10 horas da manhã e os senadores ainda não estão todos no Senado. Lá vamos nós de atraso novamente. Será que dá tempo de fazer uma pipoca?
DEU TEMPO!

Começa a sessão. Questão de ordem de Tasso Jereissati (PSDB-CE): fala sobre as declarações de ontem de Jair Bolsonaro. Principalmente sobre uma suposta “guerra química”. Pede requerimento verbal pra que a Abin explique a acusação.
Questão de ordem do senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) sobre a ordem dos trabalhos e sugere que oficializarem exame periódico de Covid-19 pra quem participa presencialmente da CPI.
Senador Eduardo Braga (MDB-AM) diz que o distanciamento entre assessores poderia ser maior. Tem muita aglomeração e pessoas falando no ouvido uma das outras.
Omar Aziz pede que a secretaria da mesa oriente os assessores sobre distanciamento.
Randolfe diz que servidores e assessores precisam de testes regulares e que é de 14 em 14 dias, mas pede pra reduzir a periodicidade.
Marcelo Queiroga está agora sob juramento de falar a verdade somente a verdade nada mais que a verdade
Queiroga começa a falar sobre a pandemia e que aceitou conduzir o Ministério da Saúde pelo espírito de lutar contra um único inimigo, o novo coronavírus.
Fala que precisamos vacinar a população. Diz que o Brasil é reconhecido pela sua competência em campanhas de vacinação. Diz ele que, ao contrário dos antecessores dele, ele é ministro agora e cabe à ele liderar as políticas públicas.
Queiroga diz que tem dialogado com todos os segmentos de profissões da área da saúde. Fala que quando assumiu estava no meio do caos e que precisou acelerar pra equipar o sistema com remédios.
Diz que fez ações com o atual ministro das Relações Exteriores, Carlos França, que estão reforçando a campanha de vacinação.
Diz que há redução no número de mortos nas faixas etárias já vacinadas e que participou de reuniões com a OMS, “com quem temos relação muito fluída”
Queiroga diz que essas relações multilaterais têm sido fundamentais pra enfrentar a 2ª onda. Diz que tem pouco à frente do Ministério e que ainda não conhece todos os detalhes.
Queiroga diz que faz parte de um Ministério técnico (técnico técnico @medoedeliriobr). Fala que o direito à saúde é um direito fundamental e é dever do Estado.
Pede um voto de confiança pra que o trabalho que tem sido feito no Ministério da Saúde possa ser continuado e aprimorado.
Randolfe fala sobre uma notícia do Instituto Butantan que vai diminuir a produção de vacinas (vamos atrás e já postamos aqui)
Renan Calheiros começa a falar lembrando o ministro que ele não pode se negar a responder perguntas, pois é testemunha.
Renan diz que ficou claro a existência de um gabinete paralelo que aprovava cloroquina e produtos do tratamento precoce nos 2 últimos depoimentos.
Passa a perguntar agora se já foi possível fazer diagnóstico da situação e fazer estratégia pra reverte-la.
Queiroga diz que já há diagnóstico e é preciso fazer a população aderir a medidas não-farmacológicas. Fala sobre a necessidade de testagem e isolamento de infectados e contactantes, além de fortalecer o sistema de saúde.
Diz que não é uma política executada só pelo Ministério da Saúde e que o sistema é tripartite. Afirma que uma equipe técnica está trabalhando em diretrizes gerais.
Queiroga diz que sistemas de saúde do mundo todo colapsaram.
Renan Calheiros diz que não dá pra comparar, porque nenhum líder de Estado se comporta como Bolsonaro.
Renan pergunta o que foi feito de bom.
Queiroga diz que o vírus é imprevisível e ele passou por mutações e que se há algo a fazer a mais é focar em nossos “consensos”.
Diz que o auxílio emergencial, liberação de dinheiro pra compra de vacinas foram coisas boas. Ele fala que está tentando buscar esses consensos e parceria com estados e municípios.
Renan pergunta o que faltou.
Queiroga diz que o fortalecimento do sistema único de saúde e que antes da pandemia já havia lotação de UTIs.
Renan pergunta pra Queiroga descrever a condução do Ministério quando ele assumiu e se havia condução técnica, compras de testes, se havia transparência.
O ministro diz que instâncias próprias podem avaliar seus antecessores.
Renan: essa é a instância
Omar pede que Queiroga seja mais objetivo e pergunta o que faltou.
Um senador diz que são perguntas que ele não pode responder.
Renan diz que 45 dias é o suficiente pra ele entender o que encontrou no Ministério e pede pra que deixem ele falar.
Queiroga pede desculpas e diz que testemunha sobre fatos que ele conhece. Diz que encontrou uma logística de distribuição de insumos apropriada e que o colapso aconteceu de um imprevisibilidade biológica.
Renan pergunta quais medidas foram tomadas ou que vão ser tomadas não faziam parte da condução das gestões anteriores.
Queiroga diz que desde o 1° dia tem procurado fortalecer o programa de vacinação, incentivar medidas não-medicamentosas e que socorreu estados e municípios,
em continuidade com o trabalho que já vinha sendo feito.
Renan pergunta se sua chegada no Ministério representa mudança na questão de distanciamento social.
Queiroga diz que sim, que se pretende ajustar medidas que já foram tomadas.
Renan diz que Mandetta e Teich falaram que alguém pediu pra diminuir as entrevistas. Senadores governistas estão gritando que não foi isso que Teich disse.
Randolfe “quer tomar o lugar do relator? Deixa o relator trabalhar, homi!”
Renan diz que o Heinze teria indicado remédios de animais pra humanos.
Heinze diz que é mentira.
Omar diz que Renan pergunta o que quiser e que todo mundo terá seu tempo pra falar.
Heinze tá se defendendo da acusação de ter indicado remédio de animais.
Renan pergunta pra Queiroga qual o planejamento de campanhas de conscientização.
Queiroga diz que tem dialogado fortemente com a imprensa.
Renan diz que isso não é campanha.
Queiroga diz que tem 2 campanhas no ar.
Queiroga segue dizendo que é preciso ampliar a comunicação e que é compromisso do Ministério da Saúde.
Renan pergunta se as entrevistas foram retomadas.
Queiroga diz que sim.
Renan pergunta sobre os testes parados e se ainda estão em condição de uso.
Queiroga diz que sim.
Renan pergunta qual a destinação.
Queiroga diz que estados e municípios que o Ministério vai ter papel ativo.
Pergunta se existia alguma ação de política de testagem quando ele assumiu.
Queiroga diz que foram distribuídos testes, mas que precisa ser engrossado
Renan pergunta se existia ação de política de testagem
Queiroga diz que sim
Renan pede detalhamento.
Queiroga diz que foram passados pras estados e municípios e que querem distribuir testes mais rápidos.
Renan pergunta sobre a cloroquina e se o ministro recebeu orientação do presidente.
Q: não
R: o sr. compartilha da mesma opinião?
Q: isso não é minha competência
Omar pede pra responder ou vai encerrar a sessão. Renan pergunta novamente.
Queiroga diz que isso tem que ser analisado tecnicamente
Omar diz que é simples e pergunta pra Heinze se ele é a favor.
Heinze respondeu que sim.
Queiroga diz que existem correntes da medicina.
Renan diz que a pergunta é objetiva.
Queiroga diz que isso é juízo de valor.
Senador Marcos Rogério di que isso é indução de testemunha.
Randolfe diz que não cabe a Marcos Rogério direcionar o relator. Renan diz que isso é manobra de obstrução e insiste na pergunta.
Queiroga diz que não pode fazer juízo de valor sobre as opiniões de Bolsonaro.
Omar pergunta se é a favor de prescrever cloroquina.
Renan diz que não é essa pergunta.
Queiroga diz que ele não pode se posicionar agora.
Eduardo Girão diz que existe polêmica e que não há posicionamento definido da ciência.
Marcos Rogério fala em indução de novo e Renan Calheiros diz “vou nem te responder”
Omar lembra que testemunhas são obrigadas a responder.
Marcos Rogério diz que opiniões não são fatos e não podem responder.
Renan insiste na pergunta.
Queiroga insiste na resposta.
Fala que a cloroquina foi usada em testes e que em casos graves não se tem efeito.
Renan diz que vai pular a pergunta, porque não conseguiu a resposta. Pergunta se há pressão pra seguir com esse protocolo.
Queiroga diz que não e que é matéria técnica.
Renan pergunta o porquê o protocolo de uso da cloroquina não foi revogado.

Q: não há protocolo, há orientação e vai ser feito um protocolo

Renan pergunta quais as recomendações na condução de pacientes.
Queiroga diz protocolos estão sendo feitos.
Renan pergunta se há distribuição de cloroquina.
Queiroga diz que não autorizou.
Renan: mas está havendo?
Queiroga diz que não tem conhecimento.
Renan pergunta quando foi feito o convite pra assumir e as recomendações do presidente.
Queiroga diz que todos os recursos públicos enviados pro ministério deveriam ser destinados a políticas públicas.
Pergunta se houve compromisso de condução técnica.
Queiroga: sim.
Pergunta os compromissos exigidos.
Queiroga diz que já falou.
Renan pergunta se a nomeação se deu pelo cumprimento de alguma ordem específica.
Q: não
Renan pergunta sobre autonomia e Queiroga diz que tem.
Renan pergunta se há alguém no Ministério não técnico.
Q: não
Renan pergunta sobre relacionamento com membros da família Bolsonaro e em que ponto isso poderia interferir
Q: em nenhum
Renan pergunta a posição técnica sobre distanciamento social
Queiroga ia responder de forma não objetiva e Renan interrompeu e fez a pergunta de outra forma.
Queiroga diz que distanciamento depende de cada estado, município e momento da pandemia.
Renan pergunta se há convergência do seu entendimento com o do presidente
Q: sim
Renan pergunta como ele pretende agir quando for desautorizado pelo presidente como todos os outros foram.
Queiroga diz que o presidente é o Chefe do Executivo e ele exerce um cargo de confiança.
Renan insiste na pergunta.
Queiroga diz que precisa subsidiar o presidente
com informações técnicas e ele não pode dar opinião em algo que não acontece.
Renan pergunta se foi adequada a nomeação de um não-médico pro Ministério da Saúde.
Queiroga responde que a competência é do presidente. Quem julga é o presidente.
Renan “quem julga somos nós”
Marcos Rogério pede pra observar o direcionamento da testemunha.
Omar diz que Queiroga se negou a responder a cloroquina e o resto está respondendo.
Renan pede pra deixarem ele continuar interrogando.
Renan pergunta sobre o decreto que Bolsonaro falou que iria fazer para proibir lockdowns e toque de recolher e se Queiroga está de acordo.
Queiroga diz que é competência do Presidente.
Renan diz que sabe de quem é a competência e não ia perguntar isso pra ele.
Queiroga diz que é juízo de valor.
Renan diz que ele é a maior autoridade de saúde do país e que faz parte do seu cargo.
Queiroga diz que vão adotar medidas pra evitar a necessidade de lockdowns, pois também não há consenso na ciência sobre sua eficácia.
Queiroga diz que presidente falou sobre assegurar a liberdade das pessoas e ele concorda.
Renan pergunta se o Ministério foi consultado.
Queiroga diz que não.
Renan lembra que é mais uma ação sem informar o Ministério. Pergunta como ele vai agir se o decreto acontecer.
Queiroga diz que irá analisar.
Renan pergunta sobre o aconselhamento paralelo se segue existindo e de onde saiu a ideia do decreto.
Queiroga diz que não tem conhecimento
Renan perguntou se foi ele a aconselhar
Queiroga diz que não
Renan então diz que tem aconselhamento paralelo. Ele pergunta se fazia parte no passado desse grupo.
Q: não
Renan segue falando sobre as declarações de Bolsonaro contra as vacinas e pede avaliação do impacto desses posicionamentos.
Queiroga diz essas posições não têm impacto na campanha de vacinação e que, no ponto de vista prático, é o 5° país na distribuição de vacinas.
Renan pergunta se essas declarações acabaram ontem.
Queiroga diz que o presidente tem apoiado as campanhas de vacinação.
Renan pergunta sobre o ritmo de vacinação e sobre o Butantan ter suspendido por falta de insumos por causa das declarações do Bolsonaro e se demorou a firmar acordo.
Queiroga diz que assim que os acordos foram feitos antes de sua gestão
Renan pergunta porque não foi feito adiamento das vacinas da Covax facility e o que ele fez de diferente.
Queiroga diz que essas vacinas eram pra ter chego em janeiro e conversaram com a OMS durante o cenário grave.
Queiroga diz que está fechando outro acordo de 6 milhões de doses da Pfizer.
Renan pergunta o que pode ser feito pra acelerar a campanha.
Queiroga diz que mais doses e que há necessidade de diálogos com o mundo, o que já vem acontecendo.
Renan pergunta se as declarações de ontem não impactam.
Queiroga diz que é preciso ser pragmático.
Renan fala sobre as vacinas que Bolsonaro disse que não compraria e desautorizou Pazuello em relação a compra da coronavac. Pergunta se o governo federal foi cauteloso ou precipitad
Queiroga diz que é mais um juízo de valor e fala que todas as aprovadas pela Anvisa vão ser usadas.
Renan pergunta o que diz a legislação sobre compra de vacinas antes da autorização da Anvisa.
Queiroga diz que é médico e não sabe detalhes.
Renan pergunta se havia força contra as negociações
Queiroga diz que não
Renan pergunta se a legislação mudou
Queiroga diz que não sabe
Sobre o contrato com a Pfizer que o governo federal ignorou, Renan quer saber o cronograma de entrega
Queiroga diz que não sabe
Renan pergunta se não teve acesso ao anterior
Queiroga diz que não participou
Renan perguntou se não leva em consideração contratos anteriores
pra negociação de um novo
Queiroga diz que tem uma boa relação com a Pfizer e não pode falar sobre contratos anteriores
Renan pergunta como se trata de novas aquisições se não se baseia no contrato anterior
Queiroga diz que é diferente
Renan pergunta quantos vacinados por dia
Queiroga diz que conseguimos manter 1 milhão em alguns dias
Renan pergunta qual seria o impacto das 70 milhões de doses nesse calendário que foram ignoradas
Queiroga diz que fortaleceria
Renan pergunta se os contratos com outras empresas tinham cláusulas semelhantes ao da Pfizer.
Queiroga diz que contrato da AstraZeneca foi pela Fiocruz e que a questão jurídica com a Pfizer foi superada.
Renan pergunta se o contrato com a Pfizer demandava mudança na legislação brasileira.
Queiroga diz que não sabe.
Renan pergunta porque isso não foi informado em 2020
Queiroga diz que não sabe
Renan quer saber porque não foi proposto em 2020 pelo presidente do Senado
Queiroga diz que não tem conhecimento
Renan fala sobre o alarde de contratação de mais de 500 milhões de doses e que na documentação enviada pra Câmara informa somente a metade
Renan pergunta a que se deve esse equívoco.
Queiroga diz que essa informação não considera as vacinas da Fiocruz, já que não teria contrato com o Ministério da Saúde e que vai corrigir essa informação.
Renan pergunta por quem foi dada informação
Queiroga diz que vai apurar
Renan quer saber quantas doses estão efetivamente contratadas
Queiroga diz que 430 milhões contratadas
A observação é que a Fiocruz não tem contrato e sim encomenda tecnológica
Renan pergunta se pode esperar transparência
Queiroga diz que esse é o objetivo.
Renan pede desculpas pela veemência e diz que a sua responsabilidade é muito grande
Senador Fernando Bezerra (MDB-PE) pede questão de ordem. Ele diz que foram feitas perguntas sobre opiniões em situações hipotéticas. Diz que houve condução da testemunha.
Omar Aziz diz que não cabe a ninguém cercear uma pergunta de nenhum senador.
Questão de ordem de Eduardo Girão (Podemos-CE) : diz que percebeu induções e intimidação, como se ele fosse promotor de acusação. Pede pra comparar perguntas feitas pra Mandetta com as perguntas feitas pra Queiroga.
Omar Aziz pergunta se essas 500 milhões de vacinas devem chegar até o fim do ano.
Queiroga diz que sim.
De forma remota, fala agora Tasso Jereissati (PSDB-CE). Pergunta sobre as declarações de Bolsonaro de ontem que acusou a China de guerra biológica e se existe algum indício disso.
Queiroga diz que desconhece e que a relação com o Embaixador da China é a melhor possível
Tasso pergunta se no exterior há esse indício.
Queiroga diz que desconhece.
Tasso pergunta se essa declaração a essa altura não é um desserviço.
Queiroga diz que as relações com a China são excelentes.
Queiroga diz que o presidente nem fez menção a China e espera que isso não impacte.
Tasso diz que Queiroga é um homem inteligente e que todos os indícios mostram que Bolsonaro falava sobre a China.
Tasso quer saber se Queiroga concorda uso de cloroquina como tratamento precoce.
Queiroga diz que não tem opinião e vai falar num momento oportuno.
Tasso pergunta se ele não tem opinião sobre isso ainda.
Queiroga diz que tem divergências.
Tasso quer saber só sim ou não.
Queiroga diz que está sendo feito um protocolo e ele não pode invalidar.
Tasso diz que a pandemia já dura 1 ano.
Queiroga diz que médicos têm autonomia pra receitar remédios.
Tasso diz que não foi respondida a pergunta.
Tasso pergunta se ele é a favor de lockdowns.
Queiroga diz que como medida nacional, não, mas medidas radicais devem ser tomadas em determinados momentos.
Tasso pergunta se ele concorda como decreto de proibir estados e municípios de decretarem lockdown.
Queiroga diz que essa matéria foi discutida no STF.
Tasso diz querer o posicionamento do Ministério da Saúde.
Ministro diz que um protocolo está sendo feito e ali vai ser detalhado.
Tasso pergunta se estados e municípios podem decretar distanciamento.
Queiroga diz que isso tem sido feito
Tasso quer saber se ele concorda
“Óbvio que concordo, senador”
Tasso quer saber se o médico pode prescrever medicamentos comprovadamente não eficazes.
Queiroga diz que é direito do médico prescrever medicamentos dentro da legislação.
Tasso diz que a cloroquina é comprovadamente ineficaz.
Queiroga diz que é opinião da sociedade de infectologia e quer pacificar essa questão e chegar em um consenso. Ele diz que tratamento precoce não é decisivo, mas medidas não-medicamentosas e vacinação.
Randolfe pede prioridade pra bancada feminina.
A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) pergunta agora se houve falhas do ministério na aquisição de vacinas e quais foram e sobre vacinação de deficientes.
Gabrilli segue perguntando se as medidas sanitárias sofrem interferência do presidente e se ele teria autonomia caso os técnicos indicarem lockdown.
Queiroga diz que o programa de vacinação veio antes dele e o objetivo é ter mais doses pra acelerar e incluir outros grupos.
Queiroga diz que a discussão dos grupos de prioridade não é só do Ministério da Saúde. Responde que as medidas não-medicamentosas são importantes e por isso é preciso levar uma mensagem uniforme.
Gabrilli pergunta se esse plano foi discutido.
Queiroga diz que não participou+
mas que vai levar ao PNI essas colocações da senadora.
Queiroga afirma que colocará coordenação de PNI em contato com a senadora.
Senador Randolfe informa que Pacheco deferiu a solicitação para testagem quinzenal dos membros da Comissão.
Agora as perguntas são do senador Ciro Nogueira que questiona ao ministro Queiroga se Jair Bolsonaro teria dado ordens para não conceder entrevistas.

Ministro informa que não recebeu esse orientação.
A pergunta é sobre a vacinação, com base na afirmação de Mandetta sobre brasileiros começarem a ser imunizados em novembro se houvesse boa gestão.

Queiroga afirma que era impossível, pois a primeira pessoa foi vacinada no mundo apenas em dezembro.
Queiroga diz que vivemos uma situação sanitária grave, não somente no Brasil mas mundial.

E que há dificuldades para entrega das doses de vacinas pelas farmacêuticas e instituições.
Sobre Plano Nacional de Imunização, Queiroga explica que há o que chamam de tripartite.
Por isso alguns estados ou municípios possuem outros grupos prioritários, pois há possibilidade de inclusão de grupos.
Ciro Nogueira questiona sobre medicações.
Queiroga diz que ANVISA deu uma liberação emergencial para aplicação de um coquetel monoclonal, mas ainda não há publicações em revistas. O coquetel será usado em testes.
Diz que as questões ligadas a essa medicação serão analisadas, verificando eficácia e eficiência e, se forem comprovados para uso em pacientes com covid, será observado impacto financeiro e logística de distribuição.
Senador Ciro Nogueira agora fala dos recursos enviados a estados e municípios, afirma que ocorreram desvios nunca vistos e superfaturamento na compra de equipamentos.
Questiona impacto disso no combate a covid.
Queiroga diz ter recebido orientação do presidente para controle dessa prática e lamenta, caso tenha ocorrido, essas ações.

Diz que não há investigações sobre desvios pelo MS, pois investigações são feitas no âmbito da Polícia Federal.
Queiroga desconhece qualquer investigação sobre desvios de verbas enviadas pelo governo federal a estados ou municípios.
Senador Eduardo Girão entra na questão das aglomerações, incluindo processo eleitoral.

Queiroga afirma que todas as aglomerações contribuem para aumentar a circulação do vírus. Principalmente porque as pessoas não tomam outras medidas de prevenção.
Girão questiona se existe um sistema de informação para apoiar tomadas de decisão e como é realizado controle dos repasses a estados e municípios.
Ministro da Saúde afirma que há dados informatizados de óbitos e casos que permitem acompanhar a evolução.
Segue informando que investigações sobre responsáveis por qualquer apropriação de recursos é feita pelos órgãos competentes e cita tribunais de contas e Polícia Federal.
Queiroga diz que SUS está em construção, que antes da Constituição a situação da saúde era pior, e que estão em diálogo com Ministério da Educação para formar profissionais para atender ao sistema.
Eduardo Girão entra no tema do tratamento precoce.
Renan Calheiros parabeniza Ciro Nogueira por suas perguntas prazerem uma mudança na postura do Ministro, que passou a fazer juízo de valor.
Retomando tema do tratamento precoce, Queiroga diz que ocorreu bipolarização.
Mas através dos estudos, de maneira célere, será colocado em consulta pública e caberá ao ministério organizar os protocolos.
Queiroga fala que dexametasona foi primeira medicação a demonstrar eficácia, para paciências em internação hospitalar.
Girão volta a retomar a questão da cloroquina e ivermectina, questiona se os médicos cometem crime ao receitar.

Queiroga reafirma que as medicações passam pelas comissões e testagens antes, que ele apenas toma ao final decisões sobre protocolos.
Ministro fala que estão atuando para ampliar atendimento do SUS.
Diz que precisamos fortalecer o Sistema Único de Saúde, que fenômeno da judicialização deve ser tema estudado e aprofundado.
Volta a reiterar que tem dialogado com Ministério da Educação.
Agora senador Eduardo Braga (MDB-AM) cita os dados de óbitos no Brasil, retoma a questão do Amazonas e pergunta se ministro não vê isso como uma situação extrema.

Queiroga afirma que não é uma situação extrema, que ocorreu o problema da variante P1.
Braga questiona, novamente, se com 410 mil mortos não estamos em situação extrema e quando a Conitec irá elaborar um protocolo para salvar vidas.

Queiroga diz que irá cobrar para ser mais rápido possível e que para melhorar problema não é apenas assistência nos hospitais.
Queiroga retoma importância de ações não farmacológicas (uso de máscaras, distanciamento, etc).

Braga afirma que tomou cloroquina para Malária e não para Covid. E que é preciso definir logo essa situação, pois está politizado enquanto milhares de brasileiros morrem.
Braga pergunta quando teremos a entrega das 89 milhões de vacinas que faltam e pergunta se não está faltando gestão.

Queiroga diz que cronograma tem sido publicado semanalmente e que há retardo nas informações no DataSUS.
Queiroga dá razão a Braga e diz que Ministério da Saúde precisa estar vigilantes para que as vacinas cheguem na população.

Braga reitera sua questão sobre as 89 milhões de doses que faltam para os grupos prioritários.
O ministro afirma que estão trabalhando nisso, que é preciso fortalecer a produção da @fiocruz e @butantanoficial.
Braga pergunta a Queiroga se ele não concorda que na falta de vacinas, o que salva vidas não é distanciamento, máscara e álcool em gel?

Resposta: Concordo.
Braga pergunta, então, o porquê de não haver uma campanha independente de cor e opinião partidária.

Queiroga diz que estão organizando campanhas.
Eduardo Braga segue afirmando que é preciso de uma campanha sobre uso de máscara e do álcool em gel urgentemente.
Eduardo Braga pergunta se há projeto para programas de treinamento e aperfeiçoamento de médicos e demais profissionais da saúde.

Queiroga diz que há projeto e estão dialogando com Ministério da Educação.
Braga encerra afirmando que CONITEC deve organizar um protocolo, pois um ano foi tempo suficiente para apresentar estudos e dados.
Randolfe perguntas sobre a Sputnik V.

Queiroga disse que ela encontra dificuldades na OMS e não há consenso sobre esse tema. Afirma que ANVISA é uma das maiores agências do país e que obtendo o aval dela Sputinik V será inserida no programa de vacinação.
Senador Otto Alencar (PSD-BA) pergunta se um paciente que usa hidroxicloroquina ou cloroquina, que possua arritmia, pode ter parada cardíaca.

Queiroga diz que com ou sem covid, essas medicações podem levar a problemas cardíacos.
Queiroga reforça que cloroquina é segura, que a discussão é sobre eficácia dela para covid. Diz que a CONITEC está pesquisando, que será colocado em consulta pública e que há uma divisão da classe médica.
Otto recorda que presidente ergueu uma caixa de cloroquina e disse que povo brasileiro deveria tomar e pergunta se ministro concorda com a Sociedade Brasileira de Cardiologia que repudia uso de cloroquina.

Queiroga diz que as sociedades científicas não elaboram protocolos.
Queiroga diz que não só hidroxicloroquina como outros medicamentos causam arritmia.

Otto afirma que não está falando de outras medicações, mas de cloroquina e que o ministro precisa orientar ao presidente que ele não pode receitar medicações.
Otto pergunta sobre falas de Pazuello a respeito da compra de vacinas de Pfizer.

Queiroga diz que não pode fazer juízo de valor de ex-ministros ou do presidente da república, que não compete a ele. Diz que ele está trabalhando para melhoras as condições sanitárias do Brasil.
Otto pergunta que trabalho do antecessor ele dará seguimento, pois Pazuello não usava máscaras, não fazia isolamento físico e o próprio presidente nunca deu exemplo.
Queiroga pede a confiança de todos, inclusive do senador Otto.

(Não respondeu quais ações dará seguimento)
Sobre o andamento da vacinação, Queiroga diz que já chegamos em 17% da população brasileira vacinada com duas doses.

Diz que a campanha está andando e é preciso buscar mais doses, que essa tarefa é de todos nós (olhando para os senadores).
Otto pergunta sobre distanciamento físico.

Queiroga diz que é importante e que é preciso.

Otto reforça que o presidente nunca fez esse isolamento e estimulou aglomerações.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) faz uso da palavra e inicia seus questionamentos.
Pergunta se, como cardiologista, caso um paciente lhe procurasse pedindo que fosse receituado ele preconizaria uso da hiroxicloroquina.

Queiroga diz que não está ali como médico mas como ministro.
"Estou aqui como Ministro de Estado da Saúde e estamos em estágio de elaboração final do protocolo."
Randolfe: Qual protocolo hoje da Conitec?

Queiroga cita dexametasona e antibióticos.

Randolfe volta a perguntar sobre atraso na definição dos protocolos.

Queiroga volta a falar de campanhas de vacinação e do esforço pra conseguir doses e reiterar medidas não farmacológicas.
Randolfe pergunta, novamente, sobre protocolos.
Queiroga afirma que não há protocolo.

Sobre estoque de milhões de comprimidos de cloroquina.
Queiroga diz que não sabe sobre isso e que sua preocupação imediata era com equipamentos em falta.
Randolfe pergunta qual porcentagem vacinada para ser seguro.

Queiroga diz que será seguro atingindo o que consta na PNI.

Randolfe pergunta, novamente da porcentagem.

Queiroga fala de usos de não farmacológicos (máscaras e distanciamento).
Randolfe pergunta, novamente dos percentuais, questiona se seria por volta de 70% e quantos possuem hoje.

Queiroga diz que estamos com cerca de 17%.

Randolfe fala que há propagação de que somos o quinto em vacinação mas não o somos.
Randolfe pergunta sobre isolamento vertical.

Queiroga diz que esse tema veio a baile, que se pregam medidas de isolamento no âmbito da pandemia. E que casos de municípios com muitos casos deve existir uma restrição maior.
Randolfe pergunta sobre "imunidade de rebanho"

Queiroga diz que a estratégia do Ministério da Saúde é a vacinação e que mesmo com a vacina deverá existir atualização genômica.
Randolfe: O senhor seria contra imunidade de rebanho?

Queiroga: Eu apoio vacinação.

(Randolfe perguntou muitas vezes sobre isso e Queiroga reiterava somente a resposta de apoiar vacinação).
Randolfe: O que o senhor acha do uso de máscaras?

Queiroga disse que reiteradamente fala sobre uso de máscaras e é a favor.

Randolfe cita, então, a fala de Bolsonaro no dia de ontem sobre já ter "enchido o saco" da questão do uso das máscaras.
Randolfe pergunta se a imunização só ocorre nas duas doses.

Queiroga diz que há algum grau de proteção com uma dose, mas que são necessárias as duas.
Randolfe se desculpa por eventuais excessos e encerra sua fala.
Omar Aziz suspende a reunião por 20 minutos.
Camarote, dá tempo de pegar o café?
Ufa! Voltamos...

Agora quem faz uso da palavra é o senador Humberto Costa (PT-CE).
Ele cita que os dados apresentados por Queiroga é exclusividade do processo de isolamento social realizado por prefeitos e governadores.
Humberto Costa pergunta se Queiroga foi contrário a ação de Bolsonaro no STF para impedir medidas de isolamento social promovidos por governadores e prefeitos.

Queiroga diz que não é papel dele falar das ações do presidente, mas que é favorável as ações não farmacológicas.
Humberto Costa pergunta se Queiroga foi consultado sobre decreto que proibiria governadores e prefeitos de adotarem medidas de isolamento.

Queiroga diz que não foi consultado.
Senador Humberto Costa pergunta sobre as relações exteriores.

Queiroga diz que tem boa relação com a China e que terá reunião na Embaixada amanhã, tendo a esperança na ampliação das relações.
Humberto Costa entra, agora, no tema da aquisição de vacinas e da Sputnik V. Diz que não vê movimento técnico do Ministério da Saúde para encontrar consenso entre ANVISA e os produtores da vacina.
Também pergunta sobre pedidos de sobras de vacinas de outros países.
Queiroga diz que não tem vergonha de pedir.
E que Brasil comprará as doses e fará os acordos assim que técnicos da ANVISA liberarem as vacina Sputnik V.
Humberto reitera que o problema não é pedir quando se faz a sua parte, que Brasil não fez a sua parte na aquisição de vacinas.
Segue afirmando que espera que amanhã o ministro já esteja sentando a mesa com representantes de farmacêuticas para acordos de aquisição e produção.
Humberto Costa fala, agora, no tema da cloroquina.
Apresenta artigo da Nature que comprova que cloroquina não é eficaz para Covid-19.

E pergunta se Queiroga concorda com presidente e o tratamento precoce.

Queiroga diz que defende a autonomia do médico.
Humberto Costa fala agora sobre Amazonas e possível acordo para que Manaus fizesse teste relacionado a chamada "imunidade de rebanho".
E informa que fez requerimento para que se ouça vice-governador do Amazonas Carlos Filho.
Quem pergunta agora ao ministro é o senador Marcos Rogério (DEM-RO).

Ele inicia conceituando o termo pandemia e critica, de forma indireta, senadores alegando que está virando CPI da Cloroquina.
Marcos Rogério agora critica diretamente o relator Renan Calheiros.
Após as críticas, Marcos Rogério entra no tema da quebra de patentes de vacinas.

Queiroga diz que é um tema sensível e que teme que mesmo com quebra de patentes não se consiga produzir vacinas no Brasil.
Marcos Rogério pergunta sobre contratos de aquisição de vacinas.

Queiroga diz que depende dos laboratórios e que pagamento só é efetuado quando as doses chegam ao Brasil. Informa que maioria das vacinas aplicadas no Brasil foram fabricadas pelo @butantanoficial e @fiocruz .
Queiroga destaca que está em curso uma campanha de vacinação contra a gripe que ninguém está questionando sobre. E que a vacina da gripe é produzida pelo @butantanoficial. Que o Brasil está construindo um cenário para futuro.
Marcos Rogério pergunta como ministro está conduzindo a ação de diálogo com estados e municípios e quanto está sendo destinado.

Queiroga diz que está previsto um total de 144 bilhões. Diz que Ministério apoia com insumos e equipamentos e regulamenta rapidamente os novos leitos.
Simone Tebet (MDB-MS) reforça que não podemos cometer equivoco de passar dúvidas a sociedade, pois usos indevidos de medicamentos podem ocasionar mais mortes.
Senadora Simone Tebet (MDB-MS) recorda que Brasil teve quatro tocas de comando no Ministério da Saúde e que não é possível ter presidente dizendo algo e um ministro dizendo outra.
Senadora Simone pergunta sobre falta de vacinas, descontinuidade da gestão em relação aos protocolos (distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel) e autonomia do ministro.
Queiroga diz que tem autonomia para trabalhar e que está trabalhando para que Brasil supere a crise sanitária.

Diz que só recebeu pedido para que recursos sejam aplicados de forma apropriada e que é função dele orientar tecnicamente ao presidente.
A senadora pergunta se ministro orientou ao presidente para evitar embates como os de ontem com a China.

Queiroga diz que não conversou com presidente desde ontem.
A senadora Simone Tebet recorda a morte do ator Paulo Gustavo, sem comorbidades. E pergunta se na solicitação dos protocolos foram pedidos especificamente analises de cloroquina e hidroxicloroquina.
Queiroga diz que solicitou analise de todas as medicações, pois ministério tem que por fim a discussão.

Simone Tebet pergunta se não é necessário que o ministério solicite com uma campanha publicitária que se aguarde os dados dos comitês e conselhos.
E pergunta se caso comitê comprove ineficácia da cloroquina haverá campanha publicitária.

O Ministro diz que os resultados serão publicados no Diário Oficial da União.
Senador Omar Aziz pede para que Queiroga explique o que é CONITEC.

Queiroga responde que CONITEC é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS e que que foi criado no governo da presidenta @dilmabr. Composto por 13 membros, sendo 12 funcionários públicos.
Omar Aziz pergunta há quanto tempo CONITEC está analisando os fármacos para construção dos protocolos.

Queiroga diz que solicitou quando ele entrou no ministério e não tem ideia se haviam solicitações anteriores.
Queiroga informa ao presidente da CPI, senador Omar Aziz, que já há decisão para dispensar licitação para compra de 100 milhões de doses de vacinas da Pfizer.
Senador Rogério Carvalho (PT-SE) apresenta documento do Ministério da Saúde que apresenta cloroquina como parte dos protocolos em diferentes estágios da covid, sem passar pela Conitec ou pela Anvisa.
E apresenta produções acadêmicas da Nature e Harvard comprovando não eficácia da cloroquina contra covid-19.
Senador Rogério pergunta a opinião de Queiroga sobre quebra de patentes de vacinas.

O ministro afirma ser CONTRA quebra de patentes.

Questionado se é a favor ou contra as aglomerações promovidas pelo presidente, Queiroga diz que é contra qualquer aglomeração.
Rogério Carvalho (PT-SE) pergunta se ministro é a favor ou contra imunidade de rebanho.

Queiroga diz que já se manifestou e que é a favor da vacinação.
Rogério Carvalho pergunta como Queiroga se vê em um governo que proibe uso de máscaras, promove aglomerações, defende uma droga que se quer faz parte da lista do SUS e quer impedir medidas de distanciamento social.
Queiroga diz que se sente honrado em ocupar cargo de Ministro da Saúde e que utilizará todos os meios para conseguir tirar Brasil da crise sanitária. Diz que conta com apoio do Congresso Nacional.
Senador Rogério diz que, como sanitarista, quer dizer que estamos diante de uma catástrofe sanitária porque não houve procedimentos de controle da pandemia. E que presidente foi contra as medidas de isolamento.

Cita falas de Jair Bolsonaro como "gripezinha" e "e daí".
Randolfe pergunta sobre campanha do uso de máscaras.
Queiroga diz que já está sendo vinculada campanha.

Randolfe pergunta se há debate sobre isso na SECOM.
Queiroga diz não ter conhecimento.
Relator Renan Calheiros solicita espaço para realizar algumas perguntas e colocações.

Renan questiona se ministro presenciou alguma manifestação do presidente sobre uso de cloroquina.

Queiroga diz que presenciou apenas fala de Bolsonaro sobre autonomia do médico.
Renan insistiu na pergunta.

Queiroga diz que, enquanto ministro da saúde, só ouviu presidente falar uma vez sobre o "assunto".
Calheiros pergunta sobre hospital da família do ministro e que, na mídia, se reverbera que o mesmo estava falido e foi reerguido com dinheiro público.

Queiroga diz que o hospital, de propriedade do sogro, estava cedido ao governo da Paraíba e que é única informação que sabe.
Senador Marcos do Val (Podemos-ES) entra no tema da hidroxicloroquina e diz não entender porque uma medicação vendida há décadas sem prescrição médica agora parece ser tratado como veneno.
Marcos do Val diz que fez uso da hidroxicloroquina, mas que quer ser vacinado e que toma todas as medidas como uso de máscaras e distanciamento. Pergunta ao presidente da CPI se é possível convocar responsável pela CONITEC e é informado de que já existem três requerimentos.
Respondendo a série de perguntas de Marcos do Val correlato aos índices e profissionais, Queiroga diz que há necessidade de fortalecimento do Sistema Único de Saúde como um todo, que é preciso uma assistência mais homogênea.
Queiroga é perguntado peo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sobre política do Ministério da Saúde para pandemia.

Queiroga repete discurso dos protocolos não farmacológicos, sobre ampliação de testagens, aquisição de equipamentos e outros.
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) repete questionamento sobre qual postura do ministro que está em um governo que não cumpre protocolos, mas segue uma política anunciada em lives e no cercadinho.
Queiroga diz que repete e esperneia que está fazendo tudo ao seu alcance para resolver os problemas correlatos a pandemia. Que busca construir políticas públicas eficientes.
Vieira: Existe uma política nacional de testagem?
Queiroga diz que existe essa política.
Confrontado se essa política é apenas distribuir os kits, Queiroga diz que pretende implementar política de testagem e rastreio de contatos.
Alessandro Vieira pergunta sobre os 93 estudos com evidências científicas que recusam a eficácia da cloroquina e hidroxicloroquina e que é preciso analisar os estudos de classes A.

Queiroga diz que esse é assunto para Conitec.
Agora o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) apresenta pesquisas publicadas na revista JAMA sobre uso de cloroquina e hidroxicloroquina. Ele insiste que as mortes relatadas no Brasil são de responsabilidade das doses elevadas dadas pelos médicos.
Senador Heinze mostra uma lista em que afirma ter mais de 14 mil médicos que adotaram protocolo da cloroquina.
Segue a fala sobre estar sendo polarizada a questão dos médicos em direita e esquerda.
Senador Heinze fala sobre a liberação de verbas para prefeituras e estados pelo governo federal, afirmando que os valores possibilitaram ampliação dos leitos.
Heinze diz que, ano passado, levou ao então ministro Pazuello criticas sobre a compra dos kits de intubação.
Heinze fala sobre aumento dos preços de kits de intubação.

Volta a solicitar que sejam chamados cientistas que sejam a favor e contra uso dos protocolos de cloroquina e diz que países adotam essas medicações.
Heinze diz que está buscando 60 ou 70 prefeituras que usaram esses protocolos por conta deles para apresentar a CPI.
Omar Aziz elogia Queiroga pela postura de não colocar imposições sobre a compra de vacinas baseadas em países de origem.
Quem fala agora é o senador Reguffe (Podemos-DF).

Ele afirma que está desde a manhã acompanhando as perguntas realizadas pelos senadores. Afirma que assinou os dois requerimentos para instalação da CPI, tanto para investigar a União como para investigar estados e prefeituras.
Senador Reguffe (Podemos-DF) fala sobre a vacinação e cita que Brasil em termos proporcionais não está nem entre os 50 que mais vacinaram no mundo.

Questiona qual previsão do Ministério da Saúde para vacinação da população.
Marcelo Queiroga disse que com segundo contrato com Pfizer firmado terá esperança para dar previsões. Diz que tem dialogado diariamente com embaixadas, indústrias que vendem doses prontas, com Fiocruz e com Butantan. E que tem dado melhor de si para superar a crise sanitária.
Queiroga diz que a meta é vacinar todos os grupos do PNI até final do ano.
Reguffe pergunta se não é um prazo muito longo.

Queiroga diz que é um cenário que pode não ser favorável, mas é preciso trabalhar sobre isso. Diz que estão analisando a proposta do senador Heinze de usar parques de produção de vacinas animais para produção.
Reguffe entra no tema das sequelas da Covid-19.

Queiroga diz que estão trabalhando nisso, mas também em outras doenças como câncer e na questão das cirurgias eletivas que estão sendo suspensas.
Ministro da Saúde afirma que pretendem manter abertos os leitos Covid-19 que foram criados durante a pandemia para permanecerem a disposição da população.
Reguffe pergunta sobre a vacinação no Distrito Federal, se são poucas doses ou se é ineficiência do governo do DF.

Queiroga diz que a distribuição é feita pelo PNI, considerando número de pessoas em cada grupo prioritário.
Ministro diz não saber, exatamente, o que ocorre no DF no processo de vacinação, mas se prontifica a obter os dados com a coordenadora.
Reguffe questiona sobre desabastecimento de insumos e falta de oxigênio no Brasil.

Queiroga diz que parece que passamos pelo pico da segunda onda; que a situação sanitária, desde que mantenhamos a prevenção não farmacológica, se estabilizará.
Ministro da Saúde diz que seu termômetro pessoal são as ligações que recebe de secretários de saúde de estados e municípios. Diz que aquisição de equipamentos é responsabilidade de estados e municípios, mas governo federal tem feito isso devido a pandemia.
Reguffe pede para que Queiroga converse com presidente da república, pois país não precisa de divisão, precisa de união e de uma corrente de solidariedade.
Diz que vacina não é uma questão ideológica, mas a chance real de evitar que um brasileiro morra.
Senador Reguffe afirma que não é uma coisa "contra ou a favor", após afirmar que o presidente não dá um bom exemplo ao sair as ruas sem máscara e ocasionando aglomerações.
Reguffe pergunta se a posição sobre a quebra de patentes é oficial do governo ou é pessoal.

Queiroga diz não ser especialista no tema, afirma temer que a quebra de patentes interfira na entrega de vacinas ao Brasil.
Senador Angelo Coronel (PSD-BA) questiona ao ministro da saúde se não está na hora de destinar uma verba para convocar artistas para aumentar o uso da máscara, álcool e distanciamento social. Diz que não vemos na grande mídia propagandas a esse respeito.
Pergunta também se não é hora de acabar com a briga com a imprensa e o Ministério da Saúde passar a apresentar dados oficiais de casos e óbitos.
Queiroga diz que Ministério da Saúde está trabalhando para isso. Que o MS tem sim que ser divulgador dos dados oficiais da covid-19, pois deve ser referência para população brasileira.

Sobre as campanhas publicitárias Queiroga afirma que estão sendo investidos valores para isso.
Senador Izalci Lucas (PSDB-DF) pede questão de ordem sobre os documentos requeridos, especialmente sigilosos, que estão chegando.

Aziz afirma que é preciso ter responsabilidade para que dados não sejam vazados.
Randolfe pede para fazer uma pergunta técnica, e questiona se para um paciente com Covid se recomenda receber visitas?
Queiroga afirma que com todos os cuidados, conforme orientação dos hospitais, inclusive por teleconferência. Mas ideal é o isolamento social.
Randolfe informa, então, que Onyx Lorenzoni cometeu infração sanitária então ao visitar, hoje, general Eduardo Pazuello que teria informado a comissão que estaria infectado.
Sessão suspensa em função da Ordem do Dia...

Retornamos logo mais, Camarote!
Voltamos...

Com senador Izalci Lucas (PSDB-DF) que fala agora sobre orçamento destinado as vacinas.
Queiroga afirma que acerca da informatização estão trabalhando intensamente sobre isso, diz que estão dialogando com Ministério da Educação para formação de profissionais e que será destinado recursos as pesquisas em vacinas.
Senador Izalci questiona se há condições de promover, de fato, a informatização. Cita que sabe que há uma resistência que ele não vê lógica.
E pede para que Queiroga se empenhe na informatização do sistema de saúde.
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) pergunta se há algo a ser feito com relação a Onyx Lorenzoni que foi flagrado saindo do Hotel de Trânsito de Oficiais, onde mora Eduardo Pazuello.
Aziz diz que a primeira coisa é torcer que Pazuello não esteja com Covid e que, se for o caso, que ministro Onix não se contamine.
Senador Renan Calheiros diz que ministro Onix está completamente equivocado. Informa que a imprensa está falando em busca e apreensão, do qual a CPI não falou sobre isso.
E que Pazuello deve deixar de usar Exército como biombo para evitar a Comissão Parlamentar de Inquérito.
Randolfe afirma que há comentários de que Eduardo Pazuello poderia solicitar Habeas Corpus para não comparecer a Comissão.

Senador Marcos Rogério diz que não cabe a CPI discutir sobre quem visitou quem, pois não é objeto da CPI.
Renan Calheiros informa que o Supremo desfez a condução coercitiva.
Omar Aziz questiona qual crime foi cometido, disse que Pazuello recebeu uma visita, mas que discutir isso faz com que se perpetua a fala de que estão tentando politizar a CPI.
Senador Jean Paul Prates (PT-RN) questiona sobre UTIs pediátricas, recursos para os estados, aquisição de equipamentos, protocolos de medicamentos sem aprovação do Conatec e pede para que ministro se manifeste sobre orientações do Ministério da Saúde da nota técnica 17/2020
Queiroga responde que em relação aos kits de intubação a Anvisa acompanha a produção na indústria nacional para que haja uma adequação, que houve ação da Anvisa para aplicação de multa em casos de elevação de preços.
Queiroga também informa que a distribuição de medicamentos é feita a partir de uma ordem técnica, que kits e insumos foram redistribuídos conforme comissões.
Sobre a nota técnica 17/2020 ele afirma que é para evitar doses inadequadas, mas será substituído pelos protocolos após Conitec.
E quanto ao exercício da profissão, afirma que antes de se tornar ministro não atuava com a questão da covid em sua especialidade e por isso num receitou cloroquina.
Senadora Soraya Thronicke pergunta quem faz a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde e se é a SECOM.

Ele afirma que MS tem uma assessoria própria, mas que há uma ação interministerial.
Senadora Soraya (PSL-MT) diz que não está claro na cabeça da população o que é tratamento precoce ou preventivo e que essa comunicação deve ser feita para a população. Que campanhas devem abordar claramente essas questões.
A senadora Soraya segue dizendo que o gerundismo tomou conta "estamos fazendo", "estamos tentando" e que se faz necessário sair do gerundismo e fazer já. Pergunta onde está garoto propaganda, questiona "cadê o Zé Gotinha?" e quantas vezes ele se encontrou com Paulo Guedes.
Queiroga diz que não é gerundismo, mas que estão trabalhando, reafirma para a senadora que tratamento precoce é a vacina e que concorda que é preciso ampliar as campanhas.

Antes informou que já dialogou com Paulo Guedes e que ministérios trabalham sempre em conjunto.
Perguntado sobre a logística, Queiroga diz que quem cuida disso é a secretaria-executiva e que possuem também uma secretaria de logística dentro do ministério.
Senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) entra no tema vacinas e pergunta sobre a compra pela iniciativa privada. Diz que há fábrica com 5 milhões de doses reservadas para venda à iniciativa privada.
Pergunta sobre os insumos para intubação e se o MS já retomou as rédeas.
Queiroga responde que sobre os kits de intubação diz que isso é responsabilidade de estados e municípios, que MS entrou nisso pela dificuldade de aquisição e que houve apoio da iniciativa privada com doações, além de doações de outros países como Espanha e Portugal.
Em relação a vacina, pergunta aos senadores, se há uma legislação específica para que após atingir uma porcentagem do PNI será liberado para iniciativa privada.

E reforça que há esforço do Ministério da Saúde para aquisição de mais vacinas.
Senadora Soraya pergunta como está a interlocução com os estados, se há boletins periódicos ou se tem algum estado que não dá informações.

Queiroga diz que há secretarias que cuidam dessas informações e que chegam a ele sempre que requisitado como ministro.
Queiroga ainda diz que desconhece algum estado que não atenda a demanda de envio de boletins e que tem boa relação com todos os secretários de saúde.
Senadora Soraya entra na pauta dos protocolos sobre atendimentos graves e diz que a alta mortalidade é por falta de expertise dos médicos.
Ela encerra parabenizando o Ministro pelo seu trabalho, aproveita para parabenizar o novo Ministro das Relações Exteriores e que o presidente ao nomear técnicos mostra que não há dolo.
Senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) fala da declaração do presidente da república no dia de ontem e pergunta sobre produção no IFA.

Queiroga afirma que Brasil não produz IFA.
Queiroga não sabe responder se Índia e China tem as maiores produções de IFA, pois não sabe dados da indústria farmacêutica.
Eliziane pergunta sobre as insinuações de Bolsonaro contra a China e se isso coloca em risco o plano de imunização.

Queiroga diz que tem boa relação com a embaixada da China e que estão trabalhando para ampliar essa relação.
Senadora Eliziane pergunta , novamente, sobre as declarações do presidente da república.

Queiroga diz que não cabe a ele fazer juízo de valor sobre as declarações do presidente.
Senadora Eliziane fala sobre a falta de alinhamento do governo federal com com a China.

Queiroga diz que amanhã terá reunião com chancelar Carlos França e com embaixador chinês e que acredita que terão o IFA.
Senadora Eliziane reforça que Mandetta e Teich declararam que cloroquina não tem eficácia e que Bolsonaro ontem afirmou que essas declarações eram hipócritas. Ela quer a posição de Queiroga sobre.
Queiroga diz que não cabe a ele fazer juízo de valor sobre o que Mandetta e Teich falaram na CPI, do ponto de vista dele o presidente da república apenas apoia a autonomia dos médicos e reafirma que os protocolos serão criados pelo Conitec.
Diz que não compete ao Ministro da Saúde fazer juízo de valor sobre as declarações do presidente.

Eliziane questiona se ele possui autonomia.
Queiroga diz que tem total autonomia para constituir a equipe.
Eliziane diz que Pazuello informou que há interesse político sobre a pasta e se ele sabe ao que isso se refere.
Queiroga diz que nunca sofreu pressão política.
Eliziane questiona de poderia haver algum lobby por parte da indústria sobre uso de cloroquina ou ivermectina.
Ministro diz desconhecer.
Eliziane pede opinião direta do ministro sobre lockdown.
Queiroga diz que a decisão deve ser tomada considerando ambiente epidemiologico de cada municipio, que o MS está trabalhando com orientação de que cada um possa fazer a sua forma.
Randolfe questiona se admite a possibilidade de lockdown.
Queiroga diz que um lockdown nacional seria difícil de ter sucesso, mas concorda com medidas mais restritivas e duras conforme situação epidemiológica.
Questionado pela senadora Eliziane se sente confortável no ministério, o ministro afirma que está trabalhando e que ninguém se sente confortável com a situação sanitária que vivemos.
Questionado pelos senadores se ele viu Jair Bolsonaro propagar cloroquina, Queiroga afirma que viu ele falar em medicações, sem citar o nome, apenas em Chapecó. E que estava com presidente em Manaus, mas não viu a gravação do programa em que Bolsonaro propagava "uso de medicação"
Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) questiona a Queiroga qual a diferença entre médico e cientista. Ele ressalta que não podemos utilizar os brasileiros como cobaias, e que os médicos não podem fazer recomendações deliberadas de medicações sem que hajam estudos e testes prévios.
O Senador sugere a quebra do sigilo fiscal e bancário do hospital atrelado à família do Ministro Queiroga, a fim de verificar eventual recebimento de verbal federal e, se for o caso, como ela ocorreu.
Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) questiona o que o Ministério da Saúde tem feito conjuntamente ao Ministério da Ciência e Tecnologia para viabilizar vacinas. O Ministro Queiroga afirmou que reconhece a importância disso e que têm trabalho nesse aspecto.
"Quais são as políticas implementadas pelo Ministério da Saúde para evitar desigualdades sociais e raciais na imunização?"
O Ministro Queiroga afirma que buscará informações internamente no Ministério da Saúde acerca da questão.
Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) questiona se não é hora de o Governo Federal se tornar principal fonte de referência quanto a dados da pandemia, ao revés dos veículos da imprensa.
Queiroga concorda com isso e diz que o Governo se prepara para essa retomada, e fala da necessidade de aprimorar o sistema de informação do Ministério da Saúde.
Senador Fabiano Contarato (Rede-ES) conclui retomando que o cientista é quem estuda a aplicação de determinada droga ao organismo humano, pelo que é necessário respeito à ciência e aos estudos, ao invés de recomendações deliberadas por profissionais médicos.
O Senador @renancalheiros pontua que Bolsonaro atacou novamente a CPI da Covid em live de hoje, afirmando que o que mata é o desvio de dinheiro público, tal como Renan Filho supostamente teria feito no estado do Alagoas, de acordo com o presidente.
Senador @renancalheiros afirmou que o que mata é a pandemia, pela inação e inépcia, que ele torce que não seja de Bolsonaro. Com relação ao estado de Alagoas, Renan sugeriu que o presidente não gaste seu tempo ociosamente tal como ele o faz enquanto brasileiros morrem.
Senadora Leila Barros (PSB-DF) questiona ao Min. Queiroga o que ele pensa sobre a volta às aulas na conjuntura atual da pandemia no Brasil. Pergunta também se a decisão sobre isso deve ser regional ou a nível nacional.
Queiroga afirma que a escola é meio de se firmar a educação e também a segurança alimentar. Diz que o assunto será discutido com secretários da educação de estados e municípios para se obter avanços nesse debate.
O presidente da CPI da Covid oficializa o encerramento da sessão, pede desculpas por eventuais excessos e pede a Queiroga que cuide não apenas da questão das vacinas e protocolos, mas também quanto a política relacionada aos sequelados pela Covid.
Sugere que o Ministério da Saúde e o Congresso reflita sobre as medidas necessárias para cuidar das pessoas sequeladas, como por exemplo clínicas de reabilitação com esse objetivo.
Queiroga agradeceu a todos e pediu desculpas por eventuais impropriedades.
A presidência da CPI da Covid deferiu o pedido por dilação do prazo para apresentação de requerimentos. Agora, ao invés de 5 dias para esse propósito, haverão 10.

• • •

Missing some Tweet in this thread? You can try to force a refresh
 

Keep Current with Camarote Da CPI

Camarote Da CPI Profile picture

Stay in touch and get notified when new unrolls are available from this author!

Read all threads

This Thread may be Removed Anytime!

PDF

Twitter may remove this content at anytime! Save it as PDF for later use!

Try unrolling a thread yourself!

how to unroll video
  1. Follow @ThreadReaderApp to mention us!

  2. From a Twitter thread mention us with a keyword "unroll"
@threadreaderapp unroll

Practice here first or read more on our help page!

More from @camarotedacpi

5 May
Em histórica mudança de postura, governo dos EUA votou pela quebra de patente de vacinas contra a covid-19, afirmando que "essa é uma crise de saúde global, e as circunstâncias extraordinárias da pandemia de COVID-19 pedem por medidas extraordinárias.".
O Brasil votou contra a quebra de patentes das vacinas. Você sabe como isso pode prejudicar a imunização da população? Segue o fio.
Com as patentes suspensas temporariamente, os imunizantes seriam produzidos em sua versão genérica em larga escala, possibilitando o acesso à vacina para milhões de pessoas de maneira mais rápida e com custo menor para os governos.
Read 7 tweets
5 May
Boa noite, CPI Lovers! Vamos aos principais fatos do dia relacionados à CPI da Pandemia e ao cenário político nacional/internacional.
Ex-ministro da Saúde Nelson Teich depôs na CPI da Covid e revelou bastidores do Governo Bolsonaro. Segundo ele, a insistência do uso da cloroquina pelo presidente foi determinante para sua saída: "Pedi demissão pelo pedido específico de uso da cloroquina"
Teich continuou: "Em situações como a covid você precisa de liderança e coordenação e você tem que receber essa autonomia para poder ter essa liderança e essa coordenação".
Read 8 tweets
5 May
URGENTE

Coletiva com Randolfe, Omar, Renan e Humberto Costa. A pergunta é justamente se haverá tempo pra 2 depoimentos.
Randolfe diz que se tiver tempo, vai fazer 2 depoimentos. Omar diz que amanhã não terá Ordem do Dia e se for necessário podem ir até a noite (adm gelou aqui)
Omar diz que estamos todos a favor da vida e que não tem interesse em dividir o país sem conclusão necessária pra salvar vidas. Diz que só vacina salva vidas.
Read 6 tweets
5 May
Tentamos fazer um resumo das 8 horas de depoimento de Mandetta, veja no que deu:

⁃ Houve tentativa de mudar a bula da hidroxicloroquina;
⁃ Os filhos de Jair Bolsonaro estavam presentes em muitas reuniões de saúde;
⁃ Afirma que o negacionismo do presidente pode ter contribuído pro descontrole da pandemia;
⁃ Disse ter “impressão” que a estratégia de “imunidade de rebanho” sem vacina é a estratégia do governo;
⁃ Apesar de orientado, Bolsonaro sempre se mostrou contra isolamento social;
Read 4 tweets
5 May
10 da manhã e estamos atrasados. Alguns senadores tomam café e conversam.

Preparados? 🍿
Omar Aziz já assumiu seu lugar na presidência...
Na sala da CPI os senadores conversam, alguns já começam a se acomodar em seus lugares.
Read 188 tweets
4 May
Êta, Mandetta, Randolfe e Renan estão fazendo uma coletiva agora.

Randolfe diz que a partir de amanhã o assunto deve ser vacinas. O vice-presidente da CPI quer o depoimento do ministro da Justiça e Paulo Guedes.
Renan diz que é uma perda, pois Pazuello só será ouvido no dia 19, mas é um ganho, pois Pazuello agora é contra aglomeração.
Mandetta diz que houve uma orientação conflitante e que cabe à CPI apurar.

O próprio ex-ministro encerra a comitiva, diz que tem saudade do jornalistas, mas está cansado.
Read 6 tweets

Did Thread Reader help you today?

Support us! We are indie developers!


This site is made by just two indie developers on a laptop doing marketing, support and development! Read more about the story.

Become a Premium Member ($3/month or $30/year) and get exclusive features!

Become Premium

Too expensive? Make a small donation by buying us coffee ($5) or help with server cost ($10)

Donate via Paypal Become our Patreon

Thank you for your support!

Follow Us on Twitter!

:(