Em histórica mudança de postura, governo dos EUA votou pela quebra de patente de vacinas contra a covid-19, afirmando que "essa é uma crise de saúde global, e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de COVID-19 pedem por medidas extraordinárias.".
O Brasil votou contra a quebra de patentes das vacinas. Você sabe como isso pode prejudicar a imunização da população? Segue o fio.
Com as patentes suspensas temporariamente, os imunizantes seriam produzidos em sua versão genérica em larga escala, possibilitando o acesso à vacina para milhões de pessoas de maneira mais rápida e com custo menor para os governos.
Para Cláudio Fernandes, economista e representante da ONG Gestos no grupo, o posicionamento do Brasil segue a lógica da submissão voluntária “a uma corporação internacional com objetivos de aferir maior lucro em cima de uma crise sanitária”.
No Brasil, a Lei da Propriedade Industrial 9.279/96 institui o chamado "licenciamento compulsório", criado para sanar eventuais abusos cometidos por detentores de patente.
Nessa hipótese, diante da emissão de licença compulsória, o laboratório que passa a produzir a versão genérica daquele medicamento ou vacina continua responsável em pagar os royalties estabelecidos pela OMC para a empresa que detém a patente.
A matéria de Lu Sodré, publicada do Brasil de Fato, traz mais informações acerca dessa questão que é de suma importância neste momento histórico. brasildefato.com.br/2021/02/05/ao-…
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10 horas da manhã e os senadores ainda não estão todos no Senado. Lá vamos nós de atraso novamente. Será que dá tempo de fazer uma pipoca?
DEU TEMPO!
Começa a sessão. Questão de ordem de Tasso Jereissati (PSDB-CE): fala sobre as declarações de ontem de Jair Bolsonaro. Principalmente sobre uma suposta “guerra química”. Pede requerimento verbal pra que a Abin explique a acusação.
Questão de ordem do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) sobre a ordem dos trabalhos e sugere que oficializarem exame periódico de Covid-19 pra quem participa presencialmente da CPI.
Boa noite, CPI Lovers! Vamos aos principais fatos do dia relacionados à CPI da Pandemia e ao cenário político nacional/internacional.
Ex-ministro da Saúde Nelson Teich depôs na CPI da Covid e revelou bastidores do Governo Bolsonaro. Segundo ele, a insistência do uso da cloroquina pelo presidente foi determinante para sua saída: "Pedi demissão pelo pedido específico de uso da cloroquina"
Teich continuou: "Em situações como a covid você precisa de liderança e coordenação e você tem que receber essa autonomia para poder ter essa liderança e essa coordenação".
Coletiva com Randolfe, Omar, Renan e Humberto Costa. A pergunta é justamente se haverá tempo pra 2 depoimentos.
Randolfe diz que se tiver tempo, vai fazer 2 depoimentos. Omar diz que amanhã não terá Ordem do Dia e se for necessário podem ir até a noite (adm gelou aqui)
Omar diz que estamos todos a favor da vida e que não tem interesse em dividir o país sem conclusão necessária pra salvar vidas. Diz que só vacina salva vidas.
Tentamos fazer um resumo das 8 horas de depoimento de Mandetta, veja no que deu:
⁃ Houve tentativa de mudar a bula da hidroxicloroquina;
⁃ Os filhos de Jair Bolsonaro estavam presentes em muitas reuniões de saúde;
⁃ Afirma que o negacionismo do presidente pode ter contribuído pro descontrole da pandemia;
⁃ Disse ter “impressão” que a estratégia de “imunidade de rebanho” sem vacina é a estratégia do governo;
⁃ Apesar de orientado, Bolsonaro sempre se mostrou contra isolamento social;