O Brasil não tem uma pedagogia. Tem várias, sobrepostas muitas vezes sem conexão umas com as outras. A história da pedagogia brasileira é uma espécie de colagem de modelos importados, que resulta em um quadro sem sequência bem definida.
Não existe uma pedagogia “pura”, ou seja, sem influência de outras pedagogias ou do contexto social em que se desenvolve.
Última moda é o construtivismo, que nem é método pedagógico, mas sim um conjunto de teorias psicológicas/semióticas sobre as estratégias utilizadas pelo ser humano para construir o seu conhecimento.
Afinal de contas, o que é construtivismo?
Mais do que uma pedagogia. É uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do indivíduo no decorrer de sua vida.
Surgiu a partir do trabalho do pesquisador suíço Jean Piaget (1896-1980), que mostrou que o ser humano é ativo na construção de seu conhecimento (daí o termo construtivismo) e não uma “massa disforme”, a ser moldada pelo professor.
No Brasil essa teoria é também muito influenciada pela Argentina Emília Ferreiro (que estudou como as crianças constroem o conhecimento da leitura e da escrita) e do russo L.S. Vygotsky (que ressalta a influência dos outros e da cultura no processo de construção do conhecimento).
Essas teorias mais recentes costumam ser agrupadas sob a denominação Construtivismo Pós-piagetiano.
Derruba a noção clássica do erro, pois demonstra que criança formula hipóteses sobre o objeto de conhecimento e vai “ajustar” essas hipóteses durante a aprendizagem – portanto o erro é inerente a esse processo. Todo aprendizado ocorre por meio de signos.
O processo comunicativo é fundamental à cognição.
No Brasil, o termo é muitas vezes usado de forma incorreta. Como pretender, assim, uma educação de qualidade? Os cursos de formação de professores padecem de um abissal anacronismo.
As escolas brasileiras têm um punhado de papéis reunidos sob o nome de “proposta político-pedagógica”- (P.P.P), seja lá o que isso queira dizer: começa com uma frase do Paulo Freire e termina citando Rubem Alves.
Nossas escolas públicas têm bibliotecas? Não.
Têm laboratórios equipados? Não.
A distorção idade-série está sob controle? Não.
Reduzimos os fenômenos da evasão e da repetência? Não.
Há iniciação científica nas escolas? Não.
Os índices de leitura estão crescendo? Não.
Os livros didáticos distribuídos gratuitamente são bem escolhidos e bem distribuídos? Não.
Os recursos existentes são suficientes? Não.
O que é aplicado tem a marca da eficiência? Não.
Os professores são bem formados? Não.
Os seus salários são condignos? Não.
Temos um número de creches? Não.
O ensino médio tem um bom formato? Não.
Os livros didáticos são bem aproveitados? Não.
É boa a qualidade do ensino fundamental? Não.
A autonomia universitária é respeitada? Não.
Há computadores em todas as escolas? Não.
Acabou o vestibular? Não.
Você confia no ENEM? Não.
Temos educação de qualidade? Não.
Cresceu o interesse pelo estudo da matemática? Não.
A distribuição da merenda é eficaz? Não.
Abandonamos a mania do que vale é o diploma? Não.
Muitas outras questões podem ser lembradas, como cruciais para que se tenha uma educação de boa qualidade, em nosso país.
Nos países industrializados, a educação e a principal meta dos governos. Aqui, ainda estamos longe disso.
Se é verdade que o homem só se torna homem pela educação, todos devemos estar empenhados na sua melhoria.
A Educação é o caminho, antes que o país afunde de vez na ignorância, miséria e violência.
O “moleque sabido” realmente existiu, mas em Itapecerica da Serra, a 210 quilômetros de Eldorado, onde vivia a família Bolsonaro. E o fato em que esteve envolvido ocorreu em janeiro de 1969, cerca de 14 meses antes dos eventos no Vale da Ribeira.
Graças ao garoto, foram presos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), o grupo em que militava Lamarca, que pintavam um caminhão com a cor verde do Exército, num sítio no interior de Itapecerica da Serra.
Assim, o ‘moleque sabido’ teria dado a primeira trilha que levaria à captura de Lamarca, que só aconteceria em setembro de 1971, na Bahia.
Lendo e relendo a tese de doutorado: “DIMENSÕES DA AÇÃO POLICIAL EM UMA TROCA DE TIROS:
Um estudo psicossociológico da decisão pelo uso da força letal” de autoria WILQUERSON FELIZARDO SANDES e como ex-policial Militar da extinta Força Pública do Estado de São Paulo (atual Polícia Militar), resolvi rever a decisão em acionar o gatilho.
Os policiais, quando se deslocam para uma ocorrência, preveem a possibilidade de algo perigoso acontecer, logo ocorre um cálculo de risco possível. Tal caracterização é compartilhada pelos policiais ao perceberem uma arma de fogo ou um disparo por parte do oponente do policial.
Como fazer um bom texto dissertativo-argumentativo?
Certamente essa é umas das perguntas que não saem da cabeça dos estudantes que desejam conquistar uma vaga em concursos ou no ensino superior, principalmente se for através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), já que essa modalidade é uma das mais cobradas na redação.
No imaginário popular, o que importa é como a mídia descreve, interpreta, fotografa e divulga o mundo. A mídia pauta o mundo e forma ou deforma mentalidades.
Se não saiu na mídia não aconteceu.
No mundo midiático, digital, instantâneo, a informação é cada vez mais estilizada, pasteurizada, e os fatos recortados da realidade sem nexo, sem contexto, sem passado, sem história, sem memória, numa destruição clara da temporalidade, como se o mundo fosse um eterno videoclipe.
Com o uso da internet, o volume de informação dificulta a compreensão num mundo caleidoscópico, que se apresenta em forma de mosaico sem nexo, que vive transfigurando e refigurando o espetáculo da vida como se o confundisse com um reality show.
Uma dúvida de português bastante comum é sobre a diferença de agente e a gente. As palavras são bastante similares, sendo diferenciadas apenas por um espaçamento entre o artigo 'a' e o substantivo 'gente'.
Apesar de ambas estarem corretas, elas devem ser utilizadas em contextos diferentes.
Agente escrito junto é um substantivo comum utilizado para se referir a opera ou gerencia de algo.
Exemplos:
- Agente de trânsito;
- Agente de operações secretas;
- Agente da polícia;
- Agente de endemias;