. Diz que não se pode ter senadores fazendo propaganda de remédios em rede nacional.
Pergunta quantas reuniões teve com o presidente.
T: 4
O que dizia o presidente sobre o programa de controle de testagem?
Teich diz que não discutiu com o presidente
Pergunta o que o presidente disse em relação ao distanciamento social
Teich diz que nunca foi conversado sobre
Pergunta se Teich acredita que se tivesse sido feito o que ele pretendia, teria impactado no número de mortes.
Teich diz que não é só dinheiro que faz diferença, mas a eficiência na condução do sistema.
S: a eficiência implicaria num isolamento social?
T: sim, mas não só
Teich diz que, sem vacina, o plano era testagem, distanciamento, mapeamento, quarentena. O isolamento é necessário, mas deve ser eficiente, com um planejamento complexo. O ideal seria fazer o distanciamento enquanto se vacina, pra depois sair do distanciamento.
Simone pergunta se havia vontade política do governo pra testagem em massa.
Teich diz que não tinha autonomia nem liderança.
Renan Calheiros começa a ler requerimentos de convocação de Dimas Covas, do Instituto Butantan, Ernesto Araújo, Fábio Wajngarten, presidente da União Química Farmacêutica, secretário de Saúde do AM, presidente da Pfizer, presidente da Fiocruz.
Requerimentos todos aprovados.
Marcos Rogério apresenta requerimento pra convocar secretário-executivo da saúde do AM.

Otto Alencar acusa politicagem e diz ser contra.
Rogério diz que quando há presença de recurso federal, há competência federal pra investigar.
Otto diz que não é contra a convocação, mas que está preocupado com o regimento e com o engessamento da CPI se forem chamar todos os governadores e prefeitos.
Omar diz que é necessário chamar o secretário, já que o estado do Amazonas é um dos itens a ser investigados na CPI.
Randolfe lembra do telefonema de Bolsonaro ao senador Kajuru e que o objetivo é dispersar os trabalhos. Diz que está se convencendo a votar contra, mesmo sendo a favor.
Requerimento de Marcos Rogério aprovado
AGENDA APROVADA PRA SEMANA QUE VEM

Terça-feira: Fábio Wajngarte e a presidente da Pfizer e seu antecessor
Quarta-feira: presidentes do Butantan e Fiocruz
Quinta: Ernesto Araújo e representante da União Química (Sputnik V)
Omar pede agilidade, pois Girão segue falando sobre requerimentos e que um dos objetivos é investigar repasses federais pra estados e municípios. Omar diz que não há dúvidas e que está ali desde 10 da manhã sem almoçar.
Senadora Zenaide Maia (PROS-RN) fala agora e pergunta se Teich alertou que a venda desses remédios era falsa esperança. Também quer saber se conversou sobre a importância de campanhas educativas sobre a gravidade da doença.
Omar Aziz diz que deve encerrar a sessão, pois a Ordem do Dia foi aberta em plenária. O sinal da TV Senado não está mais na CPI.
Sessão encerrada. Próximo capítulo: Marcelo Queiroga, amanhã às 10 horas, e presidente da Anvisa, amanhã às 14 horas.

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6 May
10 horas da manhã e os senadores ainda não estão todos no Senado. Lá vamos nós de atraso novamente. Será que dá tempo de fazer uma pipoca?
DEU TEMPO!

Começa a sessão. Questão de ordem de Tasso Jereissati (PSDB-CE): fala sobre as declarações de ontem de Jair Bolsonaro. Principalmente sobre uma suposta “guerra química”. Pede requerimento verbal pra que a Abin explique a acusação.
Questão de ordem do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) sobre a ordem dos trabalhos e sugere que oficializarem exame periódico de Covid-19 pra quem participa presencialmente da CPI.
Read 244 tweets
5 May
Em histórica mudança de postura, governo dos EUA votou pela quebra de patente de vacinas contra a covid-19, afirmando que "essa é uma crise de saúde global, e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de COVID-19 pedem por medidas extraordinárias.".
O Brasil votou contra a quebra de patentes das vacinas. Você sabe como isso pode prejudicar a imunização da população? Segue o fio.
Com as patentes suspensas temporariamente, os imunizantes seriam produzidos em sua versão genérica em larga escala, possibilitando o acesso à vacina para milhões de pessoas de maneira mais rápida e com custo menor para os governos.
Read 7 tweets
5 May
Boa noite, CPI Lovers! Vamos aos principais fatos do dia relacionados à CPI da Pandemia e ao cenário político nacional/internacional.
Ex-ministro da Saúde Nelson Teich depôs na CPI da Covid e revelou bastidores do Governo Bolsonaro. Segundo ele, a insistência do uso da cloroquina pelo presidente foi determinante para sua saída: "Pedi demissão pelo pedido específico de uso da cloroquina"
Teich continuou: "Em situações como a covid você precisa de liderança e coordenação e você tem que receber essa autonomia para poder ter essa liderança e essa coordenação".
Read 8 tweets
5 May
URGENTE

Coletiva com Randolfe, Omar, Renan e Humberto Costa. A pergunta é justamente se haverá tempo pra 2 depoimentos.
Randolfe diz que se tiver tempo, vai fazer 2 depoimentos. Omar diz que amanhã não terá Ordem do Dia e se for necessário podem ir até a noite (adm gelou aqui)
Omar diz que estamos todos a favor da vida e que não tem interesse em dividir o país sem conclusão necessária pra salvar vidas. Diz que só vacina salva vidas.
Read 6 tweets
5 May
Tentamos fazer um resumo das 8 horas de depoimento de Mandetta, veja no que deu:

⁃ Houve tentativa de mudar a bula da hidroxicloroquina;
⁃ Os filhos de Jair Bolsonaro estavam presentes em muitas reuniões de saúde;
⁃ Afirma que o negacionismo do presidente pode ter contribuído pro descontrole da pandemia;
⁃ Disse ter “impressão” que a estratégia de “imunidade de rebanho” sem vacina é a estratégia do governo;
⁃ Apesar de orientado, Bolsonaro sempre se mostrou contra isolamento social;
Read 4 tweets
4 May
Êta, Mandetta, Randolfe e Renan estão fazendo uma coletiva agora.

Randolfe diz que a partir de amanhã o assunto deve ser vacinas. O vice-presidente da CPI quer o depoimento do ministro da Justiça e Paulo Guedes.
Renan diz que é uma perda, pois Pazuello só será ouvido no dia 19, mas é um ganho, pois Pazuello agora é contra aglomeração.
Mandetta diz que houve uma orientação conflitante e que cabe à CPI apurar.

O próprio ex-ministro encerra a comitiva, diz que tem saudade do jornalistas, mas está cansado.
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