Rio de Janeiro, hoje:
Os criminosos que receberam a polícia com tiros de fuzil mataram um policial (atingido na cabeça) e feriram outros dois; a reportagem os chama de “suspeitos” (“14 suspeitos morreram na ação”)...
De qualquer forma, vale a pena ler para se ter uma ideia do nível de periculosidade do crime organizado no Rio de Janeiro - e entender o que os policiais têm que enfrentar.
Criminosos com fuzis que aliciam crianças e adolescentes para a prática não apenas do tráfico mas também de roubos, homicídios e até sequestro de trens da Supervia!
Se alguém achar que a situação das comunidades dominadas pelo crime organizado no Rio de Janeiro não é uma situação excepcional, das duas uma:
Ou o sujeito não sabe o significado de “excepcional” ou não conhece a realidade do Rio de Janeiro.
Numa ou noutra hipótese, seria uma manifestação de ignorância suprema.
Nossa homenagem à polícia na pessoa desse combatente que tombou na luta contra o crime organizado.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Folha de São Paulo: matéria publicada no site em 07 de maio de 2012 às 15:05. Tema: operação policial no Jacarezinho, que resultou na morte de 24 criminosos armados, logo após terem os marginais executado um policial com um tiro de fuzil
na cabeça e ferido outros dois agentes. Destaco o seguinte trecho:
"O advogado Daniel Sarmento, um dos responsáveis pela ação no Supremo sobre as operações (a matéria se refere à decisão do STF de proibir a polícia do RJ de fazer operações contra o crime organizado nas
comunidades "durante a pandemia), afirmou que o MP-RJ tem feito uma execução burocrática do supervisionamento das operações policiais determinado pelo STF.
'O acompanhamento da medida cautelar do STF que fala em comunicação ao MPRJ vem sendo tratado de forma burocrática.
“Uma operação desastrada, para dizer o mínimo”, diz a jornalista militante.
“25 mortos e somente um era policial”, prossegue, aparentemente lamentando que “somente um policial” tenha morrido.
“A polícia diz que todos os mortos eram criminosos e estavam armados” - prossegue a ex-jornalista em tom de deboche - “mas devem atirar muito mal, porque morreram 24 deles e só conseguiram matar um policial.”
Que desprezível essa fulana.
Durante a matéria, uma declaração lúcida do prefeito Eduardo Paes fazendo um veemente apelo ao STF para que revogue o que ele chamou de “decisão absurda de tirar o bode da sala”, ou seja, a decisão de tirar o Estado (a polícia) de áreas dominadas pelo crime organizado.
Maio de 2021, Brasil 🇧🇷 : manifestantes nas ruas EM APOIO a um governo conservador.
Imprensa “progressista”: aglomerações irresponsáveis dessa “minoria de radicais” expõem a saúde da população.
O fato de haver manifestantes nas ruas A FAVOR do governo NÃO PROVA que ele é popular.
Maio de 2021, Colômbia 🇨🇴 : manifestantes nas ruas CONTRA um governo conservador.
Imprensa “progressista”: a insatisfação “dos colombianos” (aqui já não é mais “uma minoria de radicais”, vejam só) que, “cansados”, “desafiaram os riscos da pandemia” (faltou chamá-los explicitamente de “heróis”, mas ficou subentendido pelo tom da reportagem).
Manual do Ativismo Judicial Pró Bandido (em 5 etapas):
1. A Defensoria Pública e o Partido Socialista Brasileiro pedem ao STF que proíba operações policiais contra o crime organizado em comunidades do Rio de Janeiro “durante a pandemia”.
2. Mesmo sem existir qualquer lei que suspenda a repressão ao crime durante crises sanitárias, o STF ignora a separação de poderes, assume a função de gestor da segurança pública estadual e atende ao pedido: operações policiais “só em situações excepcionais”, que o Supremo não
define (nem pode definir, pois não tem competência legal nem técnica para fazê-lo). Isso em meados de 2020.
3. Diante da inevitável redução da repressão, o crime organizado, como não poderia deixar de ser, prospera: mais dinheiro, mais fuzis, mais poder. No Jacarezinho, dominado
A Polícia Civil do RJ está enfrentando hoje (na hora em que redijo este post a operação ainda acontece) uma organização criminosa (Comando Vermelho) perigosíssima. A operação foi coordenada pela Delegacia de Proteção a Crianças e Adolescentes
porque a facção alicia crianças de 12 anos da comunidade (Jacarezinho) não só para o tráfico mas também para roubos, homicídios e (pasmem), segundo consta, sequestro de trens da Supervia.
Criminosos fortemente armados receberam os policiais com tiros de fuzil; um policial foi morto com um tiro na cabeça e dois foram feridos.
A polícia, obviamente, reagiu, e na troca de tiros 25 criminosos morreram.
Polícia Civil do RJ enfrentando hoje uma organização criminosa (Comando Vermelho) perigosíssima. A operação foi coordenada pela Delegacia de Proteção a Crianças e Adolescentes porque a facção alicia crianças da comunidade (Jacarezinho) não só para o tráfico mas também para